O ridículo acerca dos números do funicular salta à vista até de modo infantil. Basta perguntar a qualquer miúdo desta cidade. Não é o “Sabe mais do que uma criança de 10 anos?” mas não fica muito atrás. A resposta será invariavelmente semelhante a estas:
P: Já andaste no Funicular?
R: Já.
P: Com quem?
R: Olha, com os meus colegas e a minha professora!
A instrumentalização dos números é óbvia e insultuosa e sendo um dos mais antigos métodos de propaganda, e tendo os jornalistas estudado estes processos de manipulação para os evitar, é-me difícil compreender porque é que não sujeitam estes e outros números a um básico contraditório. Medo a quanto obrigas? Preguiça? Inabilidade? Subserviência? Já o disse e repito: afinal o que distingue este jornalismo dos moços de recados?
Se porventura acrescentarmos à soma das escolas o "efeito novidade" e outras instituições de uma maneira ou outra dependentes ou beneficiárias dos subsídios da Câmara Municipal de Viseu, teremos uma fatia não menosprezável do total de visitantes do Funicular. Quantas escolas, associações, clubes, lares ou grupos folclóricos já não terão sido encarneirados para contemplar a “obra de regime”?
O definhar do comércio tradicional e da densidade populacional no centro histórico é evidente e esta cosmética que sai cara aos bolsos dos europeus (porque é tão criticável um beneficiário do rendimento mínimo gastar o dinheiro em minis e tremoços, como um país pobre com uma divida colossal a gastar os subsídios para o desenvolvimento em brinquedos que apenas servem ao ego de alguns políticos e aos bolsos de alguns construtores) não resolve nada e adia sob a capa da fachada o verdadeiro desenvolvimento e reabilitação.
Se o sucesso dos carris é tanto, alarguem o percurso até Nelas ou Mangualde – de funicular ou de comboio turístico!
P: Já andaste no Funicular?
R: Já.
P: Com quem?
R: Olha, com os meus colegas e a minha professora!
A instrumentalização dos números é óbvia e insultuosa e sendo um dos mais antigos métodos de propaganda, e tendo os jornalistas estudado estes processos de manipulação para os evitar, é-me difícil compreender porque é que não sujeitam estes e outros números a um básico contraditório. Medo a quanto obrigas? Preguiça? Inabilidade? Subserviência? Já o disse e repito: afinal o que distingue este jornalismo dos moços de recados?
Se porventura acrescentarmos à soma das escolas o "efeito novidade" e outras instituições de uma maneira ou outra dependentes ou beneficiárias dos subsídios da Câmara Municipal de Viseu, teremos uma fatia não menosprezável do total de visitantes do Funicular. Quantas escolas, associações, clubes, lares ou grupos folclóricos já não terão sido encarneirados para contemplar a “obra de regime”?
O definhar do comércio tradicional e da densidade populacional no centro histórico é evidente e esta cosmética que sai cara aos bolsos dos europeus (porque é tão criticável um beneficiário do rendimento mínimo gastar o dinheiro em minis e tremoços, como um país pobre com uma divida colossal a gastar os subsídios para o desenvolvimento em brinquedos que apenas servem ao ego de alguns políticos e aos bolsos de alguns construtores) não resolve nada e adia sob a capa da fachada o verdadeiro desenvolvimento e reabilitação.
Se o sucesso dos carris é tanto, alarguem o percurso até Nelas ou Mangualde – de funicular ou de comboio turístico!
25 de janeiro de 2010 às 23:02
30.000,até acredito mas a maior parte foi consequência do efeito novidade e das excursões organizadas que por vezes incluiam como complemento a viagem no "comboio turístico".
Vi muitas vezes crianças de bibe e idosos satisfeitos, naturalmente!
Quanto às "notícias", sabe bem que: quem não for ao "beija-mão"...
Continue amigo
AJ
27 de janeiro de 2010 às 21:27
este fim de semana até estava disposto a andar. estacionei o carro junto à cava, dirigi-me ao dito, e surpresa: encerrado para obras!
talvez me apanhem daqui a outros 5 meses.
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