Expresso quer rivalizar com o Sol no campeonato dos disparates de ódio ao BE!
sábado, setembro 19, 2009Se há coisa que se desmistificou de vez nesta campanha é a acusação de que o Bloco de Esquerda anda ao colo dos media. quer dizer, só se for um colo ao estilo de santana Lopes, mais as agressões na incubadora.
Não sei se o Expresso na edição papel se deu ao trabalho de ouvir Louçã para fazer o contraditório, mas o coordenador do BE já respondeu, neste caso ao público:
Confrontado hoje de manhã com a investigação do “Expresso”, à porta do mercado municipal de Alcobaça, onde acabara de fazer uma acção de campanha, Louçã fez uma outra interpretação da notícia, apontando que o semanário fez “um favor” ao BE por ter confirmado que os dirigentes bloquistas deixam de lado os seus interesses pessoais em benefício do interesse público.
“Nenhum deles defende o seu interesse privado. Isto é que é grandeza. Todos os nossos deputados e deputadas têm poupanças pequeníssimas, de três mil euros, de cinco mil euros e pouco mais. Votaram todos com consciência contra o seu interesse privado a favor do interesse público”, afirmou, rejeitando ainda qualquer contradição com o discurso e as propostas do programa eleitoral do BE. “Eu sou pelos transportes públicos, mas tenho um automóvel privado”, exemplificou.
Foi mais um tiro no pé desta direita medrosa e assustada com o crescimento do BE? Com tanto tiro no pé ainda acabam por ir a Fátima de joelhos pedir o regresso da virgem para nos salvar do comunismo... por este andar na próxima semana haverá provas de que Louçã toma com Jerónimo um pequeno almoço de criancinhas...
O vosso medo é a nossa força!
As falsidade da Juventude socialista!
sábado, setembro 19, 2009
Antes de mais uma anedota acerca da anedota que é a juventudes socialista:
Sabem como é que se colocam 20 jovens socialistas num Smart? Atira-se lá para dentro um tacho!
Ontem em Braga o líder da JS insinuou que o Bloco pretendia fazer regressar o serviço militar obrigatório. Nada mais falso. O estilo pinóquio chegou à juventude. Chegou até a citar o capítulo e a página do programa eleitoral do BE (mais um leitor socialista?), o que mostra como o PS sabe de cor o programa que mais o amedronta.
Fica aqui o capítulo e o desfio de mostrarem onde tal é sugerido, e já agora, para além da função de claque, satisfação de egos pessoais e possíbilidade de ser um trampolim para o poleiro, para que serve uma JOTA, muitas vezes liderada por trintões? Pior só um escuteiro quarentão a passear de calções e meias até ao joelho a tentar engatar pitas.
REDEFINIR O CONCEITO ESTRATÉGICO DE DEFESA
Ao assumirem a tarefa da descolonização, a revolução de 1974/75 e os movimentos de libertação das
ex-colónias redefiniram o lugar estratégico de Portugal no contexto internacional: um pequeno país europeu
semi-periférico que deixou de constituir ameaça para outros povos e não é, também, alvo de ameaças da parte
de terceiros.
Essa posição torna o país naturalmente vocacionado para desenvolver com autonomia, no quadro da ONU
ou da União Europeia, uma activa política externa de defesa da paz e do direito internacional, de defesa dos
direitos humanos e do direito dos povos à autodeterminação e independência nacional, de promoção de todas
as formas de cooperação visando o desenvolvimento sustentado e a justiça distributiva em favor dos povos oprimidos
e discriminados, contra as guerras dos impérios, contra os blocos militares, a agressão, a exploração, a
depredação dos recursos do planeta.
O conceito estratégico de defesa nacional deve reformular-se à luz desta redefinição do papel internacional
do país como intermediário e fautor da paz. O Bloco promove uma estratégia de Defesa Cidadã assente na
prioridade da defesa civil e do território, na protecção da soberania e dos bens comuns.
Isso passa, desde logo, pela adopção de um conjunto de medidas a curto prazo que a presente crise internacional
torna ainda mais urgentes:
• Portugal deve sair da NATO e pugnar pela extinção deste e de todos os blocos militares.
• Portugal deve defender o desarmamento geral e universal, e opor-se, como membro da UE, à constituição
de uma força armada europeia.
• Portugal deve bater-se pelo encerramento de todas as bases militares estrangeiras na Europa e pôr termo à
cedência da Base das Lajes, nos Açores, aos EUA.
• Portugal deve retirar de imediato todas as suas forças militares e militarizadas (combatentes ou de apoio)
do Afeganistão e de outros teatros de guerra, ou ainda de qualquer intervenção militar que não obedeça aos
critérios adiante defendidos.
111
A POLÍTICA SOCIALISTA PARA PORTUGAL
• A Assembleia da República deve assumir poderes de autorização prévia do emprego de forças militares
ou militarizadas em missões internacionais, à luz de critérios legalmente definidos, decorrentes do respeito
pela Carta das NU e pelos princípios de política externa antes enunciados.
• Proceder à revisão de legislação relativa à disciplina militar, às associações de militares e aos seus direitos
sociais no sentido de assegurar o respeito dos direitos adquiridos (nomeadamente com o 25 de Abril), as
condições de dignidade cívica e militar e garantindo o exercício dos seus direitos de associação e de livre
expressão no respeito pela Constituição.
• Decretar uma amnistia para todos os militares punidos pelo exercício dos seus direitos de expressão e manifestação
e suspender todos os procedimentos disciplinares em curso relacionados com estas lutas.
REORGANIZAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS
É preciso redimensionar as F.A., que devem ser reduzidas, e redefinir globalmente as suas missões, equipamento,
organização e orçamento à luz do que serão as suas novas prioridades.
• Assegurar as missões de soberania inerentes à defesa e segurança das águas territoriais da Zona Económica
Exclusiva e do espaço aéreo nacional.
• Assegurar as missões internacionais que lhes vierem a ser apontadas pelo Governo, desde que previamente
autorizadas pelo parlamento à luz dos novos princípios definidores da legalidade e oportunidade dessas
missões.
• Assegurar o funcionamento das instalações logísticas, científicas, de ensino, de saúde ou outras que vierem
a ser consideradas indispensáveis ao cumprimento das suas missões.
• Reorganizar orgânica e funcionalmente as Forças Armadas, designadamente em termos de pessoal, missões,
equipamentos e custos, de forma a proceder à sua adaptação estrutural aos novos objectivos estratégicos
da política de defesa, às suas disponibilidades financeiras e aos interesses do país.
RECUSA DE COOPERAÇÃO COM FORÇAS ARMADAS QUE USEM BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO E
DE FÓSFORO BRANCO
Em 3 de Dezembro de 2008, foi assinado em Oslo por 107 países um tratado contra as bombas de
fragmentação responsáveis por mais de 100 mil mortes, 98% das quais de civis, desde 1965. 40% são
crianças. Os EUA, a China, a Rússia, a Índia, o Paquistão, a Finlândia e o Brasil são alguns dos países
que recusam assinar. A eliminação da cláusula que impedia os países signatários de cooperar no
âmbito da utilização de Forças Armadas com os países que não tivessem subscrito o Tratado signifi ca
um grande recuo relativamente às apregoadas boas intenções iniciais dos proponentes do texto
inicial. O Bloco defende intransigentemente esse princípio.
As bombas de fragmentação representam a primeira causa de ferimentos e mortes de civis nos
confl itos armados das últimas décadas. Cada bomba cluster, como também se chamam, espalha
centenas de bombas, das quais cerca de 15% não explodem fi cando disseminadas pelo terreno.
De acordo com uma investigação do USA Today, durante a invasão do Iraque em 2003, as tropas
dos EUA lançaram 11 mil bombas cluster e as do Reino Unido 2.200. Já depois do fi m da invasão, na
situação de ocupação, foi confi rmado o uso de 63 CBU-87 clusters, num total de 12 mil bombas entre
Março de 2003 e Agosto de 2006.
Durante a guerra do Líbano no verão de 2007 a disseminação das bombas de fragmentação foi de
tal ordem que a UNIFIL, depois de cessarem as hostilidades, fi cou a braços com a recolha de cerca
de um milhão de bombas.
