Hoje no IPJ às 14h - “A Expressão Artística no Combate à Pobreza”
sábado, outubro 17, 2009"Não deixe que a pobreza se transfome em paisagem (Portugal tem 1.800.000 pessoas em pobreza absoluta, e há muitas mais em pobreza relativa)"
Quanto custa a Volta a Portugal à cidade de Viseu?
quinta-feira, outubro 15, 2009A Câmara Municipal de Viseu só para a limpeza de valetas em estradas do concelho onde passasse a Volta desembolsou a Maria José Coelho Matias 20.500€, mas não tem 30€ para pagar a alguém que actualize o pobre site que envergonharia qualquer pequena autarquia, quanto mais a de uma Capital de distrito, em que se refere a 69ª Volta a Portugal quando para o ano se realizará a 72ª... Isto para não falar de toda a página dedicada aos turistas que é vergonhosamente usada para propaganda das obras da CMV e denunciada pelo Bloco de Esquerda na campanha autárquica...
Fica a questão: qual a relação custo-benefício de termos a Volta a terminar em Viseu? E qual o custo total desta empreitada anual?
A Política de Fachada continua, agora legitimada por 62% de viseenses!
Este estava à espera de ser Ministro... mas parece que não passa de um Rato!
quinta-feira, outubro 15, 2009"Foi uma renúncia em tempo recorde. João de Deus Pinheiro, cabeça-de-lista do PSD por Braga, foi deputado pouco mais de meia hora."
Se as atitudes das ex-candidatas autárquicas e agora outra vez eurodeputadas socialistas não surpreendem porque já eram conhecidas as suas posições (tão conhecidas que os eleitores as recambiaram para Bruxelas...), esta do João de Deus Pinheiro apanhou o país de surpresa. Ou não. Também não estava a ver o barão, ex-ministro e ex-eurodeputado a ir para um cantinho do parlamento, cabisbaixo na oposição... Se tivessem ganho, não haveria decerto razões pessoais que chegassem para que o senhor não pusesse os interesses do país diante dos interesses familiares. A bem da nação.
Certo é que os Ratos são sempre os primeiros a abandonar o Navio...
Selecção Vence na "Cidade Berço" e em Viseu ninguém se insurge?
quinta-feira, outubro 15, 2009Quer ontem, quer hoje, vários títulos de jornais, rádios e televisões noticiavam a presença e a vitória da Selecção Nacional na "Cidade Berço". Em Viseu ninguém levantou a voz contra esta apropriação de um título que "queremos" para nós, ou não gastasse a Câmara Municipal de Viseu só em "Montagem e material p/ a Exposição D. Afonso Henriques" 37.591,37€, pagos à Marcenaria e Carpintaria Marques...
Maitê desperta o nacional-provincianismo em Portugal...
quarta-feira, outubro 14, 2009Os gatos esmiuçam os nossos defeitos todos os dias, os contemporâneos uma vez por semana, a generalidade dos portugueses a toda a hora.
Agora se tal for dito por um estrangeiro aí pára o baile que a santa terrinha é o paraíso na terra. Toca a assinar petições e a verborrear em tudo o que é fórum, blogue ou caixa de comentários de jornal. Ainda mais vindo de uma brasileira, que são todas putas e só vieram arruinar famílias, ainda mais vindo do Brasil, país ingrato a quem deixámos tudo para eles transformarem aquilo numa favela gigante, ainda mais vindo de uma mulher, que só sabem bisbilhotar e dar à má-língua, ainda mais vindo de uma loira, essas burras que só sobem na vida na vertical…
Faz-me lembrar o futebol. Se a conversa for entre pessoas do mesmo clube pode-se malhar à vontade no treinador, jogadores e presidente, mas se for com um adversário, alto lá que o nosso clube é o maior.
Se as pessoas por causa disto se insultam e trazem ao de cima os sentimentos mais primários, nem quero imaginar a Europa fascista dos anos 30 que acabou em guerra… Por isso é que muitos ainda gritam, chamem-lhes K7, cd ou mp3, FASCISMO NUNCA MAIS! Nunca mesmo!
Entretanto a senhora já pediu desculpa e disse maravilhas sobre a nossa pátria. Faça-se agora uma petição a enaltecer este grande país que obrigou Maitê a retratar-se.
