Fatoumata Sidibé declara. Eu Subscrevo.
Fatoumata Sidibé declara que “a emancipação não é um luxo reservado às mulheres ocidentais, que a igualdade homens/mulheres não é negociável, ou ajustável, em função de pedidos, reivindicações culturais, religiosas, ou apresentadas como tais, oriundas de indivíduos, de comunidades, de grupos.” Eu subscrevo.
Fatoumata Sidibé declara que “o véu é o símbolo da instrumentalização das mulheres em nome da religião, de um projecto político totalitário que semeia o terror em certos países, da tentativa de sujeição, do colocar sob tutela as mulheres, da separação dos espaços femininos e masculinos, um embuste dos fundamentalistas muçulmanos para reafirmarem o seu domínio sobre o corpo das mulheres e as suas liberdades.” Eu subscrevo.
Fatoumata Sidibé declara que “se atinge o cúmulo da doutrinação quando a escrava interioriza as suas correntes como se fossem normais, quando ela não pode pensar de outra forma que não pelo prisma de uma sociedade que a convenceu desde a mais tenra infância através das tradições, das aulas de religião e dos sermões religiosos, que a sua natureza de mulher a predispõe a ocupar uma posição de inferioridade, de submissão. É esta mesma violência simbólica que empurra as mulheres a infligirem às suas filhas violências como os casamentos forçados, ou as mutilações sexuais genitais de que elas próprias foram vítimas.” Eu subscrevo.
Fatoumata Sidibé declara “que, na Europa, as ofensivas dos islamistas contra os direitos das mulheres reforçam aquelas dos partidos conservadores, da Igreja católica, dos lóbis religiosos muito poderosamente implantados nos novos Estados membros e que se esforçam por fazer recuar os direitos das mulheres no seio da União Europeia.” Eu subscrevo.
Fatoumata Sidibé declara “que o progresso das conquistas feministas no Ocidente rumo à emancipação não foi detido pelo medo de estigmatizar as Igrejas contrárias aos direitos e às liberdades das mulheres. Porque seria o Islão poupado a este movimento de contestação? O que é bom para uma religião não o será para outra?” Eu subscrevo.
Fatoumata Sidibé, deputada e “cidadã belga de cultura muçulmana, originária do Mali, um país muçulmano a 90% onde a religião influencia fortemente as leis, regulamentos e diferentes aspectos da vida quotidiana onde certos costumes e tradições retrógradas perpetuam as discriminações em relação às mulheres, onde mais de 80% das raparigas são vítimas de mutilações genitais, onde a poligamia é legal, onde os casamentos forçados são impostos às jovens, onde no que respeita ao direito de herança as mulheres são encaradas como seres inferiores, onde, desde a primeira infância, se ensina às raparigas que o seu destino é sofrerem, resignarem-se, submeterem-se, casarem-se, fazerem filhos e honrar a família.”
Para quem quiser ler a versão integral e não-integrista deste texto, visite o sítio da Associação República e Laicidade que fez o favor de o traduzir e publicar. Deixo-lhes aqui um enorme agradecimento.
O debate que começou em França e se discute hoje na Bélgica ainda está no início. A fronteira entre liberdade individual e a neutralidade do estado é ténue. O caminho trilhado pelas mulheres e que levou ao fim da sociedade patriarcal na Europa foi longo e qualquer marcha atrás será um sério revés. Hoje, ninguém pode andar nu na rua apesar de tal poder ser considerado a forma de estar mais natural para alguns. Nem todo nu, nem tod@s vestid@s, sobretudo quando no segundo caso o traje representa o avanço dos fascistas islâmicos na Europa e não apenas a expressão inocente da liberdade individual.
Fatoumata Sidibé declara que “ o medo de ser rotulado como racista tem amordaçado muitas consciências, que estamos prontos a aceitar o intolerável por medo de sermos acusados de intolerância. Que, à força de abandonos e de recuos, os nossos valores democráticos estão em declínio.” Eu subscrevo.
A religião entravou desde sempre o progresso humano, esteve sempre atrás do seu tempo, colocou sempre os seus próprios interesses acima dos do outro. A religião é a perpetuação da cegueira e da preguiçosa escravatura mental. E ao contrário da ciência, nem precisa provar nada, porque se escuda sempre na suposta evidência da fé. A religião é a negação do óbvio.
Hoje, 30 de Abril de 2010, argumentar com base em algo como a fé, é pregar com uma mão cheia de nada. Entretanto, o governo declara a tolerância de ponto para 13 de Maio. Parece que a solução para a crise, já não é terrena.
Fatoumata Sidibé declara que “a emancipação não é um luxo reservado às mulheres ocidentais, que a igualdade homens/mulheres não é negociável, ou ajustável, em função de pedidos, reivindicações culturais, religiosas, ou apresentadas como tais, oriundas de indivíduos, de comunidades, de grupos.” Eu subscrevo.