Quanto ao uso de bombas de fósforo branco, a invasão de Gaza por Israel registou o exemplo
112
PROGRAMA PARA UM GOVERNO QUE RESPONDA À URGÊNCIA DA CRISE SOCIAL
mais recente. A humanização da guerra é uma contradição de termos. No entanto há que travar
a bestialização da civilização. A utilização das armas e munições atrás sumariamente descritas
confi gura sem qualquer dúvida a prática de crimes de guerra e crimes contra a humanidade que só
o imenso cinismo da comunidade internacional permite tolerar.
Apoiando-se no recente Tratado Contra as Bombas de Fragmentação e recuperando a cláusula
prevista no texto inicial, o Bloco de Esquerda exige que qualquer colaboração com Forças Armadas
de outros países seja condicionada à garantia da assinatura, ratifi caçã e cumprimento do Tratado
Contra a Utilização de Bombas de Fragmentação.
Da mesma forma e na ausência ainda de qualquer tratado, o governo português deve tomar a
iniciativa de propor na UE e na ONU a abertura imediata de um processo para a condenação universal
e proibição efectiva da utilização das bombas de fósforo e de armas com urânio empobrecido
Sabem como é que se colocam 20 jovens socialistas num Smart? Atira-se lá para dentro um tacho!
Ontem em Braga o líder da JS insinuou que o Bloco pretendia fazer regressar o serviço militar obrigatório. Nada mais falso. O estilo pinóquio chegou à juventude. Chegou até a citar o capítulo e a página do programa eleitoral do BE (mais um leitor socialista?), o que mostra como o PS sabe de cor o programa que mais o amedronta.
Fica aqui o capítulo e o desfio de mostrarem onde tal é sugerido, e já agora, para além da função de claque, satisfação de egos pessoais e possíbilidade de ser um trampolim para o poleiro, para que serve uma JOTA, muitas vezes liderada por trintões? Pior só um escuteiro quarentão a passear de calções e meias até ao joelho a tentar engatar pitas.
REDEFINIR O CONCEITO ESTRATÉGICO DE DEFESA
Ao assumirem a tarefa da descolonização, a revolução de 1974/75 e os movimentos de libertação das
ex-colónias redefiniram o lugar estratégico de Portugal no contexto internacional: um pequeno país europeu
semi-periférico que deixou de constituir ameaça para outros povos e não é, também, alvo de ameaças da parte
de terceiros.
Essa posição torna o país naturalmente vocacionado para desenvolver com autonomia, no quadro da ONU
ou da União Europeia, uma activa política externa de defesa da paz e do direito internacional, de defesa dos
direitos humanos e do direito dos povos à autodeterminação e independência nacional, de promoção de todas
as formas de cooperação visando o desenvolvimento sustentado e a justiça distributiva em favor dos povos oprimidos
e discriminados, contra as guerras dos impérios, contra os blocos militares, a agressão, a exploração, a
depredação dos recursos do planeta.
O conceito estratégico de defesa nacional deve reformular-se à luz desta redefinição do papel internacional
do país como intermediário e fautor da paz. O Bloco promove uma estratégia de Defesa Cidadã assente na
prioridade da defesa civil e do território, na protecção da soberania e dos bens comuns.
Isso passa, desde logo, pela adopção de um conjunto de medidas a curto prazo que a presente crise internacional
torna ainda mais urgentes:
• Portugal deve sair da NATO e pugnar pela extinção deste e de todos os blocos militares.
• Portugal deve defender o desarmamento geral e universal, e opor-se, como membro da UE, à constituição
de uma força armada europeia.
• Portugal deve bater-se pelo encerramento de todas as bases militares estrangeiras na Europa e pôr termo à
cedência da Base das Lajes, nos Açores, aos EUA.
• Portugal deve retirar de imediato todas as suas forças militares e militarizadas (combatentes ou de apoio)
do Afeganistão e de outros teatros de guerra, ou ainda de qualquer intervenção militar que não obedeça aos
critérios adiante defendidos.
111
A POLÍTICA SOCIALISTA PARA PORTUGAL
• A Assembleia da República deve assumir poderes de autorização prévia do emprego de forças militares
ou militarizadas em missões internacionais, à luz de critérios legalmente definidos, decorrentes do respeito
pela Carta das NU e pelos princípios de política externa antes enunciados.
• Proceder à revisão de legislação relativa à disciplina militar, às associações de militares e aos seus direitos
sociais no sentido de assegurar o respeito dos direitos adquiridos (nomeadamente com o 25 de Abril), as
condições de dignidade cívica e militar e garantindo o exercício dos seus direitos de associação e de livre
expressão no respeito pela Constituição.
• Decretar uma amnistia para todos os militares punidos pelo exercício dos seus direitos de expressão e manifestação
e suspender todos os procedimentos disciplinares em curso relacionados com estas lutas.
REORGANIZAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS
É preciso redimensionar as F.A., que devem ser reduzidas, e redefinir globalmente as suas missões, equipamento,
organização e orçamento à luz do que serão as suas novas prioridades.
• Assegurar as missões de soberania inerentes à defesa e segurança das águas territoriais da Zona Económica
Exclusiva e do espaço aéreo nacional.
• Assegurar as missões internacionais que lhes vierem a ser apontadas pelo Governo, desde que previamente
autorizadas pelo parlamento à luz dos novos princípios definidores da legalidade e oportunidade dessas
missões.
• Assegurar o funcionamento das instalações logísticas, científicas, de ensino, de saúde ou outras que vierem
a ser consideradas indispensáveis ao cumprimento das suas missões.
• Reorganizar orgânica e funcionalmente as Forças Armadas, designadamente em termos de pessoal, missões,
equipamentos e custos, de forma a proceder à sua adaptação estrutural aos novos objectivos estratégicos
da política de defesa, às suas disponibilidades financeiras e aos interesses do país.
RECUSA DE COOPERAÇÃO COM FORÇAS ARMADAS QUE USEM BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO E
DE FÓSFORO BRANCO
Em 3 de Dezembro de 2008, foi assinado em Oslo por 107 países um tratado contra as bombas de
fragmentação responsáveis por mais de 100 mil mortes, 98% das quais de civis, desde 1965. 40% são
crianças. Os EUA, a China, a Rússia, a Índia, o Paquistão, a Finlândia e o Brasil são alguns dos países
que recusam assinar. A eliminação da cláusula que impedia os países signatários de cooperar no
âmbito da utilização de Forças Armadas com os países que não tivessem subscrito o Tratado signifi ca
um grande recuo relativamente às apregoadas boas intenções iniciais dos proponentes do texto
inicial. O Bloco defende intransigentemente esse princípio.
As bombas de fragmentação representam a primeira causa de ferimentos e mortes de civis nos
confl itos armados das últimas décadas. Cada bomba cluster, como também se chamam, espalha
centenas de bombas, das quais cerca de 15% não explodem fi cando disseminadas pelo terreno.
De acordo com uma investigação do USA Today, durante a invasão do Iraque em 2003, as tropas
dos EUA lançaram 11 mil bombas cluster e as do Reino Unido 2.200. Já depois do fi m da invasão, na
situação de ocupação, foi confi rmado o uso de 63 CBU-87 clusters, num total de 12 mil bombas entre
Março de 2003 e Agosto de 2006.
Durante a guerra do Líbano no verão de 2007 a disseminação das bombas de fragmentação foi de
tal ordem que a UNIFIL, depois de cessarem as hostilidades, fi cou a braços com a recolha de cerca
de um milhão de bombas.
Quanto ao uso de bombas de fósforo branco, a invasão de Gaza por Israel registou o exemplo
112
PROGRAMA PARA UM GOVERNO QUE RESPONDA À URGÊNCIA DA CRISE SOCIAL
mais recente. A humanização da guerra é uma contradição de termos. No entanto há que travar
a bestialização da civilização. A utilização das armas e munições atrás sumariamente descritas
confi gura sem qualquer dúvida a prática de crimes de guerra e crimes contra a humanidade que só
o imenso cinismo da comunidade internacional permite tolerar.
