Com a aproximação das comemorações dos 100 anos da República é certo que os monárquicos tentarão diabolizar regime. Já o fizeram há um século e Fernando rosas explica-o bem na introdução do livro «História da Primeira República Portuguesa»:
«O centenário do regicídio, em 2008, deu lugar ao reaparecimento e à reafirmação de uma corrente a meio caminho entre a história e a política, de forte cunho ideológico monárquico-conservador, por vezes enfaticamente promovida em alguns media, que, na realidade, constitui uma reedição quase ipsis verbis do discurso propagandístico do Estado Novo sobre a Primeira República.
A Primeira República é aí apresentada, melhor dizendo, é aí demonizada, como nos tempos áureos do Secretariado de Propaganda Nacional e dos plumitivos integralistas convertidos ao salazarismo, como uma realidade simultaneamente a-histórica e anti-histórica."
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Para quem faz a apologia do sangue azul fica aqui a muitas vezes esquecida Declaração Universal dos direitos do Homem, na qual destaco o 1º Artigo:
"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos."
Fica aqui uma homenagem a Manuel Buíça e Alfredo Costa pela coragem e sacrifício em prol da democracia, liberdade, igualdade, fraternidade e laicidade!
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