O presidente da autarquia viseense é desde a primeira hora, um dos adeptos mais fervorosos de Passos Coelho e do seu programa neo-liberal para a tão propalada reforma laboral, que se resume nisto: alargamento do contrato a prazo “sine die” ou até à reforma e precarização total do trabalho.
Para Pedro Passos Coelho (PPC), nenhuma responsabilidade para as empresas, toda a responsabilidade para as pessoas, descartáveis consoante os deleites e humores do patrão, do gestor ou dos accionistas. Para PPC, uma pessoa chegada aos trinta anos, ou quarenta, ou cinquenta, e após 30, 40 ou 50 contratos, será recebida de braços abertos pela economia de mercado e pelas mesmas empresas para as quais já não servem, ou porque são “velhas”, ou porque têm filhos e disponibilidade mais restrita, ou porque o governo oferece incentivos ao “1º Emprego”, ou porque são mais propensas à doença... A lógica da batata liberal por detrás do fato fino, da voz de barítono, da cara bonita. Mais do mesmo, mudar para que fique tudo na mesma, ou pior.
Perpetuar contratos a prazo, eis o caminho escolhido por PPC para o combate à crise. E depois certamente, acabar com a Segurança Social, para que os tais trintões, quarentões e cinquentões, excluídos assim de uma sociedade que cultiva cada vez mais o mito da eterna juventude, reflectido na economia, pudessem assim ter tempo disponível para prestar “serviços comunitários” pro bono no Estado e nas Empresas.
Ao menos este não esconde a agenda e defende a escravatura do. Séc. XXI com unhas, dentes, livros, palestras, seminários, entrevistas, discursos, conferências de imprensa...
Que se risque a solidariedade da constituição que tanto os incomoda, e se substituam todos os direitos (para a direita, privilégios) pela pura e simples lógica da Responsabilização Individual. Muito bem.
Entretanto, um dos seus mais fiéis generais já veio lançar uma pedrada na tese neo-liberal do comandante. Fernando Ruas decidiu que este ano em Viseu, o Mundial não seria transmitido em ecrã gigante. Motivo: o homem não quer fomentar o absentismo laboral. Os jogos são ao almoço e à tarde, e sabendo a direita da endémica preguiça nacional, isso seria um atentado à economia local. E eis que surge uma nova espécie política: o liberal de economia planificada!
Ou seja, para estes liberais, a responsabilidade individual só serve quando é a bem das empresas: Para estes neo-liberais, não existe trabalho por turnos, assume-se que todos entram às 9h e saem às 16h30 e com os devidos coffee-breaks; não existem desempregados desocupados nem reformados capazes de se deslocar; não existem estudantes cujas aulas e exames acabaram; não existem trabalhadores por conta própria nem com isenção de horário nem a recibos verdes; não existem pessoas de férias que com a crise e o apelo de Cavaco decidiram ficar por cá; não existe nada para além do seu pequeno mundo e das agências de rating que aumentariam decerto o juro devido a sinais contrários à sacrossanta produtividade, e logo vindos da melhor cidade portuguesa para viver...
Já o facto de o tradicional palco destes eventos, o Parque da Cidade, se encontrar neste triste estado não é referido enquanto motivo da ausência do dito ecrã. Pois, nós percebemos porquê!
Para Pedro Passos Coelho (PPC), nenhuma responsabilidade para as empresas, toda a responsabilidade para as pessoas, descartáveis consoante os deleites e humores do patrão, do gestor ou dos accionistas. Para PPC, uma pessoa chegada aos trinta anos, ou quarenta, ou cinquenta, e após 30, 40 ou 50 contratos, será recebida de braços abertos pela economia de mercado e pelas mesmas empresas para as quais já não servem, ou porque são “velhas”, ou porque têm filhos e disponibilidade mais restrita, ou porque o governo oferece incentivos ao “1º Emprego”, ou porque são mais propensas à doença... A lógica da batata liberal por detrás do fato fino, da voz de barítono, da cara bonita. Mais do mesmo, mudar para que fique tudo na mesma, ou pior.
Perpetuar contratos a prazo, eis o caminho escolhido por PPC para o combate à crise. E depois certamente, acabar com a Segurança Social, para que os tais trintões, quarentões e cinquentões, excluídos assim de uma sociedade que cultiva cada vez mais o mito da eterna juventude, reflectido na economia, pudessem assim ter tempo disponível para prestar “serviços comunitários” pro bono no Estado e nas Empresas.
Ao menos este não esconde a agenda e defende a escravatura do. Séc. XXI com unhas, dentes, livros, palestras, seminários, entrevistas, discursos, conferências de imprensa...
Que se risque a solidariedade da constituição que tanto os incomoda, e se substituam todos os direitos (para a direita, privilégios) pela pura e simples lógica da Responsabilização Individual. Muito bem.
Entretanto, um dos seus mais fiéis generais já veio lançar uma pedrada na tese neo-liberal do comandante. Fernando Ruas decidiu que este ano em Viseu, o Mundial não seria transmitido em ecrã gigante. Motivo: o homem não quer fomentar o absentismo laboral. Os jogos são ao almoço e à tarde, e sabendo a direita da endémica preguiça nacional, isso seria um atentado à economia local. E eis que surge uma nova espécie política: o liberal de economia planificada!
Ou seja, para estes liberais, a responsabilidade individual só serve quando é a bem das empresas: Para estes neo-liberais, não existe trabalho por turnos, assume-se que todos entram às 9h e saem às 16h30 e com os devidos coffee-breaks; não existem desempregados desocupados nem reformados capazes de se deslocar; não existem estudantes cujas aulas e exames acabaram; não existem trabalhadores por conta própria nem com isenção de horário nem a recibos verdes; não existem pessoas de férias que com a crise e o apelo de Cavaco decidiram ficar por cá; não existe nada para além do seu pequeno mundo e das agências de rating que aumentariam decerto o juro devido a sinais contrários à sacrossanta produtividade, e logo vindos da melhor cidade portuguesa para viver...
Já o facto de o tradicional palco destes eventos, o Parque da Cidade, se encontrar neste triste estado não é referido enquanto motivo da ausência do dito ecrã. Pois, nós percebemos porquê!
17 de junho de 2010 às 20:03
Passos Coelho é da mesma escola de Sócrates: vem da juventude partidária e só subiu graças à telegenia, discurso vago e apadrinhamento do amigo ângelo. Acabou o curso já tarde, não ao domingo vá lá, e se trabalhou foi por cunha do partido.
Ai Portugal Portugal, de que é que estás à espera?
20 de junho de 2010 às 17:49
Caro Nicola,
Veja e se possivel comente mais um belo exemplo de um deputado da nação... retirado de um blogue da região: http://gamvis.blogspot.com/2010/06/parolo-e-tua-tia-pa.html
20 de junho de 2010 às 22:45
o que é que merecem estes filhos da p*** ?
como diz o outro: não quero sexo, o governo fode-me todos os dias.
Isto não é viver é sobreviver. ELES VIVEM AS NOSSAS VIDAS.
Já não há valores, família, amor, tempo para viver...
Nós os trabalhadores é que nos lixamos...
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