“Governo Sombra” da Esquerda Socialista Reúne Hoje em Lisboa
sábado, fevereiro 27, 2010Sob o mote “O que fará um governo de esquerda socialista?”, a Cultra (Cooperativa Culturas do Trabalho e Socialismo) organiza este fim de semana um colóquio em que um painel de convidados irá debater “sobre áreas nucleares da vida pública, em que um conjunto de pessoas com intervenção especializada em cada área apresenta ideias programáticas, à luz do que significa para cada uma delas uma perspectiva de esquerda socialista, seguindo-se comentário das ideias e debate público” (esquerda.net), e entre os quais se podem encontrar “Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP, João Ferreira do Amaral, economista e professor universitário, Fernando Oliveira Baptista, ex-ministro da Agricultura e Pescas nos IV e V Governos Provisórios e um dos "pais" da Reforma Agrária, Mário Vale, do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Conceição Gomes, investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, António Nóvoa, reitor da Universidade de Lisboa, e o general Pezarat Correia.”(Público)
Derrocada no Centro Histórico, sintomas de um mal maior?
quinta-feira, fevereiro 25, 2010Hoje caiu num prédio no centro histórico de Viseu. Dez pessoas ficaram desalojadas, mas felizmente nenhuma ficou ferida. Mas este é apenas um sintoma de uma doença que há muito atinge os centros das nossas cidades e que vai transformando lentamente a paisagem em "donuts".
Os sucessivo avisos sobre a degradação dos nossos centros históricos, vetados ao abandono após anos de especulação imobiliária e políticas de betão/IMI contrárias ao bom ordenamento do território, não têm sido suficientes para inflectir a tendência dos PDM’s no óbvio favorecimento de novas construções e consequente degradação das antigas.
Os proprietários refugiam-se nas rendas baixas para a inacção. As câmaras municipais escudam a sua inércia na falta de verbas para adquirir os imóveis que ameaçam ruir, em conformidade com a lei. Já as pessoas, essas nada podem fazer. Geralmente são idosos, com as reformas miseráveis que todos conhecemos, as principais vítimas. Sem solução e sem forças para exigir um direito constitucional (direitos que hoje pouco ou nada valem), limitam-se a esperar pelo triste fado ou simplesmente por dias melhores, habituados que estão a serem esquecidos e empurrados para a penumbra de uma sociedade que cultiva a juventude enquanto principal valor ou código.
Entretanto o esvaziamento dos centros urbanos é uma tendência que há muito se tornou impossível de inverter. À falta de vida e consequente insegurança, responde-se com pedidos de mais polícia, câmaras de vigilância e contractos locais de segurança. Mas nenhuma dessas respostas resolve o problema maior: a desertificação e a insalubridade!
É coragem política que é necessária. Compete às autoridades intimar os proprietários que ameaçam com a sua avareza a vida dos inquilinos e a de quem na rua passa. Se não têm dinheiro para as obras, que vendam os prédios, afinal o direito de propriedade ainda não se sobrepõe ao direito à vida, direito aliás tão usado e abusado pela direita no que toca à IVG mas logo esquecido quando se passa ao direito a uma vida melhor.
E porque existem propostas para colmatar estas falhas, relembro apenas um projecto do Bloco de Esquerda já aqui apresentado:
Plano Nacional de Reabilitação Urbana
Os sucessivo avisos sobre a degradação dos nossos centros históricos, vetados ao abandono após anos de especulação imobiliária e políticas de betão/IMI contrárias ao bom ordenamento do território, não têm sido suficientes para inflectir a tendência dos PDM’s no óbvio favorecimento de novas construções e consequente degradação das antigas.
Os proprietários refugiam-se nas rendas baixas para a inacção. As câmaras municipais escudam a sua inércia na falta de verbas para adquirir os imóveis que ameaçam ruir, em conformidade com a lei. Já as pessoas, essas nada podem fazer. Geralmente são idosos, com as reformas miseráveis que todos conhecemos, as principais vítimas. Sem solução e sem forças para exigir um direito constitucional (direitos que hoje pouco ou nada valem), limitam-se a esperar pelo triste fado ou simplesmente por dias melhores, habituados que estão a serem esquecidos e empurrados para a penumbra de uma sociedade que cultiva a juventude enquanto principal valor ou código.
Entretanto o esvaziamento dos centros urbanos é uma tendência que há muito se tornou impossível de inverter. À falta de vida e consequente insegurança, responde-se com pedidos de mais polícia, câmaras de vigilância e contractos locais de segurança. Mas nenhuma dessas respostas resolve o problema maior: a desertificação e a insalubridade!
