Lendo a notícia do Diário de Viseu acerca dos motivos que levaram à paragem das obra no Parque Aquilino Ribeiro há mais de 2 meses fica a dúvida: Afinal a paragem foi forçada pela falta do visto do Tribunal de Contas ou pelo mau tempo?
Reparem nestas duas afirmações do também jurássico vice-presidente da CMV Américo Nunes na mesmíssima notícia:
"Estamos a aguardar o visto do Tribunal de Contas (TC) desde 10 de Dezembro do ano passado" e "O empreiteiro tem a obra suspensa, devido às fortes chuvadas que têm caído e que estão a dificultar o prosseguimento dos trabalhos"
Se houvesse autorização do TC não haveria obra porque é Inverno (o "mau tempo" nas palavras de Américo Nunes, isto quando todos os valores relativos à pluviosidade se encontram dentro da média!). Se tivéssemos um Inverno seco, seria devido aos burocratas de Lisboa que não despacham o processo. Mas sobre quando começam as obras afirma que "o município continua a aguardar pelo visto do Tribunal de Contas". Em que ficamos afinal?
E quando esperamos ver o mínimo de contraditório da jornalista sobre estas incongruências, aquilo que nos reserva o resto do artigo (que é só apenas metade do texto!) é pura propaganda sobre as virtudes do projecto (que acredito que tenha) na transformação daquele espaço, nas actividades que a Câmara Municipal por lá tem realizado, desde o euro ao mundial ou às manhãs desportivas, na aposta em Viana Barreto... Isto pela enésima vez e desde 31 de Maio 2005(!), em que a edição do Diário de Viseu (no Senhora da Beira) repetia IPSIS VERBIS(!) a mesma coisa!
Passados 5 anos, no Diário de Viseu um copy/paste chega!
Reparem nestas duas afirmações do também jurássico vice-presidente da CMV Américo Nunes na mesmíssima notícia:
"Estamos a aguardar o visto do Tribunal de Contas (TC) desde 10 de Dezembro do ano passado" e "O empreiteiro tem a obra suspensa, devido às fortes chuvadas que têm caído e que estão a dificultar o prosseguimento dos trabalhos"
Se houvesse autorização do TC não haveria obra porque é Inverno (o "mau tempo" nas palavras de Américo Nunes, isto quando todos os valores relativos à pluviosidade se encontram dentro da média!). Se tivéssemos um Inverno seco, seria devido aos burocratas de Lisboa que não despacham o processo. Mas sobre quando começam as obras afirma que "o município continua a aguardar pelo visto do Tribunal de Contas". Em que ficamos afinal?
E quando esperamos ver o mínimo de contraditório da jornalista sobre estas incongruências, aquilo que nos reserva o resto do artigo (que é só apenas metade do texto!) é pura propaganda sobre as virtudes do projecto (que acredito que tenha) na transformação daquele espaço, nas actividades que a Câmara Municipal por lá tem realizado, desde o euro ao mundial ou às manhãs desportivas, na aposta em Viana Barreto... Isto pela enésima vez e desde 31 de Maio 2005(!), em que a edição do Diário de Viseu (no Senhora da Beira) repetia IPSIS VERBIS(!) a mesma coisa!
Passados 5 anos, no Diário de Viseu um copy/paste chega!
19 de fevereiro de 2010 às 09:55
Apesar do nome é um homem, porque SM são nomes de família, a notícia procura desculpar a câmara municipal como é habitual
19 de fevereiro de 2010 às 14:58
obrigado AJ. Também já me informei melhor e o homem até tem sido crítico relativamente a algumas políticas da CMV. Só que a censura interna dos superiores, aqui e em Coimbra, não permitem que se publiquem determinadas notícias, isto é, desfavoráveis à CMV ou a empresas publicitadas. E sendo assim, uma pessoa vai-se habituando, ou porque precisa do emprego ou porque já nem se quer chatear. Até compreendo, mas não podia deixar passar em claro este servilismo ao poder.
Cps
19 de fevereiro de 2010 às 15:42
Lamento que as pessoas falem sem saber....
19 de fevereiro de 2010 às 16:34
Então porque é que não nos explica melhor? Eu de uma notícia parto sempre do princípio que o seu autor a escreveu livremente e subscreve aquilo que assina, excepto quando (e como já referi em cima) "a censura interna dos superiores, aqui e em Coimbra, não permitem que se publiquem determinadas notícias, isto é, desfavoráveis à CMV ou a empresas publicitadas. E sendo assim, uma pessoa vai-se habituando, ou porque precisa do emprego ou porque já nem se quer chatear. Até compreendo, mas não podia deixar passar em claro este servilismo ao poder."
Se é o caso lamento. Pelo jornalista, pelo jornalismo, pela liberdade de expressão, pela democracia.
