Viseu Esquerda

A Insuficiência do Verbo enquanto arma! Hoje somos tod@s Gregos!

sábado, maio 01, 2010

O verbo é uma arma, mas por vezes torna-se insuficiente contra a cegueira irracional e gananciosa da aristocracia financeira. Da UE e dos estados só se espera solidariedade para com a banca! Sempre Fracos com os Fortes e Fortes com os Fracos. O desempregado que pague a crise que nos "Mexias" não se mexe. O desgoverno da democracia portuguesa é o desgoverno do Bloco Central, que se vai governando. Quem nos colocou na crise não nos tirará certamente dela!
Assim, a violência torna-se uma opção! Hoje, somos todos gregos! A polícia, essa que se junte aos trabalhadores e não seja apenas o braço armado dos agiotas capitalistas mascarados de homens de estado!

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Fatoumata Sidibé declara. Eu Subscrevo. Fascismo-Islâmico? Não, muito obrigado!

sexta-feira, abril 30, 2010

Fatoumata Sidibé declara. Eu Subscrevo.

Fatoumata Sidibé declara que “a emancipação não é um luxo reservado às mulheres ocidentais, que a igualdade homens/mulheres não é negociável, ou ajustável, em função de pedidos, reivindicações culturais, religiosas, ou apresentadas como tais, oriundas de indivíduos, de comunidades, de grupos.” Eu subscrevo.

Fatoumata Sidibé declara que “o véu é o símbolo da instrumentalização das mulheres em nome da religião, de um projecto político totalitário que semeia o terror em certos países, da tentativa de sujeição, do colocar sob tutela as mulheres, da separação dos espaços femininos e masculinos, um embuste dos fundamentalistas muçulmanos para reafirmarem o seu domínio sobre o corpo das mulheres e as suas liberdades.” Eu subscrevo.

Fatoumata Sidibé declara que “se atinge o cúmulo da doutrinação quando a escrava interioriza as suas correntes como se fossem normais, quando ela não pode pensar de outra forma que não pelo prisma de uma sociedade que a convenceu desde a mais tenra infância através das tradições, das aulas de religião e dos sermões religiosos, que a sua natureza de mulher a predispõe a ocupar uma posição de inferioridade, de submissão. É esta mesma violência simbólica que empurra as mulheres a infligirem às suas filhas violências como os casamentos forçados, ou as mutilações sexuais genitais de que elas próprias foram vítimas.” Eu subscrevo.

Fatoumata Sidibé declara “que, na Europa, as ofensivas dos islamistas contra os direitos das mulheres reforçam aquelas dos partidos conservadores, da Igreja católica, dos lóbis religiosos muito poderosamente implantados nos novos Estados membros e que se esforçam por fazer recuar os direitos das mulheres no seio da União Europeia.” Eu subscrevo.

Fatoumata Sidibé declara “que o progresso das conquistas feministas no Ocidente rumo à emancipação não foi detido pelo medo de estigmatizar as Igrejas contrárias aos direitos e às liberdades das mulheres. Porque seria o Islão poupado a este movimento de contestação? O que é bom para uma religião não o será para outra?” Eu subscrevo.

Fatoumata Sidibé, deputada e “cidadã belga de cultura muçulmana, originária do Mali, um país muçulmano a 90% onde a religião influencia fortemente as leis, regulamentos e diferentes aspectos da vida quotidiana onde certos costumes e tradições retrógradas perpetuam as discriminações em relação às mulheres, onde mais de 80% das raparigas são vítimas de mutilações genitais, onde a poligamia é legal, onde os casamentos forçados são impostos às jovens, onde no que respeita ao direito de herança as mulheres são encaradas como seres inferiores, onde, desde a primeira infância, se ensina às raparigas que o seu destino é sofrerem, resignarem-se, submeterem-se, casarem-se, fazerem filhos e honrar a família.”

Para quem quiser ler a versão integral e não-integrista deste texto, visite o sítio da Associação República e Laicidade que fez o favor de o traduzir e publicar. Deixo-lhes aqui um enorme agradecimento.

O debate que começou em França e se discute hoje na Bélgica ainda está no início. A fronteira entre liberdade individual e a neutralidade do estado é ténue. O caminho trilhado pelas mulheres e que levou ao fim da sociedade patriarcal na Europa foi longo e qualquer marcha atrás será um sério revés. Hoje, ninguém pode andar nu na rua apesar de tal poder ser considerado a forma de estar mais natural para alguns. Nem todo nu, nem tod@s vestid@s, sobretudo quando no segundo caso o traje representa o avanço dos fascistas islâmicos na Europa e não apenas a expressão inocente da liberdade individual.