É coragem política que é necessária. Compete às autoridades intimar os proprietários que ameaçam com a sua avareza a vida dos inquilinos e a de quem na rua passa. Se não têm dinheiro para as obras, que vendam os prédios, afinal o direito de propriedade ainda não se sobrepõe ao direito à vida, direito aliás tão usado e abusado pela direita no que toca à IVG mas logo esquecido quando se passa ao direito a uma vida melhor.
E porque existem propostas para colmatar estas falhas, relembro apenas um projecto do Bloco de Esquerda já aqui apresentado:
Plano Nacional de Reabilitação Urbana
Vídeo: Pequeno filme de Miguel Portas na visita a Gaza
quarta-feira, fevereiro 24, 2010À Teocracia racista que governa Israel permite-se tudo. Talvez a pior herança do nazismo seja mesmo este neo-nazismo do povo que se julga eleito de deus mas que navega sob os caprichos do diabo. Primo Lévi escreveu "Se Isto é um Homem", obra que relata a barbárie fascista nos campos de concentração. Provavelmente nunca foi a Gaza.
Fica um pequeno vídeo do euro-deputado Miguel Portas, filmado num dos raros momentos em que se permite a entrada ou saída de pessoas do território com a maior densidade populacional do mundo, mas onde a existência é negada pelos carrascos que vigiam, roubam, matam e destroem.
Em nome de deus pois está claro. Por isso repito sempre que surge a oportunidade:
Sou Ateu, Graças a Deus!
Fica um pequeno vídeo do euro-deputado Miguel Portas, filmado num dos raros momentos em que se permite a entrada ou saída de pessoas do território com a maior densidade populacional do mundo, mas onde a existência é negada pelos carrascos que vigiam, roubam, matam e destroem.
Em nome de deus pois está claro. Por isso repito sempre que surge a oportunidade:
Sou Ateu, Graças a Deus!
Vídeo: 23 anos passam sobre a sua morte, mas a mensagem continua viva. Zeca Afonso
terça-feira, fevereiro 23, 2010Porque vale sempre a pena lembrar José Afonso, esse grande nome da canção, composição e intervenção, da cidadania e da luta pela liberdade e igualdade de oportunidade. Um homem simples mas grande e solidário. Morreu em 23 de Fevereiro de 1987.
No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada
Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas á chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
A toda a parte
Chegam os vampiros
Poisam nos prédios
Poisam nas calçadas
Trazem no ventre
Despojos antigos
Mas nada os prende
Às vidas acabadas
São os mordomos
Do universo todo
Senhores á força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada
Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhe franqueia
As portas á chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada
Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas á chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
A toda a parte
Chegam os vampiros
Poisam nos prédios
Poisam nas calçadas
Trazem no ventre
Despojos antigos
Mas nada os prende
Às vidas acabadas
São os mordomos
Do universo todo
Senhores á força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada
Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhe franqueia
As portas á chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
BE: Projecto de Resolução na AR contra o Encerramento do Serviço de Finanças 2
terça-feira, fevereiro 23, 2010Filipe Soares, deputado do Bloco de Esquerda eleito por Aveiro, visitou ontem a repartição de finanças que o governo se propõem encerrar em Viseu para falar com os trabalhadores, utentes e comerciantes afectados por mais uma decisão economicista e pertencente ao vasto plano de “Interioricídio” que tem pautado as actuações dos sucessivos governos.
Enquanto muitos continuam a sonhar com a Universidade Pública, a ferrovia ou a auto-estrada Viseu-Mealhada, o governo vai encerrando os já de si poucos serviços que o estado coloca à disposição dos cidadãos, como demonstra o recente anúncio do encerramento do SAP de Santa Comba Dão.
E quando não houver mais nada para fechar, haverá sempre algo para... privatizar. Até irem os anéis e os dedos.
Depois, o último que apague a luz!
Enquanto muitos continuam a sonhar com a Universidade Pública, a ferrovia ou a auto-estrada Viseu-Mealhada, o governo vai encerrando os já de si poucos serviços que o estado coloca à disposição dos cidadãos, como demonstra o recente anúncio do encerramento do SAP de Santa Comba Dão.
E quando não houver mais nada para fechar, haverá sempre algo para... privatizar. Até irem os anéis e os dedos.
Depois, o último que apague a luz!
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