Consta-se na RTP que Fernando Ruas está farto das reavaliações do governo “socialista” a propósito da construção da auto-estrada do centro, mesmo quando o chumbo vem do Tribunal de Contas (TC) a que obviamente Sócrates é alheio, mesmo quando o troço principal entre Viseu-Coimbra não está em causa.
Entretanto as obras no Parque Aquilino Ribeiro estão paradas há meses, chumbado que foi o projecto pelo mesmo TC por ter sido escolhida a proposta mais cara das apresentadas no concurso. Américo Nunes, qual ministro da propaganda, apressou-se logo a culpar o tempo. Parece que chover no Inverno é um imprevisto... E excepto no Diário de Viseu, obviamente que aquele barro não colou na parede de ninguém. Até porque hoje sabemos que o parque está encerrado apenas por incúria de quem colocou o carro à frente dos bois. Mas também é óbvio que neste caso não se tratam de reavaliações, apenas entraves de Lisboa ao progresso da província.
Reavaliadas têm sido obras como o Parque Radical, prometido há mais de 20 anos para o parque, para o Fontelo e para lado nenhum. Reavaliado foi o novo recinto da feira semanal na radial de Santiago que nunca o chegou a ser. Fernando Ruas reavaliou o projecto e decidiu transformá-lo num parque de recreio. Bastou mudar os letreiros e voilá, habemos Parque. Reavaliada anda a ser há meses a inauguração do Museu do Quartzo. Reavaliada está a ser a anunciada praia fluvial. Afinal é preciso estudar melhor a coisa e os camiões de areia são para construir campos de futebol de praia. Não é Fluvial, mas mete areia e praia em campo...
Mas não só de reavaliações falou o presidente. No IP3 não há ponte que não tenha de ser revista. E tem toda a razão. Eu só me pergunto: como é que se constrói uma estrada (em cimento!?) para acautelar “o volume de tráfego impressionante” entre Viseu e Coimbra que tem uma vida útil de apenas 15 anos? Aliás, mal foi acabado, o IP3 deu logo sinais de ter sido projectado por um governo de vistas curtas. Isto à semelhança do IP5, IP4... Ou seja, a herança cavaquista foi esta: vias rápidas que não duram 10 anos, pontes que necessitam de intervenção urgente passada uma década. Tudo o que foi construído é para demolir, não serve. Marquês de Pombal pensou Lisboa para 200 anos, Cavaco Silva nem para 20 pensou o país.
Tivesse o primeiro-ministro laranja de então reavaliado melhor os caminhos de cabra que se propôs construir aqui para os serranos, não teríamos hoje esse problema. Mas também não duplicaríamos os lucros dos construtores nem reavaliaríamos os seus lucros.
Entretanto as obras no Parque Aquilino Ribeiro estão paradas há meses, chumbado que foi o projecto pelo mesmo TC por ter sido escolhida a proposta mais cara das apresentadas no concurso. Américo Nunes, qual ministro da propaganda, apressou-se logo a culpar o tempo. Parece que chover no Inverno é um imprevisto... E excepto no Diário de Viseu, obviamente que aquele barro não colou na parede de ninguém. Até porque hoje sabemos que o parque está encerrado apenas por incúria de quem colocou o carro à frente dos bois. Mas também é óbvio que neste caso não se tratam de reavaliações, apenas entraves de Lisboa ao progresso da província.
Reavaliadas têm sido obras como o Parque Radical, prometido há mais de 20 anos para o parque, para o Fontelo e para lado nenhum. Reavaliado foi o novo recinto da feira semanal na radial de Santiago que nunca o chegou a ser. Fernando Ruas reavaliou o projecto e decidiu transformá-lo num parque de recreio. Bastou mudar os letreiros e voilá, habemos Parque. Reavaliada anda a ser há meses a inauguração do Museu do Quartzo. Reavaliada está a ser a anunciada praia fluvial. Afinal é preciso estudar melhor a coisa e os camiões de areia são para construir campos de futebol de praia. Não é Fluvial, mas mete areia e praia em campo...
Mas não só de reavaliações falou o presidente. No IP3 não há ponte que não tenha de ser revista. E tem toda a razão. Eu só me pergunto: como é que se constrói uma estrada (em cimento!?) para acautelar “o volume de tráfego impressionante” entre Viseu e Coimbra que tem uma vida útil de apenas 15 anos? Aliás, mal foi acabado, o IP3 deu logo sinais de ter sido projectado por um governo de vistas curtas. Isto à semelhança do IP5, IP4... Ou seja, a herança cavaquista foi esta: vias rápidas que não duram 10 anos, pontes que necessitam de intervenção urgente passada uma década. Tudo o que foi construído é para demolir, não serve. Marquês de Pombal pensou Lisboa para 200 anos, Cavaco Silva nem para 20 pensou o país.
Tivesse o primeiro-ministro laranja de então reavaliado melhor os caminhos de cabra que se propôs construir aqui para os serranos, não teríamos hoje esse problema. Mas também não duplicaríamos os lucros dos construtores nem reavaliaríamos os seus lucros.
8 de maio de 2010 às 14:07
Não é hora de reavaliar a presidência da câmara?
8 de maio de 2010 às 14:43
Complicado caro.
Quando numa democracia contam mais os cheques, benesses ou simples esferográficas do que as ideias, não há quase nada a fazer, a não ser talvez distribuir ainda mais esferográficas, t-shirts e chouriços.
Para ser soberano, o povo precisa é de educação contra a manipulação.
Ainda estamos longe. Cada vez mais longe penso eu de que...
abrç
8 de maio de 2010 às 20:22
E esqueceste aquilo que já muitas vezes lembraste: o bairro municipal que continua igual, a mesma miséria, o mesmo ostracismo.
Que reavalie aquele projecto obsceno também.
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