O Bairro de Paradinha é o exemplo acabado de tudo o que não deve ser um bairro social. Isolado da restante população, com apenas um acesso e sem nenhuma garantia de segurança por parte das autoridades, o Bairro é actualmente uma ilha na qual a polícia poucas ou nenhumas vezes se atreve a entrar, e quando o faz, fá-lo apenas com um reforço substancial de efectivos... O projecto da Câmara Municipal de Viseu aliás só poderia resultar nisso mesmo.
O problema é que existe por lá muito boa gente cujo único pecado é o facto de ser pobre e não ter alternativa, sujeitando-se assim aos humores de quem se julga assim rei...
Por isso notícias como esta do Diário de Viseu não são de surpreender ninguém (só surpreendem por não serem mais frequentes: "Testemunha ia comprar heroína e cocaína ao Bairro de Paradinha"
Mas a CMV não aprende nada e prepara-se para fazer o mesmo ao Bairro Municipal, desagregando a estrutura social há décadas ali criada, a boa-vizinhança, o bem estar proporcionado pelas moradias uni-familiares de famílias trabalhadoras, cedendo à especulação imobiliária os terrenos cedidos originalmente para habitação social pois não conhece outro motor de desenvolvimento que não seja mais betão.
MAs uma coisa é certa. Entregar o cheque do RSI e deixar as pessoas sem acompanhamento dos técnicos, sem que hajam tentativas reais de inserção não é suficiente e chega por vezes a ter um efeito pernicioso, contrário à bondade pretendida com a medida.
"Abusus Non Tollit Usum", isto é, não é por haver prevaricadores ou alguns casos de fraude que se deveria acabar com o Rendimento Social de Inserção como urrou demagogicamente Paulo Portas durante toda a campanha eleitoral. Quem é que no seu perfeito juízo defende que por haver quem circule a 150 km\h se deverão acabar com as auto-estradas? Se se obrigam os desempregados a frequentar cursos de formação porque não fazer o mesmo com os beneficiários desocupados de modo a associar o rendimento ao esforço, nem que seja mínimo? Porque até agora, a única medida positiva associada é a obrigatoriedade de frequência escolar por parte dos filhos dos beneficiários, o que é manifestamente pouco para integrar as comunidades inteiras de subsídio-dependentes que se estão a gerar, correndo-se o risco (se é que já não aconteceu) de a sociedade encarar a medida apenas como um apoio à preguiça. E é preciso afirmá-lo, sem dogmas, de esquerda ou direita, e sem demagogias baratas de quem vê no ódio racista um nicho de mercado eleitoral...
O problema é que existe por lá muito boa gente cujo único pecado é o facto de ser pobre e não ter alternativa, sujeitando-se assim aos humores de quem se julga assim rei...
Por isso notícias como esta do Diário de Viseu não são de surpreender ninguém (só surpreendem por não serem mais frequentes: "Testemunha ia comprar heroína e cocaína ao Bairro de Paradinha"
Mas a CMV não aprende nada e prepara-se para fazer o mesmo ao Bairro Municipal, desagregando a estrutura social há décadas ali criada, a boa-vizinhança, o bem estar proporcionado pelas moradias uni-familiares de famílias trabalhadoras, cedendo à especulação imobiliária os terrenos cedidos originalmente para habitação social pois não conhece outro motor de desenvolvimento que não seja mais betão.
MAs uma coisa é certa. Entregar o cheque do RSI e deixar as pessoas sem acompanhamento dos técnicos, sem que hajam tentativas reais de inserção não é suficiente e chega por vezes a ter um efeito pernicioso, contrário à bondade pretendida com a medida.
"Abusus Non Tollit Usum", isto é, não é por haver prevaricadores ou alguns casos de fraude que se deveria acabar com o Rendimento Social de Inserção como urrou demagogicamente Paulo Portas durante toda a campanha eleitoral. Quem é que no seu perfeito juízo defende que por haver quem circule a 150 km\h se deverão acabar com as auto-estradas? Se se obrigam os desempregados a frequentar cursos de formação porque não fazer o mesmo com os beneficiários desocupados de modo a associar o rendimento ao esforço, nem que seja mínimo? Porque até agora, a única medida positiva associada é a obrigatoriedade de frequência escolar por parte dos filhos dos beneficiários, o que é manifestamente pouco para integrar as comunidades inteiras de subsídio-dependentes que se estão a gerar, correndo-se o risco (se é que já não aconteceu) de a sociedade encarar a medida apenas como um apoio à preguiça. E é preciso afirmá-lo, sem dogmas, de esquerda ou direita, e sem demagogias baratas de quem vê no ódio racista um nicho de mercado eleitoral...
4 de novembro de 2009 às 16:01
os chineses roubaram o negócio do "barato sai caro" aos ciganos, agora só lhes resta vender droga e viver do rendimento minímo.
bem que podiam, como diria o outro, ir mas é trabalhar
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