Fatoumata Sidibé declara que “o véu é o símbolo da instrumentalização das mulheres em nome da religião, de um projecto político totalitário que semeia o terror em certos países, da tentativa de sujeição, do colocar sob tutela as mulheres, da separação dos espaços femininos e masculinos, um embuste dos fundamentalistas muçulmanos para reafirmarem o seu domínio sobre o corpo das mulheres e as suas liberdades.” Eu subscrevo.
Fatoumata Sidibé declara que “se atinge o cúmulo da doutrinação quando a escrava interioriza as suas correntes como se fossem normais, quando ela não pode pensar de outra forma que não pelo prisma de uma sociedade que a convenceu desde a mais tenra infância através das tradições, das aulas de religião e dos sermões religiosos, que a sua natureza de mulher a predispõe a ocupar uma posição de inferioridade, de submissão. É esta mesma violência simbólica que empurra as mulheres a infligirem às suas filhas violências como os casamentos forçados, ou as mutilações sexuais genitais de que elas próprias foram vítimas.” Eu subscrevo.
Fatoumata Sidibé declara “que, na Europa, as ofensivas dos islamistas contra os direitos das mulheres reforçam aquelas dos partidos conservadores, da Igreja católica, dos lóbis religiosos muito poderosamente implantados nos novos Estados membros e que se esforçam por fazer recuar os direitos das mulheres no seio da União Europeia.” Eu subscrevo.
Fatoumata Sidibé declara “que o progresso das conquistas feministas no Ocidente rumo à emancipação não foi detido pelo medo de estigmatizar as Igrejas contrárias aos direitos e às liberdades das mulheres. Porque seria o Islão poupado a este movimento de contestação? O que é bom para uma religião não o será para outra?” Eu subscrevo.
Fatoumata Sidibé, deputada e “cidadã belga de cultura muçulmana, originária do Mali, um país muçulmano a 90% onde a religião influencia fortemente as leis, regulamentos e diferentes aspectos da vida quotidiana onde certos costumes e tradições retrógradas perpetuam as discriminações em relação às mulheres, onde mais de 80% das raparigas são vítimas de mutilações genitais, onde a poligamia é legal, onde os casamentos forçados são impostos às jovens, onde no que respeita ao direito de herança as mulheres são encaradas como seres inferiores, onde, desde a primeira infância, se ensina às raparigas que o seu destino é sofrerem, resignarem-se, submeterem-se, casarem-se, fazerem filhos e honrar a família.”
Para quem quiser ler a versão integral e não-integrista deste texto, visite o sítio da Associação República e Laicidade que fez o favor de o traduzir e publicar. Deixo-lhes aqui um enorme agradecimento.
O debate que começou em França e se discute hoje na Bélgica ainda está no início. A fronteira entre liberdade individual e a neutralidade do estado é ténue. O caminho trilhado pelas mulheres e que levou ao fim da sociedade patriarcal na Europa foi longo e qualquer marcha atrás será um sério revés. Hoje, ninguém pode andar nu na rua apesar de tal poder ser considerado a forma de estar mais natural para alguns. Nem todo nu, nem tod@s vestid@s, sobretudo quando no segundo caso o traje representa o avanço dos fascistas islâmicos na Europa e não apenas a expressão inocente da liberdade individual.
Fatoumata Sidibé declara que “ o medo de ser rotulado como racista tem amordaçado muitas consciências, que estamos prontos a aceitar o intolerável por medo de sermos acusados de intolerância. Que, à força de abandonos e de recuos, os nossos valores democráticos estão em declínio.” Eu subscrevo.
A religião entravou desde sempre o progresso humano, esteve sempre atrás do seu tempo, colocou sempre os seus próprios interesses acima dos do outro. A religião é a perpetuação da cegueira e da preguiçosa escravatura mental. E ao contrário da ciência, nem precisa provar nada, porque se escuda sempre na suposta evidência da fé. A religião é a negação do óbvio.
Hoje, 30 de Abril de 2010, argumentar com base em algo como a fé, é pregar com uma mão cheia de nada. Entretanto, o governo declara a tolerância de ponto para 13 de Maio. Parece que a solução para a crise, já não é terrena.
1 de maio de 2010 às 17:49
Nem extremistas muçulmanos nem extremistas cristãos de leste. A UE terá que combater esta praga que quer disseminar ignorância e medo.
1 de maio de 2010 às 21:06
Eu também subscrevo. Gostei particularmente disto:
"o medo de ser rotulado como racista tem amordaçado muitas consciências, que estamos prontos a aceitar o intolerável por medo de sermos acusados de intolerância. Que, à força de abandonos e de recuos, os nossos valores democráticos estão em declínio.”
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