Fica aqui um vídeo em que os Gatos Fedorentos gozam com as novelas brasileiras, com a participação de... Maitê Proença! E esta hein?
4 Anos no Corredor da Morte - Inocente - Amanhã em Coimbra
quarta-feira, outubro 14, 2009A Aministia internacional trás a Portugal um inocente que passou 4 anos pelo corredor da morte. Vê aqui o vídeo.
"Joaquin José Martinez foi condenado à morte em 1997, nos Estados Unidos da América, onde vivia. Acusado do assassinato de um jovem casal, foi quatro anos depois inocentado pelo Supremo Tribunal dos EUA.
Joaquin Martinez tornou-se assim, desde 1973, no 21º prisioneiro, no Estado da Florida, e o 96º detido, nos Estados Unidos da América, a ser exonerado depois de ter estado no corredor da morte. Nos meses que se seguiram à sua libertação, Joaquin Martinez viajou pelas principais cidades espanholas, para conhecer e agradecer às pessoas que lutaram pela sua libertação.
Nos últimos anos, Joaquin Martinez, tem dedicado a sua vida à luta contra à pena de morte e ao apoio a prisioneiros que enfrentam esta sentença."
Gordon Brown e a Casota para Patos...
quarta-feira, outubro 14, 2009A tod@s @s Bloquistas - Militantes, Simpatizantes e Votantes - Começou o Debate: Que Futuro?
quarta-feira, outubro 14, 2009Texto de Daniel Oliveira:
"Defendi aqui o começo de uma séria reflexão no Bloco de Esquerda. Estamos longe de novos confrontos eleitorais em que o partido esteja envolvido e num momento em que o Bloco sai politicamente reforçado deste circulo eleitoral, apesar dos resultados das autárquicas que levantam muitas questões sobre a estratégia seguida pelo Bloco (eles são um preocupante retrato do trabalho do partido no terreno). Mas o Bloco tem pela frente um novo momento, com um governo minoritário e uma crise social e económica. Não pode adiar mais um debate que seja. Esse debate deve ser, apesar da sua natureza interna, virado para o exterior.
Dou aqui uma primeira contribuição. Apenas com dúvidas e perguntas. Propositadamente público: porque acho que é assim ele deve ser feito. O Bloco não é apenas dos seus dirigentes. Nem sequer é apenas dos seus militantes. É também dos seus apoiantes e simpatizantes. Eles devem participar na vida do partido e dar o seu contributo. Aqui ficam doze pontos. Podiam ser muitos mais.
1 – Como dar aos autarcas eleitos para as câmaras e juntas de freguesia um papel mais activo na resolução concreta dos problemas das pessoas? Um exemplo (sem tomar posição, por desconhecimento da situação concreta): em Almada, a CDU perdeu a maioria absoluta. O Bloco elegeu um vereador que garante essa maioria. O que fazer? Ou seja: deve ou não o Bloco repensar a sua estratégia em relação à assunção de responsabilidades executivas, começando pelo poder mais próximo das pessoas e com menor peso ideológico? Ou deverá o seu papel ser ainda e sobretudo o de oposição, “provedor do cidadão” e de denúncia?
2 – Como fazer valer a força dos 31 deputados do Bloco e da CDU no Parlamento? Conseguirão o PCP e o BE sentar-se a uma mesa e encontrar alguns temas em que, com o Partido Socialista, possam fazer maioria, reduzindo assim a força que o CDS/PP terá nesta legislatura? Ou não estão criadas as condições de confiança entre os dois partidos para que tal aconteça? Poderá esta estratégia pôr em causa a identidade do Bloco e até afastar muitos eleitores que se sentem mais próximos do Partido Socialista?
3 – Como continuar a relação estabelecida com sectores próximos de Manuel Alegre e assim fazer pontes com o eleitorado descontente do Partido Socialista? Será este o protagonista de uma recomposição da esquerda ou eles estão noutros lugares (ou pura e simplesmente não existem)? Sendo esta a estratégia correcta (haja ou não cisões no PS), em que moldes deve ser feito esse diálogo (quem diz alegristas, diz Renovação Comunista ou sectores dispersos que tradicionalmente se encontram entre o PS e o Bloco)? Ele deve limitar-se a acções pontuais conjuntas, a um diálogo mais profundo e programático, a uma estratégia comum para as presidenciais ou a soluções organizativas?
