O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses foi hoje a Lisboa. Entrevista na SIC e Medalha em Belém. Afinal hoje é o Dia da Autonomia do Poder Local, e vetada a Regionalização, cabe hoje aos municípios e juntas de freguesia o contacto mais próximo com as realidades quotidianas dos cidadãos. Daí a condecoração à Associação dos Municípios Portugueses com o grau de Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique pelas 15h30 no Palácio de Belém.
Na entrevista de 10m alertou bem para as contradições do governo: não se pode pedir investimento público por parte das câmaras e ao mesmo tempo cortar na admissão de novos funcionários ou substituição daqueles que saem ou se aposentam. São contradições próprias do capitalismo, que há necessidade da poupança, acrescenta a necessidade do consumo desenfreado como se um não anulasse o outro nos cada vez mais pobres orçamentos familiares.
Mas também não se pode exigir mais descentralização apenas para levar avante a teoria política que tem o caciquismo como valor supremo... Descentralização sim, mas só aprofundando as democracias internas. E aí a "vaca torce o rabo", porque em Viseu anda-se a negar há anos medidas como o Orçamento Participativo, o que acaba por afastar ainda mais as populações e a sociedade da discussão pública das políticas e economias locais, exactamente aquilo que Fernando Ruas critica ao poder central... Curiosa foi ainda a proposta de criação de uma entidade fiscalizadora das autarquias que não esteja sob a alçada estatal. Parece que ainda existem ressentimentos após a visita da IGAL à Câmara Municipal de Viseu...
Na entrevista de 10m alertou bem para as contradições do governo: não se pode pedir investimento público por parte das câmaras e ao mesmo tempo cortar na admissão de novos funcionários ou substituição daqueles que saem ou se aposentam. São contradições próprias do capitalismo, que há necessidade da poupança, acrescenta a necessidade do consumo desenfreado como se um não anulasse o outro nos cada vez mais pobres orçamentos familiares.
Mas também não se pode exigir mais descentralização apenas para levar avante a teoria política que tem o caciquismo como valor supremo... Descentralização sim, mas só aprofundando as democracias internas. E aí a "vaca torce o rabo", porque em Viseu anda-se a negar há anos medidas como o Orçamento Participativo, o que acaba por afastar ainda mais as populações e a sociedade da discussão pública das políticas e economias locais, exactamente aquilo que Fernando Ruas critica ao poder central... Curiosa foi ainda a proposta de criação de uma entidade fiscalizadora das autarquias que não esteja sob a alçada estatal. Parece que ainda existem ressentimentos após a visita da IGAL à Câmara Municipal de Viseu...
21 de maio de 2010 às 16:04
Corta-se sempre no apoio social...
impressionante, o funicular custou o que custou...
Constroem-se multiusos....
Em Viseu destruiu-se o auditório municipal, pavilhão A e industrial, que tinham actividades, criou-se um grande pavilhão (de tamanho pois a acústica até doí) que só serve para grandes feiras e semanas académica.
(nem vou falar de um Mirita Casimiro sem cartaz regular ou o facto de se deixar o S.Mateus desaparecer... ups falei)
Quando toca ao apoio à Cultura(conceito muito vasto)nada se faz, ou o que se faz têm a ver com compadres, Ferrões e Joões...
Porque que todos temos de ter interesse pelo mesmo? Porque que todos temos que ouvir e gostar do mesmo?
Quanto à IGAL... Vergonhoso, não serve para nada, "quantos casos de condenação?" é esse o problema, todos nós sabemos como são os concursos públicos!
E a inspecção do trabalho? serve de inspecção ao trabalhador.
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