Apoiando-se no recente Tratado Contra as Bombas de Fragmentação e recuperando a cláusula
prevista no texto inicial, o Bloco de Esquerda exige que qualquer colaboração com Forças Armadas
de outros países seja condicionada à garantia da assinatura, ratifi caçã e cumprimento do Tratado
Contra a Utilização de Bombas de Fragmentação.
Da mesma forma e na ausência ainda de qualquer tratado, o governo português deve tomar a
iniciativa de propor na UE e na ONU a abertura imediata de um processo para a condenação universal
e proibição efectiva da utilização das bombas de fósforo e de armas com urânio empobrecido
Barba Azeda deseja sorte grande a Louçã em Viseu! Video do Sapo!
sexta-feira, setembro 18, 2009Um dos mais conhecidos cauteleiros da cidade, mais conhecido por barba azeda, deu um forte e doce abraço a Francisco Louçã e desejou que dia 27 de setembro saia a sorte grande ao Bloco de Esquerda.Veja ainda as reclamações dos pequenos comerciantes angustiados com a crise.
video aqui
Banco Alimentar Contra a Fome chega a Viseu!
sexta-feira, setembro 18, 2009Numa cidade onde o voluntariado é quase monopólio de instituições religiosas, chega finalmente a Viseu o Banco Alimentar Contra a Fome. Porque "toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente que lhe assegure e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda aos serviços sociais necessários" (Excerto do artigo 25º da Declaração Universal dos Direitos do Homem)
Francisco Louçã esteve hoje em Viseu. Ficam aqui as imagens da Arruada do BE!
sexta-feira, setembro 18, 2009Foi numa praça D. Duarte engalanada por bandeiras do Bloco de Esquerda que teve início a arruada que trouxe hoje de manhã Francisco Louçã a Viseu, de onde levou fortes incentivos das pessoas e dos pequenos comerciantes para prosseguir a luta por mais justiça social. Acompanhado do candidato à Assembleia da República António Minhoto lá foi escutando os lamentos de quem tendo pouco se indigna com as mordomias oferecidas aos banqueiros e especuladores. Recorrentes foram as queixas dos comerciantes do centro histórico que se sentem completamente abandonados e sem forças para combater os golias das grandes superfícies e as mensagens de apoio ao líder bloquista. Aqui fica o Slideshow da visita.
O apelo ao medo por Manuela Ferreira Leite ou mais um tiro no pé?
sexta-feira, setembro 18, 2009
Manuela Ferreira Leite fez um apelo ao medo referindo-se a uma possível coligação PS-BE. Ao mesmo tempo apela-se a uma maioria absoluta do PSD devido ao facto de à esquerda não haver entendimentos possíveis. Ou seja, disse tudo e o seu contrário. Com tantos tiros no pé já há quem peça de joelhos um governo de salvação nacional! É o caso de Deus Pinheiro, retirado directamente do baú do Cavaquismo e que não vê com bons olhos baixar na carreira e sentar-se na bancada dos deputados... da oposição. Para mim este apelo ao medo não passa de um apelo ao voto útil, mas no PS. Fica aqui um apelo do meu lado contra o medo!
José Sócrates já leu, e tu? Faz aqui o download!
sexta-feira, setembro 18, 2009
José Sócrates chegou a andar com ele no bolso (talvez daí a guinada à esquerda na campanha eleitoral)e Louçã não se cansa de dizer que foi a melhor publicidade!
Faz aqui o download do Programa Eleitoral do Bloco de Esquerda e vê de que é que eles têm tanto medo por ti!
Faz aqui o download do Programa Eleitoral do Bloco de Esquerda e vê de que é que eles têm tanto medo por ti!
A Esperança está onde menos se espera: novo filme de Joaquim Leitão
sexta-feira, setembro 18, 2009Os críticos já disseram que era um misto de Morangos com Açucar e Zona J, e talvez com razão, mas o mais interessante deste filme é mesmo o romper de um ciclo, porque é possível filmar o amor sem despir a Soraia Chaves, é possível falar de corrupção sem abordar Pinto da costa, é possível filmar a Cova da Moura sem haver tiros, é possível afirmar o desporto sem falar em Ronaldos. Um bocado deprimente, um bocado lamechas, um bocado clichê, mas cheio de esperança e voluntarismo, onde a mensagem passa bem e atinge toda a gente, excepto os críticos claro, para quem um bom filme é sempre um filme que ninguém percebe. A ver, se não for no cinema que seja na televisão! Porque por vezes "A Esperança está (mesmo) onde menos se espera"!
Afinal os presidentes da junta tinham outra motivação para pagar a multa de Ruas!
sexta-feira, setembro 18, 2009Já aqui se tinha dado conta do nervosismo e exaltação de Fernando Ruas quando inquirido sobre a política de fachada e os favorecimentos na contratação de pessoal para a CMV pela deputada municipal do Bloco de Esquerda Maria da Graça. Agora o Jornal do Centro dá conta dos pormenores revelados pela professora que refere especificamente "filhos e mulheres de cinco presidentes de junta e outros familiares de um director dos Serviços Municipalizados". Será daí que veio a motivação para a colecta que foi prometida pelos presidentes da junta após o tribunal condenar Fernando Ruas ao pagamento de 2.000€ pelo "arremesso de pedradas"? E eu a pensar que se devia à solidariedade subserviente! Será esta a maneira da CMV combater a crise, dando de comer a todos?
Ponto Final no swing do Bloco Central! O vídeo de Sócrates e Ferreira Leite no "Dança Comigo"
sexta-feira, setembro 18, 2009Sábado Tod@s à Festa do Bloco de Esquerda em Penalva do Castelo, às 21h!
sexta-feira, setembro 18, 2009"A Jorna" - Vê aqui a Curta-Metragem que melhor ironiza o mercado de trabalho. Bloco de Esquerda aposta no cinema!
sexta-feira, setembro 18, 2009Pelo menos nos tempos de antena do Bloco de Esquerda não se pode dizer que sejam aborrecidos ou enfadonhos!
"A Jorna" é a curta-metragem que o Bloco apresenta nos tempos de antena desta campanha eleitoral. Trata-se duma adaptação do filme de de Jonathan Browning, "The Job", que já arrecadou 28 prémios em festivais de cinema e foi visto por mais de um milhão de pessoas na internet.
A precariedade e o trabalho sem direitos tem alastrado nos últimos anos e as "praças de jorna" do século XXI estão nas nossas cidades. Mais visíveis na construção civil, mas também presente noutros sectores da economia.
"A Jorna" sublinha essa realidade com um olhar diferente. Por uma vez, são os administradores e altos quadros do sector financeiro a competir nesta lei da selva laboral que é o dia-a-dia dos mais fracos.
As beatas por vezes saem caras! E os cofres da CMV perdem mais 200.000€!
sexta-feira, setembro 18, 2009
Há uns dias Fernando Ruas lançou um ultimato aos donos dos imóveis da Qt do Galo cuja obra parou a meio devido à crise. Mais abaixo, na igreja que está desde 1999 para o ser e não é, levou um cheque de 200.000€ para ajudar a acabar a obra.
Motivo: A igreja será para guardar os restos mortais da beata Maria Rita à qual pelos vistos e segundo o DN foi atribuído o milagre da cura de uma mulher que sofria de uma doença mortal do intestino, na cidade de Franca, no Brasil, em 1989.
Bem,já ofereceu o terreno, já deu dinheiro, só falta mesmo ir de joelhos a Ribafeita buscar a beata. Entretanto "adorai a Deus acima de todas as coisas" e deixem-se de beatices!
Motivo: A igreja será para guardar os restos mortais da beata Maria Rita à qual pelos vistos e segundo o DN foi atribuído o milagre da cura de uma mulher que sofria de uma doença mortal do intestino, na cidade de Franca, no Brasil, em 1989.
Bem,já ofereceu o terreno, já deu dinheiro, só falta mesmo ir de joelhos a Ribafeita buscar a beata. Entretanto "adorai a Deus acima de todas as coisas" e deixem-se de beatices!