4 – Como preparar, com tempo e para efeitos mais do que propagandisticos, uma base programática menos frágil do que aquela que foi apresentada nas últimas legislativas? Como conseguir que mais quadros técnicos e especialistas acreditem no Bloco como uma força política séria com capacidade de fazer propostas execuíveis? Como abandonar, também a nível nacional, uma certa auto-suficiência a que o Bloco se parece ter entregado?
5 – Como inverter a imagem de que o Bloco é um bom partido de protesto e denúncia, mas com pouca capacidade de proposta e execução? A questão é esta: podendo ser um voto de protesto (o protesto faz parte do voto e da democracia), a questão é saber se se acumula com ele capital de queixa ou se com ele se querem mudar as coisas? Para isso, é preciso saber como fugir à sobrevalorização da estratégia mediática, que faz do Bloco refém das suas próprias qualidades retóricas, mas atrasa a construção de um projecto político mais sólido e menos dependente dos humores eleitorais? Poderá ser isso feito pelo alargamento da base militante? Pela abertura aos circulos de simpatia próximos do Bloco? Pela assunção de responsabilidades executivas? Pelas três coisas em simultâneo?
6 – Como fazer o alargamento da militância do Bloco de Esquerda para que esta corresponda mais à sua base social de apoio e aos seus eleitores e menos às suas origens políticas? Como, a nível local, envolver mais gente, evitando a auto-suficiência visível nas últimas autárquicas? E o que tem de ser repensado no tipo de militância tradicional para esse alargamento não ser apenas estatístico? Ou, pelo contrário, o alargamento da militância, num tempo em que o interesse pela política é reduzido, não é a resposta para a situação que vivemos?
7 – Como aprofundar a democracia interna do Bloco, que tem deixado aos militantes o papel de formiguinhas com pouca capacidade de influência nas decisões do partido? E como fazê-lo sem que isso signifique o fechamento do Bloco em si mesmo e nas suas pequenas questões internas? Como garantir que essa democracia interna não corresponde apenas a pequenas lutas e antes resulte num debate sobre as questões políticas fundamentais? Não basta decidir fazer o debate. O método usado para o fazer também é importante. Aberto ao exterior, com participações alargadas, ou mais interna com o objectivo de “arrumar a casa”?
8 – Como garantir a pluralidade interna do Bloco e, ao mesmo tempo, ir diminuindo o peso das correntes dentro do BE, dando a todos os militantes, incluindo aqueles que não são de nenhuma corrente (e que são a larga maioria do partido), os mesmos instrumentos de intervenção que aos restantes? Como garantir um partido de militantes e, já agora, de apoiantes e simpatizantes? E como conseguir que a participação de pessoas externas ao partido não diminua as garantias de democracia interna nas decisões, que exigem algum grau de filiação e de formalismo?
9 – Como preparar a renovação das lideranças do Bloco, dando a uma nova geração de dirigentes (independentemente das suas idades) um papel reforçado? Como contrariar a concentração de poder em poucas pessoas garantindo, em simultâneo, a coesão política do partido? Ou, pelo contrário, corre o Bloco o risco de, acelerando a sucessão dos seus líderes fundadores, perder espaço e qualidade de intervenção política e até coesão interna, garantida por relações de confiança estabelecidas nos últimos 10 anos? Está o Bloco preparado para entrar numa nova fase sem que a sua sobrevivência seja posta em risco?
10 – Como garantir que a clarificação política do Bloco, necessária e inadiável, não resulta em exclusões e redução da pluralidade do partido nos eleitos e no seu quadro dirigente? Como fazer um debate franco, aberto ao exterior e sem tabus sem que disso resultem fracturas internas irresolúveis e enfraquecimento da sua imagem externa? Como contrariar lógicas sectárias ou tribais e exclusões empobrecedoras da diversidade do Bloco (que tem sido um dos seus segredos para o sucesso) que podem resultar de um debate não controlado? Como evitar que os adversários políticos do Bloco aproveitem esse debate franco para o enfraquecer?