Fatoumata Sidibé declara que “ o medo de ser rotulado como racista tem amordaçado muitas consciências, que estamos prontos a aceitar o intolerável por medo de sermos acusados de intolerância. Que, à força de abandonos e de recuos, os nossos valores democráticos estão em declínio.” Eu subscrevo.

A religião entravou desde sempre o progresso humano, esteve sempre atrás do seu tempo, colocou sempre os seus próprios interesses acima dos do outro. A religião é a perpetuação da cegueira e da preguiçosa escravatura mental. E ao contrário da ciência, nem precisa provar nada, porque se escuda sempre na suposta evidência da fé. A religião é a negação do óbvio.

Hoje, 30 de Abril de 2010, argumentar com base em algo como a fé, é pregar com uma mão cheia de nada. Entretanto, o governo declara a tolerância de ponto para 13 de Maio. Parece que a solução para a crise, já não é terrena.
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1º de Maio - Dia do Trabalhador - "Estroina" ao vivo no Estudantino Bar

quinta-feira, abril 29, 2010



Depois do 25 de Abril, o 1º de Maio! Desta feita com a presença dos "Estroina", no Estudantino Bar em Viseu às 22h30, para celebrar um dia que à excepção de Polvos, Chernes, Mexilhões e Varas de Porcos, se quer de todos! Sem desprimor pelos animais!

Passaram 120 anos sob as primeiras lutas pelas jornadas de 8h de trabalho. Mas passou apenas um ano desde a vergonhosa aprovação do código "socialista" que envergonhou até Bagão Félix. "Apenas" um ano desde "que se permitem jornadas diárias até 12 horas e até 60 horas de trabalho semanais."
Basta! Por mim, "No passaran"!





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O Labirinto de Alexandre Azevedo Pinto no abandono a Fernando Nobre!

quarta-feira, abril 28, 2010
Alexandre Azevedo Pinto ameaça tornar-se mais conhecido pelos movimentos que cria ou adere para logo depois abandonar, do que por outra coisa qualquer. Fundador do Bloco de Esquerda, cedo abandonou o partido por divergências. Apoiante destacado do MIC de Manuel Alegre, estatelou-se ao cumprido após o fracasso da Nova Esquerda, desertando inclusive para a recente candidatura cidadã de Fernando Nobre, da qual também... já se afastou!

O economista sustentava o seu apoio no Médico da AMI na afirmação de que "são necessários instrumentos de democracia participativa, mais voz aos cidadãos livres dos partidos e essa foi a grande falha de Alegre". Outra falha, que aqui não foi referida, foi o total desacordo de Manuel Alegre perante a sua proposta de formação de um... novo partido, a Nova Esquerda.
Não percebi, confesso. Se actualmente Azevedo Pinto se considera um cidadão livre por não pertencer a qualquer partido, o que aconteceria porventura à voz do cidadão Azevedo Pinto se a Nova Esquerda tivesse ido avante enquanto... partido político? Continuaria livre? A liberdade de expressão entre militantes só existe nos partidos e movimentos aos quais pertencemos? Ou a cada indivíduo um partido, já que pensamos todos obviamente pela nossa cabeça?

Se pertencemos a um determinado partido/movimento é porque partilhamos um conjunto de valores fundamentais que não podem ser amesquinhados ou depreciados à mínima divergência pessoal. Enquanto pessoas singulares, cada um de nós tem uma ideia própria sobre determinado assunto. Agora supor que a nossa visão é invariavelmente a que deverá prevalecer é um conceito altivo sobre a política, que se faz mormente da comunhão e conjugação de vontades. Porque grande parte das vezes, é muito mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa. A união à esquerda separa-nos da direita, a união num partido como o BE separa-nos do PCP, a união à volta de uma determinada moção separa-nos de outras. Não podemos é, estando unidos, estar sempre separados, como de resto já é apanágio da esquerda. Nem tão pouco ir beber da escola conservadora do CDS que se “vende” por dois ou três ministérios. Porque a união só é bonita se não for uma espécie de “União Nacional”...

