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Vem de Fernando Ruas, a primeira “pedrada” na tese neo-liberal de Passos Coelho!
terça-feira, junho 15, 2010O presidente da autarquia viseense é desde a primeira hora, um dos adeptos mais fervorosos de Passos Coelho e do seu programa neo-liberal para a tão propalada reforma laboral, que se resume nisto: alargamento do contrato a prazo “sine die” ou até à reforma e precarização total do trabalho.
Para Pedro Passos Coelho (PPC), nenhuma responsabilidade para as empresas, toda a responsabilidade para as pessoas, descartáveis consoante os deleites e humores do patrão, do gestor ou dos accionistas. Para PPC, uma pessoa chegada aos trinta anos, ou quarenta, ou cinquenta, e após 30, 40 ou 50 contratos, será recebida de braços abertos pela economia de mercado e pelas mesmas empresas para as quais já não servem, ou porque são “velhas”, ou porque têm filhos e disponibilidade mais restrita, ou porque o governo oferece incentivos ao “1º Emprego”, ou porque são mais propensas à doença... A lógica da batata liberal por detrás do fato fino, da voz de barítono, da cara bonita. Mais do mesmo, mudar para que fique tudo na mesma, ou pior.
Perpetuar contratos a prazo, eis o caminho escolhido por PPC para o combate à crise. E depois certamente, acabar com a Segurança Social, para que os tais trintões, quarentões e cinquentões, excluídos assim de uma sociedade que cultiva cada vez mais o mito da eterna juventude, reflectido na economia, pudessem assim ter tempo disponível para prestar “serviços comunitários” pro bono no Estado e nas Empresas.
Ao menos este não esconde a agenda e defende a escravatura do. Séc. XXI com unhas, dentes, livros, palestras, seminários, entrevistas, discursos, conferências de imprensa...
Que se risque a solidariedade da constituição que tanto os incomoda, e se substituam todos os direitos (para a direita, privilégios) pela pura e simples lógica da Responsabilização Individual. Muito bem.
Entretanto, um dos seus mais fiéis generais já veio lançar uma pedrada na tese neo-liberal do comandante. Fernando Ruas decidiu que este ano em Viseu, o Mundial não seria transmitido em ecrã gigante. Motivo: o homem não quer fomentar o absentismo laboral. Os jogos são ao almoço e à tarde, e sabendo a direita da endémica preguiça nacional, isso seria um atentado à economia local. E eis que surge uma nova espécie política: o liberal de economia planificada!
Ou seja, para estes liberais, a responsabilidade individual só serve quando é a bem das empresas: Para estes neo-liberais, não existe trabalho por turnos, assume-se que todos entram às 9h e saem às 16h30 e com os devidos coffee-breaks; não existem desempregados desocupados nem reformados capazes de se deslocar; não existem estudantes cujas aulas e exames acabaram; não existem trabalhadores por conta própria nem com isenção de horário nem a recibos verdes; não existem pessoas de férias que com a crise e o apelo de Cavaco decidiram ficar por cá; não existe nada para além do seu pequeno mundo e das agências de rating que aumentariam decerto o juro devido a sinais contrários à sacrossanta produtividade, e logo vindos da melhor cidade portuguesa para viver...
Já o facto de o tradicional palco destes eventos, o Parque da Cidade, se encontrar neste triste estado não é referido enquanto motivo da ausência do dito ecrã. Pois, nós percebemos porquê!
Para Pedro Passos Coelho (PPC), nenhuma responsabilidade para as empresas, toda a responsabilidade para as pessoas, descartáveis consoante os deleites e humores do patrão, do gestor ou dos accionistas. Para PPC, uma pessoa chegada aos trinta anos, ou quarenta, ou cinquenta, e após 30, 40 ou 50 contratos, será recebida de braços abertos pela economia de mercado e pelas mesmas empresas para as quais já não servem, ou porque são “velhas”, ou porque têm filhos e disponibilidade mais restrita, ou porque o governo oferece incentivos ao “1º Emprego”, ou porque são mais propensas à doença... A lógica da batata liberal por detrás do fato fino, da voz de barítono, da cara bonita. Mais do mesmo, mudar para que fique tudo na mesma, ou pior.