Onde pára o milhão de €uros que a CMV apostou na lotaria do BPP?
sexta-feira, setembro 18, 2009
Mais uma bem apanhada bazookadano VSB. Onde pára o milhão de €uros que a CMV apostou na lotaria do BPP?
Arruada em Viseu com Francisco Louçã - Sexta-Feira, 17, às 11h da manhã!
quinta-feira, setembro 17, 2009Tod@s à Feira de São Mateus para a 1ª Festa Punk! 22h - entrada grátis!
quinta-feira, setembro 17, 2009Endónia + Motim + Redsocks + Estado de Sitio!
Todos ao Vivo na 1ª Festa Punk da Feira de S. Mateus a 17 de Setembro pelas 21h - Entrada Gratuita
Nas palavras da outside "para acabar com a monotonia habitual (salvo raras excepções) de ranchos e "pimbalhadas" presente no palco da Feira de S. Mateus, vamos trazer até vós 4 bandas para apunkalhar Viseu com força. A entrada é gratuita, por isso desta vez não há desculpas!"
Pois não! Pode ser que se ajude os feirantes a desmontar a tenda!
TSF notícia suspeitas nas contratações de funcionários na Câmara de Viseu. Denúncia do BE.
quinta-feira, setembro 17, 2009Quanto custa um voto? No PSD vai de 25 a 30 euros!
quinta-feira, setembro 17, 2009PS asfixia "Vai Tudo Abaixo" no Seixal!
quarta-feira, setembro 16, 2009Ainda na segunda-feira José Sócrates, o homem, mostrou que é uma pessoa com bastante humor ao safar-se bem do embaraçado Araújo Pereira que não conseguiu libertar-se do complexo "alter-ego" ao ter personificado tanto tempo e tão bem o primeiro-ministro. Desenganem-se que foi sol de pouca dura. Hoje, já na versão primeiro-ministro/secretário-geral, caiu-lhe a máscara e o resultado foram empurrões, insultos e pontapés aos humoristas do "Vai Tudo Abaixo" que acabaram na esquadra. Motivo: os filhos de Sócrates não lhe deram nenhuma piada para levar na algibeira e o azedume foi grande. Pelas imagens parece ter sido "asfixiante"!
Manuela Moura Guedes, o Anjo Selvagem e a voz sábia de Mário Crespo!
quarta-feira, setembro 16, 2009Nunca apreciei Moura Guedes: nem o estilo,nem como jornalista, nem como política.
Para além de tudo o que já se disse acerca do fim do jornal Nacional, deixo só aqui duas notícias que tinha aqui perdidas, no típico amontoado de jornais que costumo acumular e que tanta confusão faz à minha mulher (pudera!), e que passaram despercebidas mas que merecem toda a reflexão para que se perceba melhor o que move o dito "Arco do Poder". É digno das melhores novelas da TVI, e Moura Guedes corre o risco de ser um verdadeiro Anjo Selvagem.
Numa entrevista de Mário Crespo ao Sol, este revela que afinal a pessoa mais arrogante que entrevistou não foi Valentim Loureiro, mas sim o clone/sósia de José Sócrates: Pedro Silva Pereira. Porquê? Entre outros porque o obrigou a tratá-lo por senhor ministro, apesar de se conhecerem há anos e se tratarem pelo nome (parece que não é só no CDS que há tiques de grandeza...); por este ter telefonado imensas vezes para tentado obter previamente as perguntas; por ter disparatado numa pergunta sobre uma sobrinha de Sócrates que arranjou um tacho no governo e pelas incríveis pressões e condicionamentos que o assessor de Sócrates, David Damião, fazia sempre que uma notícia era menos favorável... Podem ler um excerto da entrevista na imagem (rudimentar de resto, porque o meu magalhães serve para muitas coisas mas não tem a porcaria de um scanner):
Já o 24h (desculpem a fonte mas foi o que se arranjou...) noticía que os alinhamentos do Jornal Nacional eram feitos pelos assessores de Paulo Portas e que quando foi o desastre do Prestige durante o governo PSD/CDS houve censura da tragédia pois esta não interessava ao então ministro da defesa, dos mares,das pescas e do sei lá eu mais o quê. Moura Guedes foi deputada do CDS, mas isso é só uma coincidência.
De resto a história do costume:
O PSD/CDS que despediu Marcelo está agora indignado com o caso Moura Guedes, e o PS que se indignou com o caso Marcelo fez de tudo para calar Moura Guedes. Mas a melhor análise feita a este tema é a dos regressados gatos que vieram a tempo de salvar uma campanha que estava a ficar azeda: Vejam pelo menos a partir do minuto 5 e reparem nas diferenças entre líder da oposição e primeiro-ministro, demais!
Para além de tudo o que já se disse acerca do fim do jornal Nacional, deixo só aqui duas notícias que tinha aqui perdidas, no típico amontoado de jornais que costumo acumular e que tanta confusão faz à minha mulher (pudera!), e que passaram despercebidas mas que merecem toda a reflexão para que se perceba melhor o que move o dito "Arco do Poder". É digno das melhores novelas da TVI, e Moura Guedes corre o risco de ser um verdadeiro Anjo Selvagem.
Numa entrevista de Mário Crespo ao Sol, este revela que afinal a pessoa mais arrogante que entrevistou não foi Valentim Loureiro, mas sim o clone/sósia de José Sócrates: Pedro Silva Pereira. Porquê? Entre outros porque o obrigou a tratá-lo por senhor ministro, apesar de se conhecerem há anos e se tratarem pelo nome (parece que não é só no CDS que há tiques de grandeza...); por este ter telefonado imensas vezes para tentado obter previamente as perguntas; por ter disparatado numa pergunta sobre uma sobrinha de Sócrates que arranjou um tacho no governo e pelas incríveis pressões e condicionamentos que o assessor de Sócrates, David Damião, fazia sempre que uma notícia era menos favorável... Podem ler um excerto da entrevista na imagem (rudimentar de resto, porque o meu magalhães serve para muitas coisas mas não tem a porcaria de um scanner):
Já o 24h (desculpem a fonte mas foi o que se arranjou...) noticía que os alinhamentos do Jornal Nacional eram feitos pelos assessores de Paulo Portas e que quando foi o desastre do Prestige durante o governo PSD/CDS houve censura da tragédia pois esta não interessava ao então ministro da defesa, dos mares,das pescas e do sei lá eu mais o quê. Moura Guedes foi deputada do CDS, mas isso é só uma coincidência.
De resto a história do costume:
O PSD/CDS que despediu Marcelo está agora indignado com o caso Moura Guedes, e o PS que se indignou com o caso Marcelo fez de tudo para calar Moura Guedes. Mas a melhor análise feita a este tema é a dos regressados gatos que vieram a tempo de salvar uma campanha que estava a ficar azeda: Vejam pelo menos a partir do minuto 5 e reparem nas diferenças entre líder da oposição e primeiro-ministro, demais!
A pergunta que ninguém fez a Manuela Ferreira Leite:
quarta-feira, setembro 16, 2009
Qual seria a reacção do PSD se nós construíssemos o TGV até Elvas e depois o governo espanhol lembrar-se que afinal já não lhe apetecia construir a linha até Badajoz, porque como Portugal não é uma província espanhola, não se viam na obrigação de gastar milhões de euros até à fronteira?
Porque essa história de Portugal vs Espanha já não pega. Nos livros de História do Antigo Regime essa era a propaganda predilecta, apesar da amizade podre entre Salazar e Franco, eu próprio ainda apanhei com muita dessa retórica anti-espanhola, mas agora numa Europa sem fronteiras e uma moeda única isso não faz sentido nenhum, e o apelo velado ao nacionalismo é mais provinciano do que patriótico.
Mas já não pega. Entretanto as pessoas viajam mais e conhecem mais. E sabem perfeitamente que as diferenças entre espanhóis e portugueses são poucas e às vezes nenhumas, e as que existem foram alimentadas por séculos de rivalidades políticas e não entre os povos.
Aliás, a última vez que um território português foi confundido com uma província espanhola foi na maldita cimeira dos Açores, em que Durão Barroso não apareceu na fotografia e Aznar se pôs a jeito. E o mundo lá ficou a pensar que o encontro decorreu numa qualquer ilha das canárias...
