A 1ª Fase da Privatização dos CTT começou ontem!
quarta-feira, maio 26, 2010
Parece que começou ontem a 1ª fase da “privatização” dos CTT. À míngua de euros, que a crise aperta ao mesmo tempo que o spred da banca se torna incomportável, os “jovens investidores” muniram-se de uma “arma de pequeno porte” anteciparam-se aos especuladores, tomando de assalto os “dividendos” de três postos de correio na zona do Porto num negócio que rendeu cerca de 2500€.
O Vídeo já está disponível aqui, na TVI. Uma ironia. Uma metáfora dos tempos que correm. Até porque a pena ainda vai tendo poder sobre a espada. Acho...
Num país a saque, este parágrafo bem poderia ser um outro relato da história. Num país onde muitas vezes se celebrou o headshot ao assaltante brasileiro e se é ao mesmo tempo condescendente com a fúria especuladora que vai vampirizando dia após dia, ano após ano, tudo o que era de todos, estes episódios e a sua amplificação pelos media sedentos de “sangue” tornam invariavelmente o roubo da galinha mais condenável que a usurpação do galinheiro. Ontem, hoje... espero que nunca para sempre.
Entretanto, Teixeira Santos em visita a Wall Strett, vai tranquilizando os mercados com a promessa de mais privatizações... a mesma Wall Street a quem Obama vai impondo restricões. Enquanto isso, Merkel proíbe os "short sellings". Sarkozy propõe tributar grandes fortunas. Na Grécia, enfim, taxam-se piscinas a 800€ o mergulho. Em Portugal, a direita propõe a moralização do sistema através da "libertação pelo trabalho" de quem aufere em média subsídios mensais de 89 euros. O Governo, propõe o que já sabe. A União Nacional dos comentadores do costume aplaude. Contra o parasitismo do mercado imobiliário que não cria valor e vai absorvendo os salários, nem uma palavra. Sobre a asfixia económico-social que resultará dos planos de austeridade nem um suspiro.
O último, que apague a luz.
O Vídeo já está disponível aqui, na TVI. Uma ironia. Uma metáfora dos tempos que correm. Até porque a pena ainda vai tendo poder sobre a espada. Acho...
Num país a saque, este parágrafo bem poderia ser um outro relato da história. Num país onde muitas vezes se celebrou o headshot ao assaltante brasileiro e se é ao mesmo tempo condescendente com a fúria especuladora que vai vampirizando dia após dia, ano após ano, tudo o que era de todos, estes episódios e a sua amplificação pelos media sedentos de “sangue” tornam invariavelmente o roubo da galinha mais condenável que a usurpação do galinheiro. Ontem, hoje... espero que nunca para sempre.
Entretanto, Teixeira Santos em visita a Wall Strett, vai tranquilizando os mercados com a promessa de mais privatizações... a mesma Wall Street a quem Obama vai impondo restricões. Enquanto isso, Merkel proíbe os "short sellings". Sarkozy propõe tributar grandes fortunas. Na Grécia, enfim, taxam-se piscinas a 800€ o mergulho. Em Portugal, a direita propõe a moralização do sistema através da "libertação pelo trabalho" de quem aufere em média subsídios mensais de 89 euros. O Governo, propõe o que já sabe. A União Nacional dos comentadores do costume aplaude. Contra o parasitismo do mercado imobiliário que não cria valor e vai absorvendo os salários, nem uma palavra. Sobre a asfixia económico-social que resultará dos planos de austeridade nem um suspiro.
O último, que apague a luz.
Em Ranhados, começou a caça às bruxas! O Sr.Presidente deu o 1º Tiro... no pé!
terça-feira, maio 25, 2010
Mas o Sr. Presidente só contou metade da história...
As senhoras que oferecem os seus serviços já pousam ali literalmente há décadas. A estrada, pouco ou nada frequentada até ao início das obras, é hoje calcorreada diariamente por centenas ou mesmo milhares de automóveis. E parece ser esse o incomodo do Sr. Presidente, a aparência, a visibilidade. Nenhuma palavra para a necessidade que obriga as senhoras a alugar o corpo, nenhuma palavra para a falta de iluminação do cemitério. Não, a PSP é que não actua...
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O artigo 170 do Código Penal apenas refere que “quem, profissionalmente ou com intenção lucrativa, fomentar, favorecer ou facilitar o exercício por outra pessoa de prostituição ou a prática de actos sexuais de relevo é punido com pena de prisão de seis meses a cinco anos” sendo omisso quanto à relação entre prostituta e cliente por se tratar de uma relação voluntária.
Melhor faria se pegasse na Polícia do Município e usasse o regulamento da sua cidade que até proíbe cuspir para o chão ou lavar o carro à porta de casa, da maneira que lhe conviesse… em vez de andar a incomodar a PSP com tais menoridades. Até podia
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Quanto ao cemitério, apenas é condenável o assédio dos potenciais clientes a quem vai homenagear os seus falecidos. Já velas negras são iguais às brancas, ou agora também há racismo beato? Garrafas de Whisky vazias podem muito bem fazer parte de uma crença que não seja a católica e que veja neste acto uma maneira de agradar aos seus no céu ou inferno. As galinhas pretas são indesejáveis por ser claramente uma violação às mais básicas regras de higiene. Que se chame a ASAE. As “missas negras” apenas o são por não haver luz no cemitério e assim serem dadas às escuras.
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É assim, enquanto se faz a festa e se inova em Coração de Jesus, por aqui continua a lenga-lenga do costume... Preocupasse-se o Sr. Presidente mais com os seus fregueses em vez de se andar à caça às bruxas e aos fregueses dos outros...
Porque o Vandalismo não é de Hoje: Viseu, 20 de Maio 1891
terça-feira, maio 25, 2010
Sempre que o vandalismo vem à baila, há quem se socorra dos chavões do costume para condenar tais actos, que o são. Escusado eram os estereótipos. Ou porque a “juventude hoje já não tem respeito nem educação”, ou porque a “polícia não tem poder”, ou porque “as autoridades são complacentes”, acabando invariavelmente com a frase do costume: “Eram precisos dois ou três como o Salazar para pôr tudo na ordem”
Mas o vandalismo tem raízes profundas e tanto assim é que na origem da palavra estão povos bárbaros que ajudaram à queda do Império Romano. Tivesse Viriato levado de vencido o exército romano, também seria provavelmente considerado um vândalo também...
Contudo não quero ir tão longe, e por falar em Viriato e indo para "O Viriato", jornal viseense e republicano do séc. XIX que foi buscar o nome ao herói lusitano e hoje coraria de vergonha muitas publicações por aí circulam, atente-se só nesta notícia de 20 de Maio de 1891 e a que podem aceder aqui num trabalho meritório da Biblioteca Nacional de Portugal:
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E com notável ironia no último parágrafo!
Mas o vandalismo tem raízes profundas e tanto assim é que na origem da palavra estão povos bárbaros que ajudaram à queda do Império Romano. Tivesse Viriato levado de vencido o exército romano, também seria provavelmente considerado um vândalo também...
Contudo não quero ir tão longe, e por falar em Viriato e indo para "O Viriato", jornal viseense e republicano do séc. XIX que foi buscar o nome ao herói lusitano e hoje coraria de vergonha muitas publicações por aí circulam, atente-se só nesta notícia de 20 de Maio de 1891 e a que podem aceder aqui num trabalho meritório da Biblioteca Nacional de Portugal:
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E com notável ironia no último parágrafo!
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