No Jornal Avante:
"Toda a imprensa ocidental dominante faz coro em qualificar a queda do muro, e portanto a derrota do socialismo, como a «libertação» do povo da RDA e sinónimo de avanço civilizacional.
Porém, a realidade das últimas duas décadas, não só na Alemanha de Leste, mas também na generalidade dos antigos países socialista do Centro e Leste Europeu, já para não falar da URSS, não testemunha qualquer progresso, por mínimo que seja, para o povo, mas antes um tremendo retrocesso económico e social que reduziu à miséria amplas camadas da população, condenou a juventude ao desemprego, privando a grande maioria de uma perspectiva optimista de futuro."
"Toda a imprensa ocidental dominante faz coro em qualificar a queda do muro, e portanto a derrota do socialismo, como a «libertação» do povo da RDA e sinónimo de avanço civilizacional.
Porém, a realidade das últimas duas décadas, não só na Alemanha de Leste, mas também na generalidade dos antigos países socialista do Centro e Leste Europeu, já para não falar da URSS, não testemunha qualquer progresso, por mínimo que seja, para o povo, mas antes um tremendo retrocesso económico e social que reduziu à miséria amplas camadas da população, condenou a juventude ao desemprego, privando a grande maioria de uma perspectiva optimista de futuro."
Já o facto de hoje ser o povo a escolher democraticamente os seus líderes, nem uma palavra...
Se calhar, com Estaline estavam melhores.
Aos 16 anos filiei-me na JCP por não existir em Viseu nenhuma secção do PSR no qual me revia. Queria contribuir activamente e aqui esta era a organização que se afigurava a melhor escolha, ou a menos má.
Enganei-me redondamente e saí logo passado um ano. O que mais me "chocou" foi o facto de não haver nenhuma palavra de recriminação pelos crimes soviéticos, coveiros do marxismo. Nem da direcção, nem da generalidade dos militantes. Passados 10 anos, vejo que ainda não deitaram ao lixo os bustos de Estaline.
Infelizmente! Porque se desculpa tudo aos fascistas totalitários que de 1917 a 1989 governaram a leste e não se desculpa nada, a mais ninguém.
O fascismo, a ditadura, a censura, os campos de concentração, o totalitarismo, o imperialismo, os massacres... são crimes contra a humanidade. Seja nos EUA, seja na URSS, seja onde for.
Afirmar a URSS como exemplo seja do que for, é deitar ao lixo qualquer outro argumento válido. Porque até os têm.
Se calhar, com Estaline estavam melhores.
Aos 16 anos filiei-me na JCP por não existir em Viseu nenhuma secção do PSR no qual me revia. Queria contribuir activamente e aqui esta era a organização que se afigurava a melhor escolha, ou a menos má.
Enganei-me redondamente e saí logo passado um ano. O que mais me "chocou" foi o facto de não haver nenhuma palavra de recriminação pelos crimes soviéticos, coveiros do marxismo. Nem da direcção, nem da generalidade dos militantes. Passados 10 anos, vejo que ainda não deitaram ao lixo os bustos de Estaline.
Infelizmente! Porque se desculpa tudo aos fascistas totalitários que de 1917 a 1989 governaram a leste e não se desculpa nada, a mais ninguém.
O fascismo, a ditadura, a censura, os campos de concentração, o totalitarismo, o imperialismo, os massacres... são crimes contra a humanidade. Seja nos EUA, seja na URSS, seja onde for.
Afirmar a URSS como exemplo seja do que for, é deitar ao lixo qualquer outro argumento válido. Porque até os têm.
30 de maio de 2010 às 14:21
A URSS foi um regime fascista totalitário?
Parece que estou a ouvir o Belmiro de Azevedo.
30 de maio de 2010 às 19:57
Não, foi o céu na Terra... daí a sua falência total enquanto modelo, daí os cadáveres empilhados em nome de um ideal dito de esquerda, daí a ditadura que eliminava, qual inquisição, todos aqueles que discordavam da vírgula.
A URSS fez mais pelo capitalismo do que qualquer partido de direita. E enquanto a esquerda viver aprisionada com fantasmas tão negros, não chegará, como se tem visto, a lado nenhum.
Pouco ou nada distinguem Hitler de Estaline. Dois maníacos assassinos a quem a história jamais perdoará. Não pelo pacto germano-soviético que o pai dos povos ousou assinar, mas pela brutalidade dos regimes que puseram ao serviço da demência de cada um.
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