Saído após as primeiras Jornadas Parlamentares desta legislatura, o Bloco de Esquerda apresentou esta semana o Plano que pretende reabilitar os centros urbanos. As cidades vão-se transformando em gigantes Donuts (a expressão não é minha, mas é a melhor) em que o centro está vazio. Urge agir, e nada melhor do que conciliar o investimento público com a criação directa de empregos e pequenas empreitadas, a reabilitação, o combate à especulação imobiliária, o repovoamento do território e consequente melhoria da segurança.
"Esta medida distingue-se por ser:
1.
Estruturante - O PNRU permite responder a um enviesamento absurdo em benefício da construção nova, intervindo no sentido de alterar as prioridades e os estímulos públicos para promover a reabilitação;
2.
Pequeno e distribuído pelo território - A reabilitação urbana processa-se através de muitas pequena empreitadas, dirigidas a um sector de pequenas e médias empresas (as que enfrentam maiores dificuldades) em detrimentos das grandes construtoras que são sistematicamente protegidas pela lógica de concessão das grandes obras públicas;
3.
Gerador de concorrência - Para além de promover a concorrência no sector das empresas de construção, esta medida coloca uma nova pressão do lado da oferta no mercado imobiliário, forçando à baixa de preços e dificultando a especulação;
4.
Dinamizador do consumo - Essa redução do preço da habitação liberta uma parte maior do orçamento das famílias para outros tipos de consumo, com impactos virtuosos no conjunto da economia;
5.
Intensivo em Emprego - A reabilitação urbana é uma actividade mais intensiva em trabalho e mais qualificante do que a construção nova. Gera emprego que tem condições para se manter ao longo do tempo, até porque, infelizmente, o trabalho de reabilitação a fazer é enorme e, de qualquer forma, é uma necessidade continuada."
Ler mais em: Esquerda.net
"Esta medida distingue-se por ser:
1.
Estruturante - O PNRU permite responder a um enviesamento absurdo em benefício da construção nova, intervindo no sentido de alterar as prioridades e os estímulos públicos para promover a reabilitação;
2.
Pequeno e distribuído pelo território - A reabilitação urbana processa-se através de muitas pequena empreitadas, dirigidas a um sector de pequenas e médias empresas (as que enfrentam maiores dificuldades) em detrimentos das grandes construtoras que são sistematicamente protegidas pela lógica de concessão das grandes obras públicas;
3.
Gerador de concorrência - Para além de promover a concorrência no sector das empresas de construção, esta medida coloca uma nova pressão do lado da oferta no mercado imobiliário, forçando à baixa de preços e dificultando a especulação;
4.
Dinamizador do consumo - Essa redução do preço da habitação liberta uma parte maior do orçamento das famílias para outros tipos de consumo, com impactos virtuosos no conjunto da economia;
5.
Intensivo em Emprego - A reabilitação urbana é uma actividade mais intensiva em trabalho e mais qualificante do que a construção nova. Gera emprego que tem condições para se manter ao longo do tempo, até porque, infelizmente, o trabalho de reabilitação a fazer é enorme e, de qualquer forma, é uma necessidade continuada."
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