11 – Como mudar o trabalho do Bloco de Esquerda na juventude, que tem desaproveitado de forma incompreensível este imenso capital de crescimento? É possível um partido crescer de forma orgânica na juventude, que não tem qualquer interesse em intervir nas estruturas tradicionais partidárias, sem criar as “jotas” que tão bem tem evitado ou sem mudar de forma radical a sua forma de organização?
12 – Como encontrar um modelo de trabalho sindical e de relação com os movimentos sociais que consiga fazer passar da teoria à prática a ideia de que o Bloco, mais do que disputar influências com o PCP, tem uma alternativa no tipo de relações com a sociedade civil? Como garantir uma verdadeira abertura que não se limite a procurar momentos de convergência oportunos que não “infectam” o partido com as contradições dos movimentos sociais? Como contrariar a tentação de criar movimentos sociais que não sejam uma repetição de velhas correias de transmissão, apenas de cor diferente?
São estas as dúvidas, as inquietações e as perguntas que aqui deixo. Não são novas, mas tornaram-se cruciais. Não dou aqui respostas. Essas são para o debate. A fazer no Bloco e fora dele. Essa é a primeira mudança necessária: um partido virado para fora tem de ser, é verdade, um partido que fala dos problemas das pessoas. Mas tem de ser também um partido que deixa as pessoas (as que nele votam ou que com ele simpatizam) falar dos problemas do partido."
Lançados os dados, venham os palpites, aqui ou aqui!
E repito:
NEM A DEMOCRACIA SE ESGOTA NAS ELEIÇÕES, NEM A CIDADANIA SE ESGOTA NO VOTO!
PARTICIPA!
16 de Outubro - Dia Mundial Anti-Mcdonald's - vídeo
quarta-feira, outubro 14, 2009Mas também não é isso que me impedirá de lutar contra o império da fast-food que tomou conta dos shoppings sabendo nós que os shoppings tomaram conta do resto.
Por isso aqui fica o convite para os Lisboetas retirado do Pimenta Negra:
"Esta semana comemora-se mundialmente o dia Anti-Mcdonalds, um protesto contra a promoção de uma alimentação pouco saudável, a exploração de trabalhadores, a insustentabilidade ambiental, a exploração animal e a dominação das grandes empresas multinacionais das nossas vidas."
Cine'Eco - Festival de Cinema de Ambiente em Seia - Tão perto e Tão longe...
terça-feira, outubro 13, 2009Voltámos ao PREC? Quem são estes radicais extremistas, trotskistas, estalinistas, anarquistas?
terça-feira, outubro 13, 2009Na campanha eleitoral muito se urrou acerca das propostas extremistas do Bloco de Esquerda.
Hoje noticia-se no Público: "Peritos querem que o Estado cobre 20% sobre lucros na bolsa "
Mas ainda não ouvi ninguém no PS berrar sobre a fuga de capitais para o estrangeiro, no regresso ao PREC, na Albanização do Estado... Então onde ficou a cábula do "MEDO" que usaram despudoradamente durante toda a campanha? E Paulo Portas, o que tem a dizer sobre esta taxação do lucro ganho com tanto sangue suor e lágrimas?
O vibrador e as dívidas de Berardo
terça-feira, outubro 13, 2009Helena Roseta, as bicicletas e os bilhetes de Valentim Loureiro...
terça-feira, outubro 13, 2009Helena Roseta indignou-se. Não é que esta malvada gente tentou comparar a oferta de 200 bicicletas por parte de António Costa aos famosos electrodomésticos do Major Valentão e à recente distribuição de bilhetes para o concerto do Tony Carreira por parte do presidente da Câmara de Gondomar.
Helena Roseta indignou-se. Então não saberá esta gente que fica mais barato comprar 200 bicicletas por 5000€ do que alugá-las?
Helena Roseta indignou-se. "Ninguém ofereceu bicicletas a troco de votos, pelo que qualquer comparação com Valentim Loureiro, como vi escrito num jornal, é um uso abusivo da técnica da amálgama". Mais, "as bicicletas foram entregues aos voluntários que fizeram o percurso de uma hora para poderem continuar a participar em novas “bicicletadas” até ao fim da campanha". E do alto da indignação achamos esta pérola:
"Cada bicicleta a mais é um carro a menos na cidade – e esse é um objectivo essencial que não acaba no dia das eleições."