Mas percebo perfeitamente. Acredite que percebo.
Eu, enquanto não tiver esse tipo de constrangimentos (e espero nunca vir a ter) ou sofrer de abuso de poder, continuarei a denunciar aquilo que no meu entender fere de morte um dos pilares fundamentais da democracia, a imprensa livre.
19 de fevereiro de 2010 às 20:04
A comunicação social queixa-se de censura mas são eles próprios que se censuram na maior parte das vezes. É o nosso país.
20 de fevereiro de 2010 às 00:07
Acho que não é tanto do jornalista mas sim do jornal e dos directores. E já há mts anos.
20 de fevereiro de 2010 às 10:27
Que remédio, precisam de comer...Muitas vezes na Imprensa Regional, demasiado dependente de publicidade das câmaras ou de empresários amigos dos políticos o caso é mais grave.
Os jornalistas precários, a recibo verde e mais novos fazem fretes, os mais velhos se quiserem manter o emprego...
PC
20 de fevereiro de 2010 às 14:01
Se calhar é tempo de voltar às velhas zines para descodificar o mainstream, há muito escravo do capital e do poder político.
Depois é fazê-las chegar a quem não tem acesso à net e está mais permeável à manipulação grosseira dos factos.
20 de fevereiro de 2010 às 15:41
Seia de MAtos penso que sofre de apneia de sono, por isso talvez tenha adormecido na hora de contradizer o vice-Américo...
21 de fevereiro de 2010 às 22:57
Tudo tem o seu tempo. Mais uns meses não fará diferença. Há anos que está assim, por isso é esperar.
E o jornal é privado. Escrve o que quer.
21 de fevereiro de 2010 às 23:29
Engraçado como todos estes inteligentes falam com "conhecimento de causa" mas nenhum tem conhecimento de coisa alguma.
De resto, só mesmo nestes sites de "esquerda" (?!) é que se desce tão baixo ao ponto de se referir um comentário como o anterior.
23 de fevereiro de 2010 às 11:48
pois, só nestes "sites"... porque os outros nós sabemos de quem são e porque se calam.
Aqui o limite é o bom senso, e se esse for ultrapassado, ao menos que se digam as coisas com humor, e aí, o comentário em causa até tem o seu.
E se não há conhecimento de causa, é porque as explicações do vise-presidente e do jornalista são insuficientes.
Explique-nos você então o que de facto se está a passar já que se julga "A" inteligência.
De resto, a democracia é uma chatice. O contraditório é enfadonho. A oposição um entrave ao progresso. Mas essa é a sua visão de democracia, não a de uma República CENTENÁRIA!
Passados 100 anos, ainda há quem se julgue de melhor casta...
23 de fevereiro de 2010 às 13:30
João Pedro, mais uns anos para o comboio também já agora, não?
O anónimo 23.29 não percebi: "todos estes inteligentes" - você está a colocar-se de fora do barco?´Pelo estilo, pensei que fosse o senhor o inteligente. Ou então, não passa de um boy diligente.
Rima, mas não é a mesma coisa.
Outra coisa, "desce-se baixo" em todos os sites onde exista liberdade de expressão, coisa que ainda é difícil entender em Porugal XXI. Experimente ler as versões onlione do Expresso, Público, I, ou se preferir, CM, 24 horas, etc
Estamos conversados? Ou acha ainda que é só nos sites de esquerda? Se acha, boa sorte, nem sempre a água mole em pedra dura...
cumprimentos
23 de fevereiro de 2010 às 23:53
Meninos, uma coisa é o contraditório. Outra é falta de respeito.
Crítica sim, sempre. Bota-abaixismo, como diria um tal de Primeiro-ministro, ou falta de respeito e frustração mascarada com "contraditório" e "democracia" é que não.
Já dizia alguém, a minha liberdade acaba onde começa a do outro. RESPEITO!!!
24 de fevereiro de 2010 às 16:59
RESPEITO escrito assim leva-nos para outros tempos de má memória...
Já quanto ao "respeito" isso é bastante relativo. Há quem se ajoelhe quando passa num altar, há quem não o faça e há quem o faça intermitentemente. Mas a falta de respeito está sempre na cabeça de quem vê. No tema das escutas, há quem se baseie no respeito pela lei para não as comentar, há quem se baseie na constituição/liberdade de expressão/dever de informação para as publicar...
O respeito é uma interpretação de cada um, por isso, subjectivo. Já o RESPEITO, é a sua interpretação, e isso vale pouco ou coisa nenhuma quando é feita de forma anónima.
Quanto ao "bota-abaixismo" não o vejo. Critica-se o facto do artigo omitir questões essenciais e fazer um copy/paste de um jornal com 5 ANOS, que escritos assim são muito tempo mas com pouca vergonha. Ao jornalismo pago exige-se mais. Pelo menos eu. E nem sequer pago, obviamente, para ler este tipo de "infortainement" camarária. Ou queria agora que aqui se re-escrevesse o artigo?
