A défice externo ultrapassa os 100% do produto interno bruto (PIB). Entretanto, o governo de José Sócrates sacrifica-nos a todos em nome da dívida. Ontem, hoje e sempre.
Entretanto a ditadura angolana que se eterniza corruptamente no poder vai comprando através da filha do ditador e com os petrodollars partes significativas de empresas e bancos portugueses. É accionista da Zon e sócia da PT. É accionista do BPI e sócia do BES. É accionista da Galp e a Sonangol é parceira da EDP. Dizem que por lá existe mais liquidez.
Entretanto no jornal I, José Eduardo Agualusa afirma sem medo, à boca cheia e de forma escabrosa "apenas" isto:
"Não é (já) o medo de ir para a cadeia, é claro; ou o medo de ser assassinado na via pública durante um suposto assalto. Trata-se agora do medo de perder um bom negócio. Do medo de ofender um cliente importante.
Ver dirigentes políticos portugueses, de vários quadrantes ideológicos, a defenderem certas posições do regime angolano com a veemência de jovens aspirantes ao Comité Central do MPLA seria apenas ridículo, não fosse trágico."
Entretanto o governo português vai pedir a taxas de juro mirabolantes no mercado internacional 140.000.000€! já em 2010 para ajudar Angola a pagar o seu elevado défice externo ao abrigo de um acordo com o Brasil e FMI.
Se ainda fosse um pagamento pelos 500 anos de colonialismo ainda vá que não vá, agora para alimentar vícios e extravagâncias obscenas da elite corrupta que governa a ex-colónia é que não. Ajudar a pagar o défice externo a uma ditadura quando se pede todo o tipo de sacrifícios e contingências às pessoas em nome do nosso próprio défice é que não.
"...seria apenas ridículo, não fosse trágico."
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