Mas as diferenças de programas entre PS e PSD são tão poucas que a discussão acerca do futuro do país se resume a uma espécie de referendo: concorda ou não com a construção do TGV?
Eu por mim, só fazia Lisboa-Madrid, porque a insignificância das distâncias entre os outros destinos não justifica o investimento.
Porque essa história de Portugal vs Espanha já não pega. Nos livros de História do Antigo Regime essa era a propaganda predilecta, apesar da amizade podre entre Salazar e Franco, eu próprio ainda apanhei com muita dessa retórica anti-espanhola, mas agora numa Europa sem fronteiras e uma moeda única isso não faz sentido nenhum, e o apelo velado ao nacionalismo é mais provinciano do que patriótico.
Mas já não pega. Entretanto as pessoas viajam mais e conhecem mais. E sabem perfeitamente que as diferenças entre espanhóis e portugueses são poucas e às vezes nenhumas, e as que existem foram alimentadas por séculos de rivalidades políticas e não entre os povos.
Aliás, a última vez que um território português foi confundido com uma província espanhola foi na maldita cimeira dos Açores, em que Durão Barroso não apareceu na fotografia e Aznar se pôs a jeito. E o mundo lá ficou a pensar que o encontro decorreu numa qualquer ilha das canárias...
Mas as diferenças de programas entre PS e PSD são tão poucas que a discussão acerca do futuro do país se resume a uma espécie de referendo: concorda ou não com a construção do TGV?
Eu por mim, só fazia Lisboa-Madrid, porque a insignificância das distâncias entre os outros destinos não justifica o investimento.
Bloco de Esquerda desmascara política de fachada da CMV no Bairro Municipal! Ouça e veja aqui a reportagem!
terça-feira, setembro 15, 2009Numa visita ao Bairro Municipal, os Candidatos Autárquicos do Bloco de Esquerda por Viseu depararam-se com o abandono e o "terrorismo psicológico" a que os seus habitantes estão sujeitos há décadas por parte da CMV, apesar das recentes obras realizadas e que como se pôde constatar não passam de mera fachada.
Segundo o testemunho do morador Anselmo Cardoso a nova pintura foi feita apenas nas partes exteriores das habitações, afirmando que os responsáveis da CMV no local ofereciam a tinta a quem quisesse pintar as traseiras, mas só se a reclamassem e independentemente da grande maioria das pessoas não o poder fazer porque a idade já não o permite ou não terem dinheiro suficiente para pagar a uns caiadores. Claro que para além da fachada não foi feita mais obra nenhuma, nem nos telhados degradados, nem nos interiores. Entre os moradores uma expressão era recorrente, foi um "lavar a cara" para esconder o que está realmente sujo.
O novo projecto para o bairro está prometido há muito e até tem maqueta no pavilhão multiusos, mas Maria dos Prazeres afirma que questionou o presidente recentemente sobre a possibilidade de colocar uns azulejos que tem guardados ao que este respondeu que o poderia fazer dando a entender que a sua casa não seria demolida nos próximos anos.
E é aqui que reside o problema fundamental. A incerteza em que estas pessoas vivem desde há décadas, entre ameaças de demolição e promessas de realojamento, entre a angústia de quererem fazer obras de melhoramento e a expectativa de verem a sua casa demolida. E não se pense que as rendas baixas são justificação para esta falta de humanismo da CMV porque a grande maioria dos moradores queriam fazê-lo às suas expensas e até sugeriram que se aumentassem então as mensalidades, porque isto é a perpetuação da miséria. Será que alguém na CMV já se imaginou viver assim? Sem poder melhorar as pobres cozinhas, rebocar as frágeis paredes de casa, colocar um novo telhado, construir um anexo... por poder ver o dinheiro investido ir numa pá de uma retroescavadora? E não é uma questão que se coloca desde há um, dois ou cinco anos. São quarenta anos de falsas promessas e falsas expectativas que mantêm estas pessoas reféns de uma situação que julgamos insustentável.
Já Manuel Ferreira, que é vizinho da única habitação que foi até agora reconstruída e que servirá supostamente para memória futura, ironiza com o facto de lá não viver ninguém, acrescentando que se colocaram lá duas placas, ao contrário do rudimentar anexo que foi construído para albergar três netos vítimas de uma tragédia familiar que de tão desnivelado que estava chegava a ter um palmo de água... E questiona-se, "porque é que não fazem como na Guarda" onde existe um bairro semelhante que foi reconstruído e requalificado, mantendo as casas e a estrutura que o caracterizam, porque não é deixando cinco ou seis casas de pé que se conserva a "memória futura", porque a importância deste bairro se deve sobretudo ao seu todo.
Diante da casa deste morador a pressa eleitoral com que a Câmara tratou o espaço proporciona visões que são sintomáticas desta política de fachada: nem uma casa abandonada e sem telhado escapou ao pincel que invadiu o bairro, estando impecavelmente pintada apesar de toda podre por dentro e o curioso é que segundo as acusações dos moradores foi a própria CMV a destelhá-la para apressar o desfecho, à semelhança de muitas outras, mesmo que pegadas a moradias habitadas, tendo como consequência a o acelarar das infiltrações e humidade. E os únicos telhados novos que por ali se vêm são exactamente das casas onde se guardam os materiais das obras, pondo a nu a escala de prioridades da edilidade. Primeiro o material, depois as pessoas? Porque sem material não há obras e com menos pessoas não haverá tantos empecilhos a atrasar o processo? Será isso? Nem queremos imaginar que isto é deliberado, porque é grave, mas que denota uma falta de sensibilidade pelo bem-estar e qualidade de vida daqueles que pouco tendo ainda são mimados com estas aberrações.
Aliás, a febre do alcatrão foi tanta que nem as árvores escaparam, nem os passeios, nem o antigo jardim onde se realizava a festa popular, que de tão alcatroado se transformava num rio às primeiras chuvas, fazendo com que a água corresse directamente para algumas casas. Entretanto estas questões têm vindo a ser resolvidas: as árvores começam a ter uns cm2 de terra para saciarem a sede, uns míseros cm2 de resto. Os passeios já o são. Continuam de alcatrão (qual calçada portuguesa que isso é para zonas nobres) mas já os pintaram de vermelho, parecendo agora um prolongamento da ecopista.
O problema do jardim transformado em "rio" foi remendado com uma lomba (inversa) que escoa a água até ver ou até vir o inverno. Neste último caso até houve direito ao respectivo sinal de trânsito, esqueceram-se foi da grelha, porque o obstáculo não permite que quem tenha mobilidade reduzida, como é o caso do habitante vizinho à mesma que se desloca de cadeira de rodas, o ultrapasse. Mas o morador resignado lá comentou: "se não for agora é para o ano, senão for para o ano é para as próximas eleições", atirando ainda um "haja eleições de 6 em 6 meses" que ilustra bem a situação. Até a antiga fonte foi recuperada, agora com água da companhia, apesar de nenhum idoso de lá conseguir retirar água pela força que é necessário fazer para activar a torneira.
A visita ficou marcada ainda pela visita a Maria dos Reis que foi esta semana notícia por ser vítima de uma acção de despejo por parte da empresa municipal Habisolvis. A falta de sensibilidade social nesta acção é por demais evidente. Segundo o vizinho Anselmo Cardoso é verdade que a casa foi entregue até com um antigo pombal e outro material que se poderá considerar lixo, ou seja, a Habisolvis que processou a moradora por falta de limpeza não garantiu sequer que a casa arrendada tinha condições de habitabilidade logo à partida, até porque a inquilina também o afirma, e refere o facto de o telhado deixar entrar água em casa o que lhe estragou o fogão, vendo-se obrigada a "a fazer um lume no quintal quando não recebe para o jantar as sobras das refeições da santa casa da Misericórdia" e que as rachas por nós testemunhadas são da responsabilidade do senhorio, tal como o buraco do quarto do primo que tiveram que entaipar para não permitir a entrada de ratos.
