Cuidado com a utilização da letra “I”. Parece que esta foi privatizada pelo Grupo Lena e Sojormédia e só poderá ser escrita individualmente após autorização dos mesmos! Não bastava a exclusividade sobre o merchandising alusivo à visita de Ratzinger... Não. Esta corja ao serviço do Vaticano quer também privatizar o ALFABETO!
A história é simples: no dia 10 de Maio, o grupo feminista da UMAR decidiu distribuir um panfleto informativo durante a visita do Papa a Portugal em que parodiava sem qualquer ofensa assuntos que estão na agenda do movimento, como por exemplo “Mulheres vão ser Padres” e “Fim das propinas anunciado para 2011” figuravam na capa da publicação intitulada de “I Diário”.
A 11 de Maio receberam dos advogados da “SOJORMÉDIA CAPITAL SA” a seguinte e insidiosa notificação:
«V.Exas conceberam e distribuem um jornal intitulado “i diário”. Jornal que toma várias posições contrarias à igreja católica em geral e de Sua Santidade o Papa Bento XVI.» e acrescentando que «porque a conduta de V.Exas é passível, entre outras, de queixa-crime e afim de evitar mais danos quer ao jornal “i” quer a V.exas, vimos solicitar que cessem de imediato a ilicitude, designadamente procedendo à recolha de todo e qualquer jornal, além da divulgação pública de que o jornal diário “i” é totalmente alheio à vossa publicação.»
A 12 de Maio a UMAR enviou um comunicado aos media a informar que a associação entre a publicação e o jornal era puramente fantasiosa: “não tem qualquer associação com o “Jornal i”, nomeadamente, em termos de título, tamanho, cor, grafismo, qualidade do papel, número de páginas e locais de distribuição”.
A 13 de Maio apareceu a nova polícia política que tem como siglas A.S.A.E. (sem “I”) nas instalações da UMAR e APREENDEU todos os exemplares existentes, invocando uma queixa por contrafacção, imitação e uso ilegal de marca!!!!!!
Foi em Maio, mas poderia ter sido a 24 de Abril de um ano que todos sabemos...
“I” se deixassem de usar os media como mero veículo de propaganda? “I” se parassem com a obscena apropriação do jornalismo por estes construtores civis? “I” se o jornal “I” fosse processado pelo estado que inaugurou o I-GOV? “I” se agora houver um grupo económico que se lembre de patentear o alfabeto em seu nome? “I” se alguém aparecesse a reclamar a propriedade dos algarismos?
“I” se fossem era para um sítio que eu cá sei, ter com um senhor que vossas excelências tanto adulam para que este vos diga: “Tomai e Comei, este é o meu corpo, esta é a minha peça com “I”...
“I”, um jornal light para quem como as crianças, prefere ver as imagens a ler conteúdos! Como as crianças não, come o PAPA!
Entretanto, "a associação está já a alterar o título do documento para “ideário” (trocadilho subentendido no anterior título), a fim de disseminar, massivamente, o documento e as suas mensagens."
A história é simples: no dia 10 de Maio, o grupo feminista da UMAR decidiu distribuir um panfleto informativo durante a visita do Papa a Portugal em que parodiava sem qualquer ofensa assuntos que estão na agenda do movimento, como por exemplo “Mulheres vão ser Padres” e “Fim das propinas anunciado para 2011” figuravam na capa da publicação intitulada de “I Diário”.
A 11 de Maio receberam dos advogados da “SOJORMÉDIA CAPITAL SA” a seguinte e insidiosa notificação:
«V.Exas conceberam e distribuem um jornal intitulado “i diário”. Jornal que toma várias posições contrarias à igreja católica em geral e de Sua Santidade o Papa Bento XVI.» e acrescentando que «porque a conduta de V.Exas é passível, entre outras, de queixa-crime e afim de evitar mais danos quer ao jornal “i” quer a V.exas, vimos solicitar que cessem de imediato a ilicitude, designadamente procedendo à recolha de todo e qualquer jornal, além da divulgação pública de que o jornal diário “i” é totalmente alheio à vossa publicação.»
A 12 de Maio a UMAR enviou um comunicado aos media a informar que a associação entre a publicação e o jornal era puramente fantasiosa: “não tem qualquer associação com o “Jornal i”, nomeadamente, em termos de título, tamanho, cor, grafismo, qualidade do papel, número de páginas e locais de distribuição”.
A 13 de Maio apareceu a nova polícia política que tem como siglas A.S.A.E. (sem “I”) nas instalações da UMAR e APREENDEU todos os exemplares existentes, invocando uma queixa por contrafacção, imitação e uso ilegal de marca!!!!!!
Foi em Maio, mas poderia ter sido a 24 de Abril de um ano que todos sabemos...
“I” se deixassem de usar os media como mero veículo de propaganda? “I” se parassem com a obscena apropriação do jornalismo por estes construtores civis? “I” se o jornal “I” fosse processado pelo estado que inaugurou o I-GOV? “I” se agora houver um grupo económico que se lembre de patentear o alfabeto em seu nome? “I” se alguém aparecesse a reclamar a propriedade dos algarismos?
“I” se fossem era para um sítio que eu cá sei, ter com um senhor que vossas excelências tanto adulam para que este vos diga: “Tomai e Comei, este é o meu corpo, esta é a minha peça com “I”...
“I”, um jornal light para quem como as crianças, prefere ver as imagens a ler conteúdos! Como as crianças não, come o PAPA!
Entretanto, "a associação está já a alterar o título do documento para “ideário” (trocadilho subentendido no anterior título), a fim de disseminar, massivamente, o documento e as suas mensagens."
14 de maio de 2010 às 20:54
Por isso é que o jornal centro anda tão amiguinho dos beatos. É preciso refundar a República, até o presidente parece um beato em discursos que parecem orações.
VERGONHA!
A Umar tem a minha solidarieadade TOTAL!
17 de maio de 2010 às 21:24
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii agora?
é preciso avisa-los que o 25 de Abril já passou.....
19 de maio de 2010 às 20:20
Agora a ASAE decide sobre a liberdade de expressão como se analisasse um chouriço ou um cd pirata? Aonda chegámos nós Portugal?
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