Helena Roseta indignou-se. E eu indignei-me com o facilitismo com que a independente e apartidária Helena Roseta usa as piores estratégias dos partidos para justificar o injustificável: a demagogia!
Porquê? Porque seguindo esta lógica de que quem tem uma bicicleta passará automaticamente a deixar o carro na garagem e que sendo assim "Cada bicicleta a mais é um carro a menos na cidade" chegamos à conclusão que a nova edilidade poderá eliminar o caótico trânsito em Lisboa com esta medida tão simples e pouco dispendiosa:
Oferecer uma bicicleta de 25€ a cada Lisboeta! Uau! Como é que ainda ninguém se tinha lembrado disso antes? "Cada bicicleta a mais é um carro a menos na cidade"...
Isto é a sério ou são os candidatos orgulhosamente independentes a usarem as piores tácticas dos partidos que tanto criticam para justificar o injustificável?
Vejam aqui o original
Jornalismo vs Jornalismo nos Prós e Contras - Portugal ficou órfão de jornais de referência...
terça-feira, outubro 13, 2009Ontem na RTP, cavaqueira animada entre os directores do Público, DN, Expresso e TSF :
Ficámos a saber que José Manuel Fernandes tem outro valor absoluto para além da "inegável evidência da existência de ADM no Iraque" que é a não revelação de conversas e intrigas de redacções jornalísticas. Mesmo essa informação impedisse o fim do mundo... Quanto à "fabricação" da notícia nem uma palavra.
Que Henrique Monteiro não confia em fontes políticas porque se movem por uma agenda, logo não publicou a notícia. Óbvia discriminação. Qual a fonte que não se move por um qualquer interesse? Depois disse que não queria influenciar a campanha. Disse, não. Gritou, todo o programa. Mas como aquilo não era um programa para aferir quem berra mais alto, pouco ou nada valeu. Porque de facto influenciou ao silenciar uma suspeita que abala as fundações quer do jornalismo quer das relações entre os 2 principais órgãos de soberania, influenciou ao publicar aquela encomenda sobre o PPR de Louçã que afinal não o era... sem sequer ouvir os visados. Lamentável. Depois ouvir Henrique Monteiro a berrar durante uma hora aos colegas de profissão como se fosse detentor de toda a ética e deontologia é no mínimo ridículo. E as desconsiderações que fez a Marcelino a propósito da sua passagem pelo jornalismo desportivo são de uma arrogância atroz para com um colega. E vindo de um director de jornal que de referência só tem o passado de luta contra o fascismo só agrava as coisas. Não tem moral para o fazer, ponto.
Marcelino, apoiado por Baldaia, lá se defendeu: a relevância do email e do seu conteúdo é por si só motivo para publicar conversas privadas, independentemente das fontes. Eu também sou dessa opinião. Se aquilo não é relevante, então o que será? As eleições já estavam influenciadas por JMF e as falsas escutas que alimentaram a "asfixia"... mas sobre isso JMF nada disse.
Para JMF resta a pergunta: a presidência suspeita de escutas e o melhor lugar para denunciar a coisa são os media? Não acha estranha esta actuação do Comandante das Forças Armadas? Fazer queixinhas a JMF em vez de agir? Então mas afinal quem é o titular do primeiro órgão de soberania? O Belmiro????? Por favor...
Muito ficou por discutir. Mas foi engraçado ver a aflição daqueles que queriam um jornalismo sem qualquer escrutínio, um poder livre de qualquer averiguação. O 4º poder nem sequer é democraticamente legitimado para se arrogar a esse direito, sobretudo quando as encomendas são infelizmente o prato do dia, as agendas ocultas uma realidade e a concentração hipoteca rapidamente qualquer réstia de independência. Os podres da comunicação social são para esmiuçar como qualquer outro podre, até porque a generalidade da população toma por verdade tudo o que sai da caixinha mágica ou das gordas dos jornais e não se dá conta das lutas entre agências, partidos e grupos pelo controlo da "verdade", qual pravda...
Ao jornalismo que se auto-intitula de referência não basta sê-lo, também é preciso parece-lo. E Portugal com este caso ficou órfão de jornais de referência, se é que já não o era...