Perpetuar contratos a prazo, eis o caminho escolhido por PPC para o combate à crise. E depois certamente, acabar com a Segurança Social, para que os tais trintões, quarentões e cinquentões, excluídos assim de uma sociedade que cultiva cada vez mais o mito da eterna juventude, reflectido na economia, pudessem assim ter tempo disponível para prestar “serviços comunitários” pro bono no Estado e nas Empresas.
Ao menos este não esconde a agenda e defende a escravatura do. Séc. XXI com unhas, dentes, livros, palestras, seminários, entrevistas, discursos, conferências de imprensa...
Que se risque a solidariedade da constituição que tanto os incomoda, e se substituam todos os direitos (para a direita, privilégios) pela pura e simples lógica da Responsabilização Individual. Muito bem.
Entretanto, um dos seus mais fiéis generais já veio lançar uma pedrada na tese neo-liberal do comandante. Fernando Ruas decidiu que este ano em Viseu, o Mundial não seria transmitido em ecrã gigante. Motivo: o homem não quer fomentar o absentismo laboral. Os jogos são ao almoço e à tarde, e sabendo a direita da endémica preguiça nacional, isso seria um atentado à economia local. E eis que surge uma nova espécie política: o liberal de economia planificada!
Ou seja, para estes liberais, a responsabilidade individual só serve quando é a bem das empresas: Para estes neo-liberais, não existe trabalho por turnos, assume-se que todos entram às 9h e saem às 16h30 e com os devidos coffee-breaks; não existem desempregados desocupados nem reformados capazes de se deslocar; não existem estudantes cujas aulas e exames acabaram; não existem trabalhadores por conta própria nem com isenção de horário nem a recibos verdes; não existem pessoas de férias que com a crise e o apelo de Cavaco decidiram ficar por cá; não existe nada para além do seu pequeno mundo e das agências de rating que aumentariam decerto o juro devido a sinais contrários à sacrossanta produtividade, e logo vindos da melhor cidade portuguesa para viver...
Já o facto de o tradicional palco destes eventos, o Parque da Cidade, se encontrar neste triste estado não é referido enquanto motivo da ausência do dito ecrã. Pois, nós percebemos porquê!
O Estranho caso do Parque Aquilino Ribeiro... no Diário (CM?) Viseu
quinta-feira, fevereiro 18, 2010Lendo a notícia do Diário de Viseu acerca dos motivos que levaram à paragem das obra no Parque Aquilino Ribeiro há mais de 2 meses fica a dúvida: Afinal a paragem foi forçada pela falta do visto do Tribunal de Contas ou pelo mau tempo?
Reparem nestas duas afirmações do também jurássico vice-presidente da CMV Américo Nunes na mesmíssima notícia:
"Estamos a aguardar o visto do Tribunal de Contas (TC) desde 10 de Dezembro do ano passado" e "O empreiteiro tem a obra suspensa, devido às fortes chuvadas que têm caído e que estão a dificultar o prosseguimento dos trabalhos"
Se houvesse autorização do TC não haveria obra porque é Inverno (o "mau tempo" nas palavras de Américo Nunes, isto quando todos os valores relativos à pluviosidade se encontram dentro da média!). Se tivéssemos um Inverno seco, seria devido aos burocratas de Lisboa que não despacham o processo. Mas sobre quando começam as obras afirma que "o município continua a aguardar pelo visto do Tribunal de Contas". Em que ficamos afinal?
