A apresentação em Viseu do livro "Mudar", escrito pelo aspirante a líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, será feita por um dos mais imutáveis e incorrigíveis dinossauros políticos: Fernando Ruas! Porquê? Porque é preciso mudar! Em Lisboa, claro...
De Pedro Passos Coelho pouco ou nada se conhece para além da política. Concluída a licenciatura em Economia aos 36 anos (!) exerce o cargo de director financeiro do Grupo Fomentinvest, liderado por Ângelo Correia (que surpresa! Um PSD!) e preside à HLCTejo, empresa de valorização de resíduos...
Por isso é que este “Mudar” obamaníaco soa a mais do mesmo. Pouco ou nada distingue a sua carreira e competências das de José Sócrates. Produtos das jotas, representam ambos as perniciosidades de um sistema gasto e que se esgota em intrigas político-distritais, no carreirismo-carneirismo e na ascensão medíocre-mediática. Sobra-lhes apenas a lisonja.
E o país já sabe bem o que significam estas supostas mudanças. Há 35 anos que é assim. Entretanto aquilo que conseguiram foi atrasar irremediavelmente Portugal, cavar ainda mais o fosso que nos separa do resto da UE, desbaratar conquistas de Abril em nome de um modelo chinês-capitalista, desperdiçar fundos estruturais europeus em obras de fachada ou projectos ruinosos, viciar o sistema de modo a que recaiam sobre os seus militantes todos os cargos de nomeação ou responsabilidade, minar a função pública com a cunha mesquinha que se substituiu à competência... Estes foram os resultados das sucessivas mudanças e alternâncias entre PS e PSD. Se isto é mudar então o que é ficar tudo na mesma?
Mudámos para o cavaquismo após a instabilidade pós-revolucionária e do qual não sobra uma estrada (onde param as famosas IPs? Marquês de Pombal pensou para 200 anos, Cavaco nem vislumbrou 20!). As empresas e os empresários nem se modernizaram nem se formaram, e os subsídios ao desenvolvimento acabaram geralmente em festas, casas na praia, descapotáveis ou Iates. Hoje culpam as deslocalizações...
Mudámos porque estávamos fartos do autoritarismo da maioria absoluta. A corte essa é hoje mais conhecida pela ladroagem do BPN e afins do que pelos tempos áureos no governo. Guterres veio trazer uma vã expectativa. Algo mudou mas foi insuficiente e a vontade como se viu não era muita. À primeira oportunidade deu a fuga e fez escola com... Durão Barroso, o mordomo saloio da cimeira da infame guerra do Iraque aproveitou-se do provincianismo nacional e também imigrou para longe. De herança deixou um desastre chamado Santana que por sua vez pariu o fenómeno Sócrates... Mudança?
É só mais do mesmo... e a haver mudança, só se for nas estratégias de marketing que os moldam! Pura cosmética. É uma escolha entre um copo de água meio cheio e outro meio vazio.
Para quem quiser perder tempo, amanhã no Palácio do Gelo.
De Pedro Passos Coelho pouco ou nada se conhece para além da política. Concluída a licenciatura em Economia aos 36 anos (!) exerce o cargo de director financeiro do Grupo Fomentinvest, liderado por Ângelo Correia (que surpresa! Um PSD!) e preside à HLCTejo, empresa de valorização de resíduos...
Por isso é que este “Mudar” obamaníaco soa a mais do mesmo. Pouco ou nada distingue a sua carreira e competências das de José Sócrates. Produtos das jotas, representam ambos as perniciosidades de um sistema gasto e que se esgota em intrigas político-distritais, no carreirismo-carneirismo e na ascensão medíocre-mediática. Sobra-lhes apenas a lisonja.
E o país já sabe bem o que significam estas supostas mudanças. Há 35 anos que é assim. Entretanto aquilo que conseguiram foi atrasar irremediavelmente Portugal, cavar ainda mais o fosso que nos separa do resto da UE, desbaratar conquistas de Abril em nome de um modelo chinês-capitalista, desperdiçar fundos estruturais europeus em obras de fachada ou projectos ruinosos, viciar o sistema de modo a que recaiam sobre os seus militantes todos os cargos de nomeação ou responsabilidade, minar a função pública com a cunha mesquinha que se substituiu à competência... Estes foram os resultados das sucessivas mudanças e alternâncias entre PS e PSD. Se isto é mudar então o que é ficar tudo na mesma?
Mudámos para o cavaquismo após a instabilidade pós-revolucionária e do qual não sobra uma estrada (onde param as famosas IPs? Marquês de Pombal pensou para 200 anos, Cavaco nem vislumbrou 20!). As empresas e os empresários nem se modernizaram nem se formaram, e os subsídios ao desenvolvimento acabaram geralmente em festas, casas na praia, descapotáveis ou Iates. Hoje culpam as deslocalizações...
Mudámos porque estávamos fartos do autoritarismo da maioria absoluta. A corte essa é hoje mais conhecida pela ladroagem do BPN e afins do que pelos tempos áureos no governo. Guterres veio trazer uma vã expectativa. Algo mudou mas foi insuficiente e a vontade como se viu não era muita. À primeira oportunidade deu a fuga e fez escola com... Durão Barroso, o mordomo saloio da cimeira da infame guerra do Iraque aproveitou-se do provincianismo nacional e também imigrou para longe. De herança deixou um desastre chamado Santana que por sua vez pariu o fenómeno Sócrates... Mudança?
É só mais do mesmo... e a haver mudança, só se for nas estratégias de marketing que os moldam! Pura cosmética. É uma escolha entre um copo de água meio cheio e outro meio vazio.
Para quem quiser perder tempo, amanhã no Palácio do Gelo.
5 de fevereiro de 2010 às 11:26
mais um flope...
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