Maria dos Reis necessita de óbvia intervenção social por parte dos técnicos, vive com os 300€ da rendimento de inserção do companheiro que mal chegam para os medicamentos, mas são bastantes para perder direito ao RSI, o que os obriga a recolher ferro velho e outro material reciclável para "ganhar mais uns 20 ou 30 euros", material que se vai acumulando sendo que a própria Habisolvis promoveu a situação ao entregar uma casa degradada e sem condições nenhumas, cheia de entulho e com barracões anexos.
Ora todos sabemos que lixo gera lixo e quando se alojam pessoas com necessidades prementes de acompanhamento assim, não seria de espetar outra coisa. A CMV já prometeu encontrar solução e que poderá passar pelo realojamento numa das muitas habitações desocupadas, o que Maria dos Reis afirma ser uma solução que deveria ter sido logo vista antes de lhe entregar o actual imóvel no estado em que estava.
Fernando ruas colocou um novo outdoor na cidade com uma citação do Pe António Vieira "para apelar ao vento só são necessárias palavras, para apelar ao coração são necessárias obras". Pois são. Mas não é com palavras de ordem como "Viseu somos todos nós" que estes moradores perderão a angústia de um futuro incerto, e com estas obras apelará apenas ao coração de quem passa e vê um bairro renovado por fora e completamente degradado por dentro e não ao coração de quem lá mora, porque esse há muito está destroçado por esta inqualificável política. A placa com o alvará diz tudo: "envolventes e exteriores", ou seja, em linguagem beirã, tão querida do presidente, isto tem um nome: FACHADA.
E é por tudo isto que o Bloco de Esquerda se baterá pela requalificação do bairro através da requalificação e ampliação das casas existentes, devolvendo a felicidade e qualidade devida a estas pessoas a quem a CMV tem tratado sem a mínima dignidade.
Da parte do B.E. fica o apelo declarado pela candidata à C.M., Maria da Graça Pinto “Exigimos respeito!”, e como disse Paula Fong, também candidata à C.M.V., dinamizadora dos projectos “Entreteias” e “HumanizArte” , “Dar sopa na misericórdia não é politica de integração social”. Carlos Vieira ironiza e diz “Os moradores que já estavam preocupados com a perspectiva da demolição do bairro à muito anunciada pela C.M. , viram aumentada a sua angustia com um alvo pintado no largo principal do bairro” , referindo-se a uma “rotunda” pintada nesse largo, acrescenta “ será que a demolição vem por via aérea”.
Bloco de Esquerda - Viseu
Instalou-se o MEDO na campanha Eleitoral!
terça-feira, setembro 15, 2009O texto é extenso mas a gravidade do tema assim o justifica!
Apelo a todos os militantes e simpatizantes, votantes e democratas que vêm no Bloco de Esquerda uma alternativa de mudança: Não se deixem intimidar pela crescente onda de ódio que alguns sectores nos estão a mover. O medo deles é a nossa força!
Manifesto contra o MEDO!
Uma nova palavra de ordem instalou-se na campanha eleitoral: o Medo! O medo do Bloco de Esquerda! O ataque que começou nos inflamados e manipuladores discursos de José Sócrates rapidamente e viralmente se espalhou na suposta sociedade civil representada nas pessoas dos senhores e senhoras comentadores e analistas políticos. Não se pretende que estes sejam isentos e objectivos. Isso é um mito. Mas pelo menos podiam tentar.
O apelo ao sentimentio do medo é um apelo ao que de mais primário existe no ser humano. Paulo Portas sabe-o bem, e fá-lo com mestria e ao melhor estilo do conservadorismo norte-americano, de resto a melhor escola. Mas também é verdade que Paulo Portas tem uma agenda política que não esconde. Agora quando o medo é incutido descaradamente pelos "opinion makers" encartados que pululam as televisões isso só faz lembrar um "gato escondido com o rabo de fora".
O ódio é visceral. O ruído é grande. E é vergonhoso o atestado de menoridade intelectual que querem passar aos milhares de homens e mulheres que votaram ainda nas últimas eleições europeias no BE. É embaraçosa a arrogância com que disparam para os milhares de cidadãos livres que concorrem às Autárquicas pelo Bloco. E salvo raras excepções, é confrangedora a falta de pluralidade de opinião nos media nacionais!
Mas de que tem medo esta ilustre gente? Porque se assustam tanto?
Têm medo da possibilidade de o estado voltar a adquirir GALP e EDP, empresas que sempre foram do país e serviam os interesses das pessoas, mas não se assustam com a dispendiosa nacionalização da fraude no BPN e que tão caro tem custado aos contribuintes!
Têm medo da nacionalização do lucro de empresas que eram de todos e que foram vendidas ao desbarato a alguns, mas não se assustam com a nacionalização do prejuízo criminoso.
Têm medo da responsabilização das empresas com apoios público para que tenham uma política de emprego estável mas não se assustam com o abuso destas na contratação viciosa e consecutiva de "primeiros empregos" que desvirtuam quer o mercado que tanto apregoam quer a política pela qual essa medida foi implementada.
Têm medo da luta pelo fim da precariedade laboral mas não se assustam com os contractos a prazo, com os falsos recibos verdes e com os mais de 500.000 desempregados!
Têm medo da má gestão do estado mas esquecem-se e não se assustam com o facto de maus ministros se transformarem sempre em excelentes gestores privados nas áreas que antes administravam!
Têm medo de um Serviço Nacional de Saúde público, mas não se assustam com as estranhas e altas taxas dos lucrativos partos por cesariana nos hospitais privados e com o assustador despejar de doentes crónicos com seguros de saúde nos hospitais públicos!
Têm medo de uma gestão hospitalar pública mas não se assustam com a escandalosa gestão privada do Amadora-Sintra!
Têm medo do fim de muitos benefícios fiscais mas não se assustam com os 800€ de propinas das universidades, nem com os 200€ gastos cada ano pelas famílias em livros que poderiam ser reutilizados, nem com os PPRs em que "os bancos ganham sempre, as pessoas perdem sempre, e os contribuintes financiam o sistema" - Francisco Louçã - e que se pode verificar nos rendimentos dos últimos 6 anos.
Têm medo dos subsídios aos desempregados, do apoio aos reformados, do aumento do SMN, de uma boa política de RSI, mas não se assustam com os subsídios às empresas que muitas vezes foram desbaratados em Iates, Ferraris, Moradias de Luxo e Viagens. Nem se assustam com o Salário Mínimo português, o mais mínimo da UE.
Têm medo de mais justiça fiscal mas não se assustam com a fuga ao fisco através dos off-shores e com a crescente oligarqui que se tem vindo a criar.
Têm medo da taxação do lucro especulativo obtido na bolsa mas não se assustam com o facto de serem sempre os assalariados a pagar as tropelias do sistema financeiro.
Têm medo de mais justiça social mas não se assustam com os índices que revelam a maior discrepância entre ricos e pobres da Europa.
Têm medo do casamento homossexual mas não se assustam com a ofensiva que de tão conservadora quer apenas considerá-lo para fins de procriação, excluindo assim e por princípio os idosos, os casais inférteis ou simplesmente quem não quer ter filhos.
Têm medo da asfixia democrática mas não se assustam com a cada vez maior concentração dos media em grupos económicos e a asfixiante falta de pluralidade e liberdade das redacções.
Eu pergunto. Quantos deles fazem parte dos 2 milhões de pobres que existem em Portugal? Quantos ganham o ordenado médio de 700€ ou o Salário mínimo de 450€? Quantos colocam os filhos em escolas públicas? Quantos é que se viram obrigados a retirar os filhos das universidades por ser um custo incomportável? Quantos são os que não têm um seguro de saúde privado? Quantos são os que não têm investimentos especulativos na bolsa? Quantos andam de transportes públicos? Quantos é que vivem no interior? Quantos foram "obrigados a optar" por viver engaiolados num subúrbio ou num bairro social? Quantos têm ainda um contacto com a pobre realidade do português médio? Quantos querem para todos a qualidade de vida que desejam para si?
