O Diário de Viseu traz hoje em título que o “Executivo aprovou (a) transferência da Loja do Cidadão para centro histórico”. Quem tem por hábito ler apenas as gordas dos jornais, ou porque não lhes interessa o conteúdo ou porque os euros para este tipo de papel são cada vez mais escassos, acaba muitas vezes por ser defraudado nas expectativas.
Não estando a Loja do Cidadão debaixo da tutela da Câmara Municipal, desconfia-se logo à partida da notícia, e lendo a notícia desvenda-se logo o mistério: afinal refere-se apenas à transferência do balcão da CMV...
Nunca concordei muito com a transferência da Loja do Cidadão para o centro. Afinal o propósito da mesma é facilitar a vida aos cidadãos e não complicá-la. Não é para revitalizar coisa nenhuma que não seja a medonha burocracia do estado e para concentrar serviços essenciais como o fornecimento de água, luz, gás... No fundo, descomplicar.
Tem-se feito tudo nas últimas décadas para empurrar as pessoas para as periferias e assim satisfazer o apetite voraz dos construtores. Não há qualquer política para travar essa sangria que tem levado os viseenses para os limites da cidade. Permitem-se inúmeros fogos novos sem acautelar, nem forçar a reabilitação dos edifícios moribundos do centro histórico, excepto um ou outro caso avulso. Os incentivos para os jovens e estudantes o povoarem não passam do papel e os prédios devolutos são cada vez mais e a população idosa, exceptuando à noite, uma maioria. O estacionamento para os moradores é uma miragem e a privatização total da rua pelos parquímetros é uma realidade. O presidente esquece-se de um pormenor que não o afecta a ele, mas afecta a generalidade dos viseenses que não têm um lugar cativo no Rossio para estacionar quando quiserem...
Não é com artificialismo que se dá vida aos centros das cidades. É com habitantes! E aí nada tem sido feito.
Que venha o balcão da CMV. Não mudará coisa nenhuma e apenas duplicará os serviços existentes no Rossio... Fernando Ruas espera poupar com esta medida. Na renda, e nos funcionários que são três mas que só deviam ser dois, isto ao mesmo tempo que brada aos media porque considera «inacreditável» o congelamento da entrada de funcionários proveniente do PEC.
ica uma sugestão. Que continue com os três funcionários e alargue o horário de atendimento para que não coincida com o “horário nobre” da câmara e assim crie uma qualquer vantagem que não seja o simples “quero porque posso e posso porque quero.”
Não estando a Loja do Cidadão debaixo da tutela da Câmara Municipal, desconfia-se logo à partida da notícia, e lendo a notícia desvenda-se logo o mistério: afinal refere-se apenas à transferência do balcão da CMV...
Nunca concordei muito com a transferência da Loja do Cidadão para o centro. Afinal o propósito da mesma é facilitar a vida aos cidadãos e não complicá-la. Não é para revitalizar coisa nenhuma que não seja a medonha burocracia do estado e para concentrar serviços essenciais como o fornecimento de água, luz, gás... No fundo, descomplicar.
Tem-se feito tudo nas últimas décadas para empurrar as pessoas para as periferias e assim satisfazer o apetite voraz dos construtores. Não há qualquer política para travar essa sangria que tem levado os viseenses para os limites da cidade. Permitem-se inúmeros fogos novos sem acautelar, nem forçar a reabilitação dos edifícios moribundos do centro histórico, excepto um ou outro caso avulso. Os incentivos para os jovens e estudantes o povoarem não passam do papel e os prédios devolutos são cada vez mais e a população idosa, exceptuando à noite, uma maioria. O estacionamento para os moradores é uma miragem e a privatização total da rua pelos parquímetros é uma realidade. O presidente esquece-se de um pormenor que não o afecta a ele, mas afecta a generalidade dos viseenses que não têm um lugar cativo no Rossio para estacionar quando quiserem...
Não é com artificialismo que se dá vida aos centros das cidades. É com habitantes! E aí nada tem sido feito.
Que venha o balcão da CMV. Não mudará coisa nenhuma e apenas duplicará os serviços existentes no Rossio... Fernando Ruas espera poupar com esta medida. Na renda, e nos funcionários que são três mas que só deviam ser dois, isto ao mesmo tempo que brada aos media porque considera «inacreditável» o congelamento da entrada de funcionários proveniente do PEC.
ica uma sugestão. Que continue com os três funcionários e alargue o horário de atendimento para que não coincida com o “horário nobre” da câmara e assim crie uma qualquer vantagem que não seja o simples “quero porque posso e posso porque quero.”
19 de maio de 2010 às 20:36
Não tem sentido. Existe a CMV no Rossio para quê?
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