Desde o início da década de 90, altura em que entrei para a Alves Martins, que ouço anúncios acerca da construção de um “Skate Park” moderno que satisfizesse as necessidades dos jovens que preferem desportos mais alternativos e que fomentassem a prática de desporto naqueles que não pretendem ser nenhum Ronaldo ou outra estrela da bola.
Entretanto construíram-se dezenas de polidesportivos e campos de futebol sem que se concretizassem as antigas promessas, e até o nome parece despropositado passados quase 20 anos, já que agora se costumam denominar “parques radicais” por englobarem diversas modalidades como o skate, bicicletas, escalada, rappel, slide...
Os anúncios da obra são renovados de 4 em 4 anos em período eleitoral, e o espaço está pensado para o Fontelo há muito. Mas nem sempre o “penso, logo existo” é um facto, e como tal a gaveta na qual se encontra arrumado o projecto encontra-se fechada e provavelmente ninguém sabe da chave, e os jovens têm que se remediar com as rampas mais ou menos toscas e deterioradas (mas construídas com o suor de muitos praticantes) que se encontram no parque da cidade.
Fica a sugestão e se quiserem um excelente exemplo no que toca a escalada, BTT, slide e rappel olhem para o vizinho Bioparque do Pisão, porque a Ecopista, por muitas utilizações que lhe queiram atribuir, como a da escalada, não preenche os requisitos mínimos para estas actividades.