E quando esperamos ver o mínimo de contraditório da jornalista sobre estas incongruências, aquilo que nos reserva o resto do artigo (que é só apenas metade do texto!) é pura propaganda sobre as virtudes do projecto (que acredito que tenha) na transformação daquele espaço, nas actividades que a Câmara Municipal por lá tem realizado, desde o euro ao mundial ou às manhãs desportivas, na aposta em Viana Barreto... Isto pela enésima vez e desde 31 de Maio 2005(!), em que a edição do Diário de Viseu (no Senhora da Beira) repetia IPSIS VERBIS(!) a mesma coisa!
Passados 5 anos, no Diário de Viseu um copy/paste chega!
Reparem nestas duas afirmações do também jurássico vice-presidente da CMV Américo Nunes na mesmíssima notícia:
"Estamos a aguardar o visto do Tribunal de Contas (TC) desde 10 de Dezembro do ano passado" e "O empreiteiro tem a obra suspensa, devido às fortes chuvadas que têm caído e que estão a dificultar o prosseguimento dos trabalhos"
Se houvesse autorização do TC não haveria obra porque é Inverno (o "mau tempo" nas palavras de Américo Nunes, isto quando todos os valores relativos à pluviosidade se encontram dentro da média!). Se tivéssemos um Inverno seco, seria devido aos burocratas de Lisboa que não despacham o processo. Mas sobre quando começam as obras afirma que "o município continua a aguardar pelo visto do Tribunal de Contas". Em que ficamos afinal?
E quando esperamos ver o mínimo de contraditório da jornalista sobre estas incongruências, aquilo que nos reserva o resto do artigo (que é só apenas metade do texto!) é pura propaganda sobre as virtudes do projecto (que acredito que tenha) na transformação daquele espaço, nas actividades que a Câmara Municipal por lá tem realizado, desde o euro ao mundial ou às manhãs desportivas, na aposta em Viana Barreto... Isto pela enésima vez e desde 31 de Maio 2005(!), em que a edição do Diário de Viseu (no Senhora da Beira) repetia IPSIS VERBIS(!) a mesma coisa!
Passados 5 anos, no Diário de Viseu um copy/paste chega!
Afinal umas grades não resolviam os problemas do Parque Aquilino Ribeiro!
quarta-feira, novembro 04, 2009
Penso que era desde logo à partida óbvio que os problemas associados ao Parque da Cidade e o notório "divórcio" entre os viseenses e este espaço verde, ex-líbris de maior centralidade, não se resolviam com a colocação de umas grades a toda a volta. Mas as palavras de Fernando Ruas na Câmara Municipal são leis e poucos ou ninguém lá dentro têm a coragem de as contrariar, nem que tal se afigure como uma evidência, e as grades lá foram colocadas. Serviu a quem? A toxicodependência "deslocalizou-se" para a Rua Direita (se se resolvessem os problemas da droga com umas grades não haveria no mundo qualquer consumidor) e as pessoas, para além dos estudantes do Liceu, poucas ou nenhumas vezes lá vão. Logo, isto só beneficiou o próprio ego do presidente e no limite a contabilidade da empresa que as lá colocou.
Passados estes anos todos, e "plagiando" o outdoor eleitoral do PSD, só "as obras apelam ao coração", eis que constatamos hoje que as "obras já começaram no Parque Aquilino Ribeiro" Vacinado contra os arquitectos da moda que fizeram aquele lindo trabalho do Mercado 2 de Maio, Fernando Ruas foi repescar o homem que arquitectou o actual parque há 50 anos atrás!
Pior não há-de ficar, e isso só por si já é uma boa notícia!
Passados estes anos todos, e "plagiando" o outdoor eleitoral do PSD, só "as obras apelam ao coração", eis que constatamos hoje que as "obras já começaram no Parque Aquilino Ribeiro" Vacinado contra os arquitectos da moda que fizeram aquele lindo trabalho do Mercado 2 de Maio, Fernando Ruas foi repescar o homem que arquitectou o actual parque há 50 anos atrás!
Pior não há-de ficar, e isso só por si já é uma boa notícia!
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