Mas também é evidente que recebo com agrado esta notícia. Vale mais tarde que nunca. Enquanto cidadão que eleva o altruísmo a um patamar inegavelmente alto, tenho todo o apreço por Fernando Nobre. Mas jamais a Esquerda Republicana poderá apoiar um candidato assumidamente Monárquico. Jamais a Esquerda Republicana poderá apoiar quem tem na sua génese uma concepção de que há direitos que apenas emanam do nascimento e do sangue, neste caso azul. Jamais a Esquerda Republicana poderá optar por um Rei em vez de um Presidente Eleito.

Muitas vezes os caminhos são trilhados com avanços e recuos, mas quando se recua mais do que se avança, não se chega a lado nenhum.
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Viseu: Nova Universidade ou Melhor Ensino Superior?

quarta-feira, abril 28, 2010
As vantagens do Ensino Superior numa cidade não se podem esgotar nem na especulação imobiliária /mercado de arrendamento nem no patrocínio de duas semanas por ano de académicas bebedeiras, que também são necessárias pois está claro!

Vejo assim com muitos bons olhos a criação recente de uma Linha Verde de Apoio ao Estudante totalmente grátis (800 103 002) e a construção de um Canil/Gatil na Escola Superior Agrária que tanta falta fazia a um sector que por cá, à excepção do Cantinho dos Animais, se encontra totalmente privatizado, praticando preços incomportáveis para a generalidade dos donos de animais domésticos. E espero que este seja o passo definitivo para uma maior sinergia entre a comunidade escolar e a cidade. Porque é pena constatar que o planeamento do tráfego e respectiva sinalização esteve a cargo da Universidade de Aveiro, que a melhor obra acerca da Mata do Fontelo seja também da autoria de docentes da UA e por aí adiante.

As bases do PSD que sustentaram a “Mudança” propalada por P. Passos Coelho já começaram a cobrar o seu apoio. Por cá volta à baila a construção de uma Universidade Pública e PPC já prometeu atender ao pedido, ao mesmo tempo que se senta hoje com Sócrates para estancar a hemorragia orçamental e o despesismo público. Já Fernando Ruas, o presidente eterno, não conseguiu trazer ou incentivar a vinda para o coração do país de nenhuma empresa que absorvesse, por pouco que seja, os melhores cérebros e os alunos mais capazes que anualmente se vêm obrigados a migrar e emigrar para outras paragens e a realizarem estágios curriculares muitas vezes totalmente desadequados às habilitações. Entretanto vai chegando areia para os olhos aos camiões. O Povo regozija-se, só falta o mar, e talvez não houvesse limitação de mandatos, quiçá o Sr. Presidente conseguisse tal façanha.

Mais do que uma nova Universidade, o que se deve exigir é melhor Ensino Superior, sem populismos. Afinal é no PSD que se afirma “não se construírem universidades como se constroem tascas”.
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Vídeo: À Agiotagem das Agências de Rating, José Mário Branco, Porque Também Eu "quero que o FMI se Foda!"

terça-feira, abril 27, 2010
As críticas às sucessivas avaliações negativas por parte das agências de rating que inflacionam quase irremediavelmente o défice português têm sido feitas num coro unânime. Da esquerda à direita. De Louçã a Portas. Do governo à oposição.

Não creio que seja um apelo bacoco ao nacionalismo e provincianismo. É apenas a constatação que a agiotagem financeira se sobrepõe aos Estados, reféns de empresas privadas que moldam as consciências e percepções dos cidadãos menos informados, que avaliam apesar de serem partes interessadas e que não passam de instrumentos de ganância legitimadas pelo respeito ao sacrossanto mercado, isto apesar da hecatombe provocada pelos desvios neo-liberais traduzidos ainda à pouco na crise imobiliária.

A melhor resposta a estes novos vampiros, mais sedentos de dinheiro do que de sangue, traduz-se nesta notável interpretação de José Mário Branco. A ver, ouvir e reflectir pois está claro! Em duas partes, Branco... e Tinto! (uma piada privada do Ângelo, magnífico intérprete de Abril que nos brindou este fim de semana com a sua presença - um grande abraço para ele, e um grande obrigado!)




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Stay rude against facist regimes, Stay rebel against politicians dreams, Stay rude and fight back injustice, Stay rebel against racial prejudice, Stay rude and stay cool, Stay rebel be nobodys fool, Stay rude against any command, Stay rebel take your life in your hand, Sharpskins remember their roots, Think with their brains not with their boots...

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