E por isso têm medo, medo da esperança numa mudança que tarda em chegar! Medo de perder um pouco para que muitos ganhem mais um bocadinho. Ainda este fim de semana se realizou uma manifestação nos EUA contra a reforma do sistema de saúde americano que sendo privado é um dos mais injustos do mundo. Milhares de ultra-conservadores e "rednecks" marcharam contra o plano de Obama em Washington! Porquê? Porque era uma medida socialista, e se era socialista era soviética, e se era soviética era má e anti-patriótica. E é este primarismo ideológico, este fanatismo contra certas palavras que tem caracterizado muitos dos comentários com que nos temos confrontado desde a última semana.
Têm medo! Têm medo da mudança! Tal como os senhores feudais tiveram medo da abolição da servidão! Tal como os nobres tiveram medo do poder popular que entronou D. João I! Tal como o velho do Restelo teve medo da epopeia marítima! Tal como a igreja teve medo do iluminismo e do espírito científico! Tal como a monarquia teve medo da república! Tal como os fascistas tiveram medo da democracia!
Está na hora. Está na hora de fazer a luta toda. Está na hora da mudança. Estes últimos 18 anos de Sócrates e Ferreira Leite conduziram-nos ao último dos últimos lugares do pelotão europeu. Já pouco há a perder. E a pior derrota seria perder a oportunidade de mudar e romper com velhas políticas que têm alimentado tantos novos-ricos. E o medo com que falam só nos dará ainda mais força para as duras batalhas que se avizinham. No domingo em Lisboa éramos milhares. Amanhã seremos ainda mais!
PS: E ainda este fim de semana, ao mesmo tempo que Louçã afirmava categoricamente em entrevista ao DN a total recusa em aceitar como modelos socialistas a Ex-URSS e a China, José António Saraiva (que conheço mais pelas capas que proporcionava ao satírico "Inimigo Público" do que propriamente pela prosa egocêntrica com que vai brindando semanalmente os leitores do Sol) tornou-se o expoente máximo do ódio visceral que tem caracterizado os incessantes ataques de que diariamente o BE é alvo, ao intitular de 1917 a sua verborreia semanal para caracterizar o bloco a propósito do debate que opôs Louçã a Ferreira Leite.
Apelo a todos os militantes e simpatizantes, votantes e democratas que vêm no Bloco de Esquerda uma alternativa de mudança: Não se deixem intimidar pela crescente onda de ódio que alguns sectores nos estão a mover. O medo deles é a nossa força!
Manifesto contra o MEDO!
Uma nova palavra de ordem instalou-se na campanha eleitoral: o Medo! O medo do Bloco de Esquerda! O ataque que começou nos inflamados e manipuladores discursos de José Sócrates rapidamente e viralmente se espalhou na suposta sociedade civil representada nas pessoas dos senhores e senhoras comentadores e analistas políticos. Não se pretende que estes sejam isentos e objectivos. Isso é um mito. Mas pelo menos podiam tentar.
O apelo ao sentimentio do medo é um apelo ao que de mais primário existe no ser humano. Paulo Portas sabe-o bem, e fá-lo com mestria e ao melhor estilo do conservadorismo norte-americano, de resto a melhor escola. Mas também é verdade que Paulo Portas tem uma agenda política que não esconde. Agora quando o medo é incutido descaradamente pelos "opinion makers" encartados que pululam as televisões isso só faz lembrar um "gato escondido com o rabo de fora".
O ódio é visceral. O ruído é grande. E é vergonhoso o atestado de menoridade intelectual que querem passar aos milhares de homens e mulheres que votaram ainda nas últimas eleições europeias no BE. É embaraçosa a arrogância com que disparam para os milhares de cidadãos livres que concorrem às Autárquicas pelo Bloco. E salvo raras excepções, é confrangedora a falta de pluralidade de opinião nos media nacionais!
Mas de que tem medo esta ilustre gente? Porque se assustam tanto?
Têm medo da possibilidade de o estado voltar a adquirir GALP e EDP, empresas que sempre foram do país e serviam os interesses das pessoas, mas não se assustam com a dispendiosa nacionalização da fraude no BPN e que tão caro tem custado aos contribuintes!
Têm medo da nacionalização do lucro de empresas que eram de todos e que foram vendidas ao desbarato a alguns, mas não se assustam com a nacionalização do prejuízo criminoso.
Têm medo da responsabilização das empresas com apoios público para que tenham uma política de emprego estável mas não se assustam com o abuso destas na contratação viciosa e consecutiva de "primeiros empregos" que desvirtuam quer o mercado que tanto apregoam quer a política pela qual essa medida foi implementada.
Têm medo da luta pelo fim da precariedade laboral mas não se assustam com os contractos a prazo, com os falsos recibos verdes e com os mais de 500.000 desempregados!
Têm medo da má gestão do estado mas esquecem-se e não se assustam com o facto de maus ministros se transformarem sempre em excelentes gestores privados nas áreas que antes administravam!
Têm medo de um Serviço Nacional de Saúde público, mas não se assustam com as estranhas e altas taxas dos lucrativos partos por cesariana nos hospitais privados e com o assustador despejar de doentes crónicos com seguros de saúde nos hospitais públicos!
Têm medo de uma gestão hospitalar pública mas não se assustam com a escandalosa gestão privada do Amadora-Sintra!
Têm medo do fim de muitos benefícios fiscais mas não se assustam com os 800€ de propinas das universidades, nem com os 200€ gastos cada ano pelas famílias em livros que poderiam ser reutilizados, nem com os PPRs em que "os bancos ganham sempre, as pessoas perdem sempre, e os contribuintes financiam o sistema" - Francisco Louçã - e que se pode verificar nos rendimentos dos últimos 6 anos.
Têm medo dos subsídios aos desempregados, do apoio aos reformados, do aumento do SMN, de uma boa política de RSI, mas não se assustam com os subsídios às empresas que muitas vezes foram desbaratados em Iates, Ferraris, Moradias de Luxo e Viagens. Nem se assustam com o Salário Mínimo português, o mais mínimo da UE.
Têm medo de mais justiça fiscal mas não se assustam com a fuga ao fisco através dos off-shores e com a crescente oligarqui que se tem vindo a criar.
Têm medo da taxação do lucro especulativo obtido na bolsa mas não se assustam com o facto de serem sempre os assalariados a pagar as tropelias do sistema financeiro.
Têm medo de mais justiça social mas não se assustam com os índices que revelam a maior discrepância entre ricos e pobres da Europa.
Têm medo do casamento homossexual mas não se assustam com a ofensiva que de tão conservadora quer apenas considerá-lo para fins de procriação, excluindo assim e por princípio os idosos, os casais inférteis ou simplesmente quem não quer ter filhos.
Têm medo da asfixia democrática mas não se assustam com a cada vez maior concentração dos media em grupos económicos e a asfixiante falta de pluralidade e liberdade das redacções.
Eu pergunto. Quantos deles fazem parte dos 2 milhões de pobres que existem em Portugal? Quantos ganham o ordenado médio de 700€ ou o Salário mínimo de 450€? Quantos colocam os filhos em escolas públicas? Quantos é que se viram obrigados a retirar os filhos das universidades por ser um custo incomportável? Quantos são os que não têm um seguro de saúde privado? Quantos são os que não têm investimentos especulativos na bolsa? Quantos andam de transportes públicos? Quantos é que vivem no interior? Quantos foram "obrigados a optar" por viver engaiolados num subúrbio ou num bairro social? Quantos têm ainda um contacto com a pobre realidade do português médio? Quantos querem para todos a qualidade de vida que desejam para si?
E por isso têm medo, medo da esperança numa mudança que tarda em chegar! Medo de perder um pouco para que muitos ganhem mais um bocadinho. Ainda este fim de semana se realizou uma manifestação nos EUA contra a reforma do sistema de saúde americano que sendo privado é um dos mais injustos do mundo. Milhares de ultra-conservadores e "rednecks" marcharam contra o plano de Obama em Washington! Porquê? Porque era uma medida socialista, e se era socialista era soviética, e se era soviética era má e anti-patriótica. E é este primarismo ideológico, este fanatismo contra certas palavras que tem caracterizado muitos dos comentários com que nos temos confrontado desde a última semana.
