"Foi uma renúncia em tempo recorde. João de Deus Pinheiro, cabeça-de-lista do PSD por Braga, foi deputado pouco mais de meia hora."
Se as atitudes das ex-candidatas autárquicas e agora outra vez eurodeputadas socialistas não surpreendem porque já eram conhecidas as suas posições (tão conhecidas que os eleitores as recambiaram para Bruxelas...), esta do João de Deus Pinheiro apanhou o país de surpresa. Ou não. Também não estava a ver o barão, ex-ministro e ex-eurodeputado a ir para um cantinho do parlamento, cabisbaixo na oposição... Se tivessem ganho, não haveria decerto razões pessoais que chegassem para que o senhor não pusesse os interesses do país diante dos interesses familiares. A bem da nação.
Sendo agora apenas um entre muitos, certamente haverá por aí um lugar apetecível numa qualquer empresa. E não é preciso muito. Nem curriculum, nem mérito, nem competência. Jorge Coelho é administrador da Mota-Engil. Basta o título de "ex-ministro". O tempo ditará o resto, isto é, o PSD será certamente poder daqui a uns anos, negociatas e ajustes directos também e a contratação logo se justificará.
Certo é que os Ratos são sempre os primeiros a abandonar o Navio...
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