Num dia em que leio a notícia ressequida de mais uma deriva autoritária de Chavez ao ameaçar multar televisões que transmitam o Family Guy, imagine-se, deparo-me com esta misteriosa coincidência: segundo o DN, os jornalistas do noticiário de fim de semana da Rádio no Ar são "despedidos" após darem voz à oposição numa reportagem sobre a inauguração do funicular. em que o presidente apelidou a no Ar de "rádio do costume". A decisão do Grupo Lena (vejam o link, porque os negócios vão desde o imobiliário à construção, passando pelos media), colocou fim a "15 anos de serviço noticioso ininterrupto da Rádio No ar". Outra coincidência é esta reportagem de 13 de Setembro que reportou a acção do Bloco de Esquerda a desmascar a política de fachada de Fernando Ruas no Bairro Municipal e noticiada pelos mesmos jornalistas:
O DN afirma que "ao fim de 15 anos de serviço noticioso ininterrupto, a Rádio No ar, de Viseu e adquirida pelo grupo Sojormédia, deixou de emitir ao fim-de-semana " e que a" decisão de anular a informação de fim-de-semana surge pouco depois de acusações públicas do presidente da Câmara Municipal de Viseu à Rádio No Ar que apelidou de "rádio do costume". As críticas de Fernando Ruas foram feitas a propósito do tratamento dado ao funicular. A obra, que derrapou, é da responsabilidade do Grupo Lena - que detém a Sojormédia, e foi criticada pela oposição de Ruas durante os noticiários da rádio. "
A imprensa local vive muitas vezes refém da publicidade institucional e demais publicidade paga, ponto. Ao dizer isto quero apenas afirmar a convicção de que quem tem um negócio, neste caso um media regional, quer obviamente retirar do mesmo lucro. Isto resulta num balanço frágil entre sobrevivência e ética ou deontologia. Dilemas que cada um resolve na sua consciência.
Agora quando o dono do negócio é parte interessada (isso acontece também com a Sonae, irmãos oliveira...) isso deixa sérias dúvidas acerca do quarto poder que se está progressivamente a transformar em mero lacaio do interesse particular de quem o detém e respectiva agenda ocultas. O caso da guerra Público-DN é só a ponta do iceberg e é paradigmática da degradação de um poder que nem sequer é escrutinado mas que se arroga sob a capa de uma verdade que muitas vezes não passa de manipulação. Nos meios mais pequenos isso é asfixiante. E isto prova-o.
O DN afirma que "ao fim de 15 anos de serviço noticioso ininterrupto, a Rádio No ar, de Viseu e adquirida pelo grupo Sojormédia, deixou de emitir ao fim-de-semana " e que a" decisão de anular a informação de fim-de-semana surge pouco depois de acusações públicas do presidente da Câmara Municipal de Viseu à Rádio No Ar que apelidou de "rádio do costume". As críticas de Fernando Ruas foram feitas a propósito do tratamento dado ao funicular. A obra, que derrapou, é da responsabilidade do Grupo Lena - que detém a Sojormédia, e foi criticada pela oposição de Ruas durante os noticiários da rádio. "
A imprensa local vive muitas vezes refém da publicidade institucional e demais publicidade paga, ponto. Ao dizer isto quero apenas afirmar a convicção de que quem tem um negócio, neste caso um media regional, quer obviamente retirar do mesmo lucro. Isto resulta num balanço frágil entre sobrevivência e ética ou deontologia. Dilemas que cada um resolve na sua consciência.
Agora quando o dono do negócio é parte interessada (isso acontece também com a Sonae, irmãos oliveira...) isso deixa sérias dúvidas acerca do quarto poder que se está progressivamente a transformar em mero lacaio do interesse particular de quem o detém e respectiva agenda ocultas. O caso da guerra Público-DN é só a ponta do iceberg e é paradigmática da degradação de um poder que nem sequer é escrutinado mas que se arroga sob a capa de uma verdade que muitas vezes não passa de manipulação. Nos meios mais pequenos isso é asfixiante. E isto prova-o.
30 de setembro de 2009 às 22:41
Não é escrutinado? è a maior verborreia ignorante que ouvi até hoje. www.ccpj.pt www.erc.pt e claro está os sacrossantos tribunais
1 de outubro de 2009 às 13:10
pois, pois viseu somos todos nós. Até porque não existe caso mm guedes, escutas e guerras entre dn e público, agenas ocultas no expresso... até porque a imprensa local é um bastião de liberdade...
pois, pois... até pode viver com a alice no país das maravilhas mas a realidade é bem mais cruel caro...
tribunal? olhe, coincidência é o caso das pedradas ter surgido na praça pública não pelos jornais locais mas sim pela Rádio no AR... coincidências...
Já que fala em ERC, até irei expor o caso.
Porque democracia À PSD só na madeira... enfim.
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