Têm medo! Têm medo da mudança! Tal como os senhores feudais tiveram medo da abolição da servidão! Tal como os nobres tiveram medo do poder popular que entronou D. João I! Tal como o velho do Restelo teve medo da epopeia marítima! Tal como a igreja teve medo do iluminismo e do espírito científico! Tal como a monarquia teve medo da república! Tal como os fascistas tiveram medo da democracia!
Está na hora. Está na hora de fazer a luta toda. Está na hora da mudança. Estes últimos 18 anos de Sócrates e Ferreira Leite conduziram-nos ao último dos últimos lugares do pelotão europeu. Já pouco há a perder. E a pior derrota seria perder a oportunidade de mudar e romper com velhas políticas que têm alimentado tantos novos-ricos. E o medo com que falam só nos dará ainda mais força para as duras batalhas que se avizinham. No domingo em Lisboa éramos milhares. Amanhã seremos ainda mais!
PS: E ainda este fim de semana, ao mesmo tempo que Louçã afirmava categoricamente em entrevista ao DN a total recusa em aceitar como modelos socialistas a Ex-URSS e a China, José António Saraiva (que conheço mais pelas capas que proporcionava ao satírico "Inimigo Público" do que propriamente pela prosa egocêntrica com que vai brindando semanalmente os leitores do Sol) tornou-se o expoente máximo do ódio visceral que tem caracterizado os incessantes ataques de que diariamente o BE é alvo, ao intitular de 1917 a sua verborreia semanal para caracterizar o bloco a propósito do debate que opôs Louçã a Ferreira Leite.
Eu compreendo que assim seja. O Bloco tem sido notícia em Angola, e talvez o abraço que José Eduardo dos Santos deu a António Saraiva através da compra pela Newshold de 84% do capital do jornal se comece a tornar asfixiante, porque falar de um partido democrático partindo da falsa premissa 1917 e depois ir jantar com um dos mais antigos e sanguinários ditadores africanos, presidente da oligarquia em que se transformou Angola, faz cair José António Saraiva no ridículo e torna-o numa espécie de Algoz do despotismo.
Entretanto o jornal que dirige já sai em Angola. Custa 500 Kwanzas, ou seja, um angolano que receba o ordenado mínimo da função pública (para não ter que referir o salário miserável da generalidade da população, quando o tem) se comprar as 4 edições mensais gasta 1/5 do salário imagine-se! 1/5 do salário em quatro jornais! Isto sem falar no desrespeito pelos mais básicos direitos humanos, e não o faço porque para alguns só falando em dinheiro é que se cai na crua realidade.
Mas para este regime só há palavras mansas. Pelo menos o Bloco foi o único partido parlamentar que recusou dar palmadinhas nas costas do ditador. O mesmo fez com a China. O respeito pela dignidade humana e pelos princípios basilares assim o exigia. Por isso caro José António Saraiva, quando voltar a falar de 1917 pelo menos tenha a hombridade de não o fazer a partir de um qualquer Hotel de Luxo em Luanda. E talvez seja por isso caro José António Saraiva, que onde agora se lê "500 Kwanzas" se escrevesse antes que o Sol era "um jornal que vale por si" numa alusão ao facto de não se oferecerem brindes. Mas parece que já não vale, e tem que se valer dos mal fadados DVD's e dos Petrodollars para se manter à tona e para disfarçar os disparates do Director, que acaba a sua crónica assim: "O homem fala em liberdade, fingindo não saber que o modelo económico que ele defende conduziu em toda a parte a sinistras ditaduras". Está a falar de Louçã, mas devia estar a pensar em José Eduardo dos Santos...
E como não sou primeiro-ministro nem líder partidário, não exerço qualquer função relevante na política nem tão pouco sou um membro destacado do partido, posso e devo levantar a voz contra aquilo que penso ser uma das maiores tentativas de manipulação da opinião pública em vésperas de eleições de que há memória nos últimos anos sem que considerem este texto uma forma de pressão! Porque a asfixia democrática está é na tentativa de perpetuar o status quo e nem comentadores, nem jornalistas, nem analistas, nem directores se podem arvorar numa espécie de casta de intocáveis onde qualquer crítica à sua actuação seja considerada uma tentativa de pressão. Pressão é o que muitos têm vindo a fazer para que se instale o medo! Mas só se deixa pressionar quem quer ou quem desconhece que por detrás de muitos destes disparates estão muitas agendas escondidas. Não é o caso.
Daniel Nicola
Fernando Ruas Exalta-se com Deputada Municipal do Bloco de Esquerda
terça-feira, setembro 15, 2009
O Diário de Viseu está off-line, mas hoje li a versão em papel que intitulava em letras garrafais: Fernando Ruas Exalta-se com Deputada Municipal do Bloco de Esquerda. Motivo: a interpelação feita a propósito dos critérios de atribuição de subsídios às colectividades. E ainda bem que se exalta e se enerva.
É para isso que lá estamos. Para questionar a política de distribuição de dinheiros públicos. Para que haja transparência nos critérios escolhidos. Para que haja mais pluralidade no debate. Para que não passem despercebidas as falcatruas que não se provam mas que por aí se falam à boca cheia. Para que sejam os melhores a ganhar os concursos públicos e não os que nos estão mais próximos. Para que as obras de fachada sejam substituídas por intervenções de fundo. Para que a política de caridade vitoriana seja substituída por uma política inclusiva e de solidariedade. Para que a democracia participativa vença os tiques autoritários de quem há muito está no poder. Para que o direito de intervenção dos cidadãos seja alargado na Assembleia Municipal. Para que o número necessário de assinaturas de modo a exercer o direito de petição seja proporcional aos habitantes. Para que Viseu deixe de ser uma bonita maçã de supermercado mas sem sabor. Para que não se desbarate dinheiro em obras desnecessárias. Para que não se abandone o centro histórico a troco de uma política assente no IMI. Para que não se acabe com o pequeno comércio a troco de empregos precários e mal pagos nas grandes superfícies. Para isto e para muito mais! Para todas as luats que julguemos necessárias e oportunas.
Para romper com o ciclo de velhas políticas e de velhos políticos que se arrastam há tempo demasiado. Para acabar com a subserviência que se instalou e que tolha o desenvolvimento sustentado. Porque se “Viseu somos todos nós” caro presidente, também somos nós do BE que fomos democraticamente eleitos. Não se exalte tanto com a democracia que ainda se asfixia. Aprenda com os erros porque só assim nos tornaremos melhores homens e mulheres!
É para isso que lá estamos. Para questionar a política de distribuição de dinheiros públicos. Para que haja transparência nos critérios escolhidos. Para que haja mais pluralidade no debate. Para que não passem despercebidas as falcatruas que não se provam mas que por aí se falam à boca cheia. Para que sejam os melhores a ganhar os concursos públicos e não os que nos estão mais próximos. Para que as obras de fachada sejam substituídas por intervenções de fundo. Para que a política de caridade vitoriana seja substituída por uma política inclusiva e de solidariedade. Para que a democracia participativa vença os tiques autoritários de quem há muito está no poder. Para que o direito de intervenção dos cidadãos seja alargado na Assembleia Municipal. Para que o número necessário de assinaturas de modo a exercer o direito de petição seja proporcional aos habitantes. Para que Viseu deixe de ser uma bonita maçã de supermercado mas sem sabor. Para que não se desbarate dinheiro em obras desnecessárias. Para que não se abandone o centro histórico a troco de uma política assente no IMI. Para que não se acabe com o pequeno comércio a troco de empregos precários e mal pagos nas grandes superfícies. Para isto e para muito mais! Para todas as luats que julguemos necessárias e oportunas.
Para romper com o ciclo de velhas políticas e de velhos políticos que se arrastam há tempo demasiado. Para acabar com a subserviência que se instalou e que tolha o desenvolvimento sustentado. Porque se “Viseu somos todos nós” caro presidente, também somos nós do BE que fomos democraticamente eleitos. Não se exalte tanto com a democracia que ainda se asfixia. Aprenda com os erros porque só assim nos tornaremos melhores homens e mulheres!
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