Ao Presidente da República não basta um discurso que de tão esclarecedor serve a todos e não serve a ninguém.
De resto ficámos a saber o mesmo.
Folk contagiante dos Pé na Terra no ACERT - 17 de Outubro
terça-feira, outubro 13, 2009Passaram despercebidos em Viseu o Verão passado no Mercado 2 de Maio devido à total falta de divulgação por parte da CMV... Esta semana estarão de novo por cá, desta feita no ACERT!
"Com originais ou na reinterpretação da tradição portuguesa, Pé na Terra transmite uma energia folk contagiante.
A história do grupo foi sempre marcada por uma encruzilhada de estilos, advinda das diferentes experiências artísticas dos seus membros. Se em 2006, a formação composta por Tânia Pires, Rui Leal e Rui Pedro percorreu Portugal e Espanha em diversos palcos, bares e festivais, 2007 foi ano de mudanças.
Aos membros iniciais juntaram-se Adérito Pinto e Hélio Ribeiro que, chegados de meios musicais distintos como o rock e o metal, trouxeram na bagagem novas sonoridades, com um baixo eléctrico e uma guitarra electro-acústica."
Um bom remédio para quem ainda está frustrado com a vitória esmagadora de Ruas...
terça-feira, outubro 13, 2009Miguel Ginestal - Metáfora de uma derrota...
terça-feira, outubro 13, 2009Implacável! Vitória Esmagadora de Fernando Ruas!
terça-feira, outubro 13, 2009Fica a foto dos festejos no Rossio:
E o "pobo" lá segue contente...
Blogues
Marcadores
- ACERT (1)
- Activismo (1)
- Afonso Henriques (2)
- Ajuste Directo (3)
- Alberto João Jardim (3)
- Animais (2)
- ANMP (2)
- Anti-Capitaista (2)
- António Minhoto (6)
- AR (16)
- Arte (7)
- Assembleia Municipal (3)
- Ateísmo (4)
- Autárquicas2009 (57)
- Autoridade do trabalho (3)
- Bairro Municipal (8)
- BCP (2)
- Bloco de Esquerda (73)
- blogs (6)
- Capitalismo (10)
- Casamento Gay (4)
- Cavaco Silva (9)
- CDS (19)
- CDU (1)
- Cinema (12)
- CMV (32)
- Consumismo (2)
- Corrupção (5)
- Cultura (29)
- Declaração dos Direitos Universais do Homem (4)
- Desemprego (2)
- Desporto (6)
- Diário de Viseu (7)
- direita (4)
- Durão Barroso (2)
- Ecologia (5)
- Economia (7)
- Ensino (3)
- Estudantes (6)
- EUA (5)
- Expovis (3)
- Fachada (9)
- Feira de São Mateus (7)
- Feira Semanal (3)
- Fernando Ruas (65)
- Fontelo (3)
- Francisco Louçã (15)
- Funicular (6)
- Humor (27)
- Igreja (16)
- Imprensa Local (7)
- IPV (6)
- Isaltino (2)
- Jornal do Centro (6)
- José Afonso (3)
- José Junqueiro (3)
- José Sócrates (14)
- Justiça (6)
- Kumpania Algazarra (6)
- Legislativas (33)
- Liberdade Expressão (5)
- Madeira (2)
- Manuel Alegre (3)
- Manuela Ferreira Leite (13)
- Maria da Graça Pinto (3)
- Media (24)
- Miguel Ginestal (3)
- Monarquia (2)
- Mundo (3)
- Museu do Quartzo (2)
- Musica (16)
- Música (18)
- Notícias Viseu (1)
- Parque Aquilino Ribeiro (3)
- Parque Radical (2)
- Paulo Portas (13)
- PCP (7)
- PEV (1)
- PND (1)
- Pobreza (7)
- Política (131)
- Precários Inflevíveis (4)
- Proposta (5)
- PS (36)
- PSD (68)
- PSR (1)
- Publicidade (1)
- Punk (9)
- Religião (25)
- República (11)
- Rio Pavia (5)
- São Pedro do Sul (5)
- Saramago (3)
- Sociedade (35)
- Solidariedade (6)
- TGV (2)
- Tondela (2)
- UE (5)
- Video (25)
- Viseu (122)
- Viseu Esquerda (4)