A frustração, essa só pode estar do lado a quem se amputam peças, a quem se restringe a liberdade de informar, a quem se pede subserviência em troca de um salário, a quem se pede a consciência a troco de nada.
Fica a curiosidade: que liberdade do outro foi aqui invadida afinal?
24 de fevereiro de 2010 às 20:19
Ia comentar algo acerca da falta de respeito, mas vejo que já respondeste bem.
Então @ senhor(a) que nos explique melhor a fronteira entre crítica e bota abaixo.
porque bora abaixo é esse comentário estéril.
24 de fevereiro de 2010 às 21:23
Ao Anónimo
23 de Fevereiro de 2010 23:53
é tudo mt bonito, escreves bem e tal, mas:
para além do bota-abaixismo, acrescentaste alguma coisa?
Ao João Pedro: e no dia em que o país for privado, em chegues ao hospital e te digam: não tem seguro, boa sorte?
por isso ´+e que os grandes gru+pos jamais poderiam controlar a comunicação social...
independência das redacções diz- t algo?
25 de fevereiro de 2010 às 00:47
"E como se não bastasse, continuam a mostrar o quão podre é a sua ignorância".
Subserviência? "infortainement"?
E porque não gastar um pouco do seu tempo a fazer um jornal, uma revista, uma rádio, etc. Com toda a certeza faria um "exemlo" de informação.
Um pormenor seria, com toda a certeza, o facto de nunca ver nada de bom. Só críticas, só frustrações, só sem-vergonhices na hora de faltar ao respeito a quem não se conhece.
Para mim o diálogo acabou. Mostrou não merecer mais conversa. Boa sorte!
tenho dito
25 de fevereiro de 2010 às 13:34
1º
Quando coloca aspas numa frase é porque está a citar alguém. Quem? A frase não foi publicada aqui nem em lado nenhum, logo suponho que seja sua, logo poderia evitar as aspas para se citar a si próprio
2º
Insiste nos argumentos que rebati: "críticas, só frustrações, só sem-vergonhices" - ou seja, não acrescenta nada de novo ao diálogo que pressupõe 2 interlocutores ou no mínimo algum feedback. Por isso o diálogo não acabou como você afirma, porque nem chegou a começar. Num diálogo exige-se mais.
3º
A crítica é a única coisa que o incomoda. O copy/paste num jornal pago é certamente coisa normal, tal como o "lambe-botismo" ...
4º
Não é tanto uma questão de tempo, mas antes uma questão de capital. E este blog já é um meio de veicular aquilo que alguns pensam, apesar de você não se ter dado ao trabalho de ler aquilo que nos move e aquilo a que se propõe...
5º
Numa coisa concordo consigo: na frustração. É uma frustração perder 5 minutos a responder a um comentário para depois verificar que a pessoa não o leu e se limitou, à falta de melhor argumento, a repetir o que já tinha dito.
6º
Se quer respeito, comece por respeitar aquilo que é mais básico na retórica e na argumentação. Vem para aqui de forma anónima apontar o dedo, acusar e sentenciar, depois ainda exige o respeito que não tem com os outros. O habitual.
7º
Atenção que um jornal não é aquele folheto do LIDL que recebe em casa. Convém esclarecer porque acho que não estamos a falar da mesma coisa.
8º
De resto, o menino pode voltar sempre, nem que seja para vir vomitar sempre que lhe apeteça já que este espaço lhe causa tanto asco...
28 de fevereiro de 2010 às 20:40
"sem-vergonhices" e "respeito", duas palavras que definem logo à partida ao que vem. Mas o silêncio perante as tropelias da imprensa local é ensurdecedor. E depois foge ao debate que nem uma virgem ofendida.
Ao estado que isto chegou.
2 de março de 2010 às 22:25
Anónimo 25 fevereiro 4 - 15 restantes ( Joao Pedro nao conta)
Perde o Anónimo, de 25 de fevereiro, por falta de argumentação e na realidade não deu uma única opinião sobre o assunto em questão.
Mas uma coisa concordo com o Anónimo,o Autor deste blog deveria estar a "gastar um pouco do seu tempo" a escrever para um jornal,eu compraria e lia da primeira à última página.
Mas como o Anónimo(dono da verdade e da inteligencia)já não vai ler isto não vou estar para aqui a escrever,sim porque apesar de não escrever tão bem como muita gente aqui, posso dar a minha opinião na mesma ( se fosse no blog do anónimo já não tinha a mesma sorte).
"meninos" Parabens !
Continuarei à espera de uma explicação destes jornais para este tipo de jornalismo, que não o é...
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